The aim of this study was to assess nutritional status, sedentary behavior (TV, computer, and videogame time and screen time as the sum of these first three) and physical activity using a questionnaire with youth (10 to 18 years of age) enrolled in public schools in Niterói, Rio de Janeiro State, Brazil. Anthropometry (body mass and stature), sedentary behavior, and information on physical activity were obtained in a probability sample of 10 to 18 year-old students (n = 328; 108 boys) stratified by school and selected in two stages (classes and students). Low height for age did not appear as a problem, but 25.7% of the youth presented excess weight (18% overweight and 7.7% obese). Total screen time did not differ between the sexes, but boys spent more time playing videogames than girls, regardless of age, while girls watched more TV. Boys spent twice as much time as girls of all ages in physical activity (three times more in the ≥ 14 year-old group). Screen time was significantly associated with excess weight. In conclusion, public school youth in Niterói show high prevalence rates of excess weight associated with inadequate lifestyle.
The study investigated changes in the prevalence of obesity, sedentary behavior (SB) and physical inactivity (PI) in adolescents. Two cross-sectional studies were analyzed, 2010 and 2017, with probabilistic samples from students (328 and 366, respectively) in 12 municipal schools in Niterói, RJ. Obesity was classified based on body mass index (BMI = weight / height2) Z score values ≥ +2, according to the World Health Organization criteria. The weight classification was made with body mass index (BMI = weight/height2), the SB for those with some screen behavior (television, video game) for ≥ 2 hours/day and IF those who performed <300 min / week moderate to intense physical activity. The comparison between the studies was based on the chi-square test (categorical variables) and Student's t test (continuous variables). The prevalence of obesity increased in boys (6.2% to 15.6% p <0.001) and decreased in girls (8.4% to 6.9% p = 0.035). The frequency of SB decreased from (90.7% to 67.7% p <0.001) in boys and from (90.3 to 52.8% p <0.001) in girls and the PI did not change in boys and increased in girls (84.6% to 89.9% p <0.001). The changes observed were sex-dependent, with boys more vulnerable to increased obesity, girls more PI and both sexes less SB in the investigated period.
O objetivo do estudo foi analisar a composição corporal com utilização do DXA e correlacioná-la com a idade cronológica em adolescentes pós-púberes, de ambos os sexos. Participaram da pesquisa 46 adolescentes em fase pós-puberal, sendo 27 meninas (17,23±0,98) e 19 meninos (17,65±0,74) de ensino médio de uma escola estadual da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Foram realizadas uma anamnese, avaliação antropométrica e o DXA para avaliações. O teste U de Mann Withiney e o coeficiente de correlação de Spearman foram utilizados, adotando P0,05 para significância. Verificou-se que as meninas apresentam composição corporal diferente dos meninos (P0,05) e que com o aumento da idade elas tendem a diminuir o percentual de gordura, embora tenha sido observado um quantitativo alto de meninas com percentual de gordura elevado. Os meninos apresentaram uma tendência de aumento do percentual de gordura e da massa magra com o aumento da idade. As medidas de conteúdo e densidade mineral ósseo dentro da normalidade, com tendência de aumento com o avanço da idade cronológica. Conclui-se que os grupos masculino e feminino apresentaram comportamentos diferenciados quanto à composição corporal e os valores apresentados trazem mais um complemento à literatura a respeito de referências para a composição corporal, obtida com o DXA, em adolescentes pós-púberes.
O afogamento é um problema de saúde pública universal que não recebeu a atenção necessária e impacta desproporcionalmente as crianças. Diversos fatores podem causar afogamento, por isso, existe a necessidade de se preveni-lo com o uso de conteúdos, não apenas procedimental, mas também atitudinal e conceitual. Objetivo deste texto foi refletir sobre as habilidades, conceitos e atitudes necessárias para a prevenção do afogamento e a respeito dos conteúdos procedimentais, atitudinais e conceituais que devem compor as aulas de natação de crianças para aumentar a segurança aquática. A metodologia foi de revisão bibliográfica com a base nas publicações de artigos disponíveis, nos últimos 10 anos, na base de dados Pub Med, com as palavras chaves: natação e afogamento. Os resultados mostraram que o conteúdo procedimental, que devem compor as aulas de natação de crianças para aumentar a segurança aquática, devem fazer com que o aluno aprenda a saber fazer, executar ações na água relacionadas ao desenvolvimento da aquacidade. Já os conteúdos conceituais devem fazer com que o aluno aprenda a saber sobre fatos, conceitos, símbolos, imagens, princípios materiais, e por fim os conteúdos atitudinais, o aluno aprenda a saber respeitar, conviver com normas, posturas, valores e atitudes. Pode-se concluir que o ensino da natação com os três conteúdos interligados (procedimental, conceitual e atitudinal) é mais uma ferramenta para ajudar a prevenir o afogamento. Os alunos precisam saber realizar a técnica procedimental para utilizar os braços e pernas com eficiência para sustentação e deslocamento, flutuar na vertical e horizontal, mudar de decúbito, conseguir se deslocar por alguns segundos em busca de local seguro, além disso, é importante também fornecer conteúdos para que ele possa adquirir conhecimento conceituais e desenvolver atitudes corretas, sobre os riscos de afogamento, aprender a ter controle emocional e discernimento em situações de perigo.
Drowning is a global problem that shouldn't affect anyone. Learning to swim can be an ally in preventing drowning, however, the place where classes take place also requires attention so that students are safely exposed to the pool. The objective of this study is to reflect on the appropriate number of students per class, in swimming lessons so that there is a safe + class. The methodology used was cross-sectional, multi-method research, carried out in two stages, the first (n 107), interviewing swimming teachers from academies in the State of Rio de Janeiro; the second (n 44) was carried out online, with a self-answered questionnaire by swimming teachers who are part of the pool + safe group. Qualitative data analysis was performed through content analysis. The results show that there are at least 10 variables that influence teachers in deciding how many students each class can have. These ten items were grouped into three groups of responses that are subdivided into: 1. Students (stature, aquacity and medical clearance); 2. Teachers (assistant in the water, prevention course in the aquatic area and experience); and 3. pool environment (depth reducer, handrail on the edge, life guard and teaching material). The professionals involved in deciding how many students, per class, should put in the pool, at each time, need to evaluate each variable to later be able to combine quality, safety and quantity in each swimming class. In this sense, student safety needs to be the protagonist in this scenario, so that no incident occurs during swimming lessons. It is suggested that the teacher constantly reassess their aquatic environment to verify if these factors, which are not included in the test of how many students each class can have, are preventing their class from having a safe + class.
O afogamento é um problema global que não deveria acometer à ninguém. Aprender a nadar pode ser um aliado na prevenção de afogamentos, no entanto, o local onde acontecem as aulas também requer atenção para que os alunos sejam expostos a piscina de forma segura. O objetivo deste estudo é refletir sobre o quantitativo de alunos adequado por turma, nas aulas de natação para que haja uma turma + segura. A metodologia usada foi de pesquisa transversal, multi-métodos, feita em duas etapas, a primeira (n 107), entrevistou professores de natação de academias do Estado do Rio de Janeiro; a segunda (n 44), foi realizada de forma online, com questionário autorrespondido por professores de natação que fazem parte do grupo piscina + segura. A Análise de dados qualitativos foi realizada por meio da análise de conteúdo. Os resultados mostram que existem pelo menos 10 variáveis que influenciam os professores na decisão de quantos alunos cada turma pode ter. Estes dez itens foram reunidos em três grupos de respostas que se subdividem em: 1. Alunos (estatura, aquacidade e liberação médica); 2. Professores (auxiliar dentro d’água, curso de prevenção na área aquática e experiência); e 3. ambiente da piscina (profundidade rasa, corrimão na borda, guarda-vidas e material didático). Os profissionais envolvidos na decisão de quantos alunos, por turma, devem pôr na piscina, em cada horário, precisam avaliar cada variável para posteriormente conseguir aliar a qualidade, segurança e a quantidade em cada turma de natação. Neste sentido, a segurança do aluno precisa ser protagonista neste cenário, para que nenhum incidente ocorra durante as aulas de natação. Sugere-se que o professor faça uma reavaliação do seu ambiente aquático constantemente para verificar se esses fatores, que não são contemplados no teste de quantos alunos cada turma pode ter estão impedindo que a sua aula tenha uma turma + segura.
O afogamento é causado por muitos fatores, um problema de saúde pública universal que não recebeu a atenção necessária e impacta desproporcionalmente as crianças. Diversos fatores podem causar afogamento, por isso, existe a necessidade de se preveni-lo com o uso de conteúdos, não apenas procedimental, mas também atitudinal e conceitual. O objetivo deste estudo foi identificar o nível de conhecimento preventivo de afogamento em crianças e adolescentes em idade escolar. A metodologia foi de estudo transversal com estudantes com idade entre 9 e 13 anos do Ensino Fundamental da rede pública Estadual do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. O total de alunos foram 281, sendo 57 do 5° ano, 112 do 6º ano e 112 do 7º ano. Os dados foram coletados por meio de questionário autorrespondido com supervisão de quatro avaliadores previamente treinados e a classificação da categoria de conhecimento preventivo foi a proposta por Vasconcellos, 2022a. Os resultados deste estudo mostraram que 90% conseguiram fazer a correlação certa a respeito da bandeira amarela, 91% em relação a verde e 93% em relação vermelha. Em relação a saber o significado das figuras que constam nas placas de prevenção, o resultado mostrou que quase a totalidade dos alunos conhecem os significados das placas, por exemplo, 99,1% acertaram o significado das placas nº 2 e 3 que se referem ao telefone de emergência e proibido empurrar respectivamente. Já em relação aos comportamentos ligados às aulas de natação, verificou-se que mais de 90% dos alunos responderam que devem brincar sem empurrar na borda ou dentro d’água os outros alunos, no entanto, em relação ao buraco que aspira a água da piscina, notou-se que os mais novos do 5º ano são os que menos conhecem (77,2%) sobre os riscos de colocar a mão no sistema de drenagem. Pode-se concluir que os alunos do grupo investigado têm o nível de conhecimento preventivo bom sobre afogamento. No entanto, um excelente desempenho no teste de conhecimento preventivo não representa que o aluno está a salvo do afogamento, pois podem lhe faltar aquacidade e atitudes que o salvarão ou que impedirão de se afogar. Assim, é necessário que o conhecimento preventivo seja trabalhado nas aulas de natação de forma associada as habilidades aquáticas e atitudes corretas diante de uma situação de risco.
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