O projeto artístico DNA afetivo kame e kanhru, prática artística colaborativa em uma comunidade indígena kaingang, é a referência para pensarmos em modos de fazer colaborativos em arte. Assim, o objetivo desse artigo é investigar como essas práticas se constituem. Para isso, baseia-se em discursos de artistas e críticos de arte contemporâneos engajados em práticas artísticas de cunho político e social, tais como Helguera (2011) Kester (2011) e Lacy (1995). Desse modo, busca-se responder as questões: qual é o lugar do artista e sua atuação? Como conceber o tempo dessas práticas e quem é o seu público? Como falar de uma autoria colaborativa e de que forma se apreendem essas práticas a partir do sistema de arte? Como resultado de tais indagações, apresentam-se possibilidades metodológicas no campo da arte colaborativa.
Resumo: o objetivo deste artigo é averiguar a relevância dos cadernos de desenho, na minha prática artística, e compreender de que modo eles podem ser a origem de novas produções pictóricas. A metodologia, de ordem qualitativa, do tipo descritiva e exploratória, possui por principal ação a comparação entre alguns esboços, presentes em certos cadernos de desenho, e três pinturas em aquarela, realizadas a partir desses desenhos preliminares. Para uma maior aproximação com essa temática, evidencia-se, sobretudo, o conceito de hupomnêmata, abordado por Foucault (2004; 2011), e investiga-se certos aspectos formais presentes nos cadernos e nas pinturas. Além disso, são estabelecidos paralelos com a criação literária a partir de Silva (2010) e Gréssilon (2007). É explorada a hipótese de que os cadernos de desenho são valiosos no meu processo criativo, na medida em que tratam-se de suportes que congregam ideias e projetos a serem desenvolvidos futuramente.Palavras-chave: caderno de desenho; hupomnêmata; desenho; pintura.
O presente artigo traz reflexões sobre aquilo que comumente conhecemos como desenho estereotipado, seja gráfica ou culturalmente. Busca-se refletir sobre a construção desse desenho, seus aspectos cognitivos e seu ensino e aprendizado em sala de aula, abordando tanto seus pontos positivos quanto negativos. Para isso, autores como Luquet (1969) e Duarte (2011) contribuem no tocante à construção cognitiva do desenho. Por sua vez, Vianna (1995) nos auxilia a investigar esse tema no contexto do Ensino da Arte. Além disso, buscou-se exemplificar algumas questões com a apresentação e análise de desenhos realizados pelos autores quando crianças.
Este artigo investiga alguns aspectos formais e conceituais de um caderno de viagem, desenvolvido por mim entre os anos de 2013 e 2014. A metodologia, de ordem qualitativa e exploratória, baseia-se na análise de alguns dos desenhos nele presentes. Tais análises são amparadas por contribuições advindas do campo da história da arte e sua relação com o passado segundo Kern (2013). No que concerne à temática dos cadernos de viagem e dos artistas viajantes, baseia-se nas reflexões de Dourado da Silva (2013), Pesavento (2007) e Taquelim (2008). Além disso, aborda algumas implicações de ordem estética a partir do pensamento de Gumbrech (2006). Desse modo, visa reconhecer a relevância e atualidade da prática do caderno de viagem como espaço de experimentação plástica e exercício de um olhar mais atento ao entorno.
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