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O presente artigo busca discutir as percepções de homens negros sobre os arquétipos da consciência coletiva de homens gays a respeito do corpo do negro. Assim, aborda-se como estudos decoloniais ajudam compreender a condição de subalternidade de homens negros em relação a membros da comunidade LGBTQIA+, com o contributo teórico formado pelo diálogo entre o conceito de consciência coletiva de Durkheim, os estudos decoloniais e o queer decolonial. E, dessa forma, evidencia-se como a consciência coletiva de homens gays é colonizada pelo ideal da hipersexualização do corpo do homem negro.
Neste trabalho discutimos, brevemente, a maneira como o desejo tem sido mobilizado e gerido numa perspectiva neoliberal dentro de uma plataforma de conteúdo adulto ( Onlyfans ). Para tanto, analisamos os arranjos da plataforma Onlyfanse em seguida debatemos as seguintes hipóteses: a) os corpos e o sexo são o canal de condução do desejo neoliberal, ao serem tratados como negociação de construção de um sujeito-empresa; b) o desejo neoliberal é aquele cuja organização se inscreve numa lógica de mercado, ao passo que os sujeitos se apresentam como produtos a serem comprados dentro de plataformas; c) os corpos e o sexo performados pelos sujeitos de conteúdos se materializam inscritos numa lei neoliberal. Assim considerando, o aporte teórico fica a carga do conceito de plataformização de Poell, Nieborg e Dijck (2020), a noção de Nick Srnieck (2016) de capitalismo de plataformas, os estudos de David Le Breton (2019) sobre antropologia das emoções, as contribuições de Judith Butler (2019a; 2019b; 2019c) sobre performatividade, materialidade dos corpos e sujeição e no que diz respeito à subjetividade neoliberal, valemo-nos de Pierre Dardot e Christian Laval (2016). Metodologicamente, a pesquisa é qualitativa e brota de uma breve etnografia digital realizada no bojo de redes sociais (Twitter e Telegram ) e plataformas de conteúdo adulto ( Xvideos , Onlyfans e Privacy ), valendo-se também de uma análise documental.
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