Resumo -O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito do treinamento de vibração na força e na potência musculares, a 60º.s -1 e a 180º.s -1 e na funcionalidade de idosos. Participaram do estudo quarenta e sete idosos que já frequentavam um programa de exercícios físicos. Os sujeitos foram divididos em dois grupos: grupo experimental (GE) (n=24, 70.7±5.8 anos, 62.7±12.3 kg e 155.9±8.0 cm ) e grupo controle (GC) (n=23, 70.0±5.7 anos, 65.3±10.7 kg e 157.9±6.6 cm). Adicionalmente ao programa de exercícios físicos, o GE realizou o treinamento de vibração durante 13 semanas, sendo 2 vezes por semana, enquanto que o GC continuou apenas com o programa regular de exercícios físicos. O treinamento de vibração não foi efetivo em melhorar a força, a potência e o desempenho nos testes funcionais dos idosos. No entanto, encontra-se efeito de tempo para os testes de força dos flexores de cotovelo, à distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos e a redução no tempo para realizar o percurso no teste de agilidade/equilíbrio. Os resultados sugerem que o treinamento de vibração parece não ser eficiente para modificar a funcionalidade bem como a força e a potência musculares em idosos fisicamente ativos. Palavras-chave: Envelhecimento; Funcionalidade; Exercício físico Abstract -The aim of this study was to investigate the effect of a whole body vibration training program on knee extensor isokinetic peak torque, average power, and functional tests in the phy
The aim of this study was to verify if older adults would benefit from a self-controlled schedule of knowledge of performance (KP) in the motor skill learning. The study's participants included 22 women and 18 men, with an average age of 68 years (SD = 2.95 years). These were divided into two groups: "Self", in which participants had control over when they received KP, and "Yoked", in which participants received KP in a paired manner with the Self group. The learning task was golf putting. Results showed that the groups had similar scores for accuracy and consistency of performance. Results also showed that KP requests were more based on bad than good trials. It appears that the important variable for motor learning is not who controls the provision of feedback, but the older adults' ability to use the information.
Quando o profissional da área de Educação Física está ensinando uma habilidade motora, ele procura avaliar o movimento realizado pelo aluno e reflete sobre quais intervenções poderiam ser feitas naquele momento. No entanto, muitas vezes, o professor não dispõe de recursos que possam auxiliá-lo no processo de avaliação do movimento a ser aprendido pelo aluno. O processo de aquisição habilidades motoras poderia ser facilitado se o professor dispusesse nesse momento de um instrumento que identificasse o erro(s) cometido(s), bem como, qual seria a informação prioritária a ser fornecida ao aprendiz. Portanto, como a literatura especializada apresenta escassez no que diz respeito a esse tipo de ferramenta, o objetivo do presente estudo foi construir, validar e testar a objetividade e fidedignidade de um instrumento (checklist) que avalia a qualidade do arremesso do basquetebol (lance livre). O checklist da habilidade foi desenvolvido e avaliado por especialistas da modalidade esportiva e, posteriormente, o checklist foi utilizado para analisar 10 arremessos (vídeo editado) de quatro indivíduos em diferentes fases de aprendizagem da habilidade. Os resultados foram organizados em função do erro crítico e somatória de erros verificados pelos especialistas em duas ocasiões com uma semana de intervalo. Contrastando as avaliações do mesmo avaliador e entre avaliadores, em ambas as medidas, observou-se um nível de erro médio de 16,9%. Concluiu-se, portanto que o checklist proposto no presente estudo é um instrumento de avaliação do lance livre consistente e, nesse sentido, pode auxiliar professores e técnicos na análise qualitativa do arremesso. Além disso, esse instrumento de avaliação permite fazer inferências sobre o processo de aprendizagem de indivíduos nessa habilidade.
, pelo aprendizado constante ao longo destes anos, pela oportunidade de trabalharmos e convivermos juntos. Agradeço pela orientação acadêmica, profissional e pessoal. Muito obrigado por me ensinar a ser um pesquisador e a fazer pesquisa com ética e determinação. Acima de tudo, por ser um exemplo a ser seguido. Ao Profº. Dr. Umberto Cesar Corrêa, que desde quando cheguei ao LACOM têm me incentivado, têm sido prestativo e contribuído com importantes recomendações. Obrigado pela parceria e generosidade. Ao Prof. Dr. Flávio Henrique Bastos pelas sugestões e discussões sobre o desenvolvimento desse trabalho. Á Profa. Dra. Lilian Gobbi, que colaborou com esse trabalho desde a qualificação e desde então vem contribuindo com á minha formação. Ao Prof. Dr. Renato Moraes, que me acompanha desde o mestrado, colaborando sempre com sugestões importantes. Ao Profº. Dr. Luciano Basso pelas orientações estatísticas e discussões sobre o tratamento estatístico adequado. Aos Professores do LACOM, pelas discussões e conhecimentos a cada reunião que participo. Á minha amiga Marina, pelas discussões, companheirismo e por ser sempre prestativa. Aos meus amigos do LACOM, em especial à Renata, Carol, Ricardo, Fabian, Ulysses, Tiago, Cinthya e MT por todo o apoio e discussões acerca da realização da pesquisa. Aos voluntários desse estudo pela dedicação e disposição em colaborar com a realização do mesmo. Á minha família, especialmente á minha Mãe pelos valores transmitidos, sobretudo sobre a importância do conhecimento. Aos meus Pais de "coração" Pedro e Sandra por incentivar-me na realização deste sonho. Á minha querida esposa Vanessa pelo apoio, incentivo, companheirismo, por fazer parte desse processo com amor e dedicação. Aos meus filhos pela paciência e motivação diária.
Motor Learning Researchers have been devoted to analyzing the factors that may affect the acquisition of motor skills, with particular emphasis on the effect of feedback, which has been recognized with the practice, as crucial factors for the evolution of performance. It is known that the Knowledge of Performance (KP) has the function of guiding the learner's attention to critical aspects of the movement pattern. Whereas in the elderly, attention and memory can become a problem, the objective of this study was to investigate the effect of frequency of KP (100%, 66% and 33%) in elderly subjects during the acquisition of the basketball free throw. Sixty active individuals (men and women) aged 60-69 years of age, divided into three experimental groups received 100%, 66% and 33% KP frequency during three practice sessions totaling 90 attempts. The task was the basketball free throw. Volunteers were asked to conduct tests of retention and transfer 24 hours after the last practice session. During the acquisition phase, the volunteers received KP on the movement pattern on the previous attempt, this information was obtained from a qualitative hierarchical checklist of the free throw (14 items). Sessions were recorded in order to confirm whether volunteers were able to score throughout sessions. ANOVA indicated that all individuals showed an improved performance in the retention and transfer tests. But the 66% KP group was superior in both qualitative (movement pattern) and quantitative (score) measurements throughout the trials (p ≤ xi 0.05). In conclusion elderly people seem to need an optimal KP frequency supply during the learning process.
ResumoO objetivo desse estudo foi investigar o efeito da estrutura de prática no processo adaptativo de aprendizagem motora em função da validade ecológica da situação experimental. Participaram do estudo 104 crianças distribuídas em oito grupos experimentais (dois níveis de validade ecológica x quatro estruturas de prática). A tarefa consistiu em rebater uma bola de tênis de mesa lançada por um equipamento ou pelo experimentador, com o objetivo de acertar um alvo localizado no lado oposto da mesa. O estudo envolveu duas fases: estabilização e adaptação. O desempenho foi analisado por meio da soma dos pontos obtidos em blocos de 10 tentativas. Os resultados mostraram que os efeitos das práticas constante, aleatória, constante-aleatória e aleatória-constante no processo adaptativo de aprendizagem motora foram similares em ambos os níveis de validade ecológica; a prática constante foi a estrutura menos efetiva no processo adaptativo de aprendizagem motora em ambas as situações experimentais.UNITERMOS: Aprendizagem motora; Estrutura de prática; Validade ecológica; Tênis de mesa; Processo adaptativo.No campo da Aprendizagem Motora, a organização da prática tem sido investigada principalmente em três abordagens de pesquisas relacionadas à variabilidade da prática: esquema (SCHMIDT, 1975), interferência contextual (BATTIG, 1979) e, mais recentemente, processo adaptativo (TANI, 2005) foco da presente pesquisa.Nessa abordagem, a aprendizagem de habilidades motoras é vista como um processo adaptativo, ou seja, como um processo em que novas habilidades são formadas a partir da reorganização daquelas já existentes. A aprendizagem envolve duas fases: estabilização e adaptação. A primeira fase diz respeito à estabilização funcional do sistema por meio de "feedback" negativo, ou seja, os movimentos tornamse mais precisos e padronizados. Por exemplo, quando um indivíduo está aprendendo uma rebatida do tênis de mesa, ele apresenta "movimentos grosseiros", diferenciados de tentativa em tentativa e o objetivo da tarefa dificilmente é alcançado. Mas, com a prática, o aprendiz vai adquirindo controle sobre o conjunto de elementos da rebatida (por exemplo, empunhadura, movimento para trás, movimento para frente), integrando-os de forma padronizada de modo que a meta do saque passe a ser alcançada com mais êxito. De acordo com TANI (2005), quando a função se estabiliza pode-se inferir a formação de uma estrutura abstrata no sistema nervoso central como, por exemplo, um programa de ação.A fase seguinte, denominada de adaptação, é aquela na qual novas habilidades são formadas a partir da reorganização daquelas já adquiridas. De acordo com TANI (2005), a adaptação pode ocorrer de três formas: 1) por meio da própria flexibilidade do sistema, ou seja, via alteração de parâmetros (adaptação paramétrica); 2) por meio da reorganização da estrutura da habilidade (adaptação estrutural); e 3) através da emergência de uma estrutura completamente nova (adaptação auto-organizacional).
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