Brazil : 25 years of catching-up, 25 years of falling behind. The present paper discusses the Brazilian industrial development under a neo-schumpeterian perspective in the period after 1955. The hypothesis is that, in the last 50 years, Brazil spent the first 25 years catching up and, next, the following 25 years falling behind. The 1955The -1980 period, by means of international funding, allowed catching up with the paradigm in maturation within the fourth technological revolution. However, in this period, it was determined the main debilitating elements for the country's entrance in the new techno-economical paradigm of the fifth technological revolution which emerged in the middle of the 70s. It is in the strategy to internationalize the economy, granting the mutinational companies the key-sectors of the national economy dynamics during the catching up period, the main element of dependence in the journey that conditions the current performance, responsible for technology subordination and keeps the Brazilian economy with low dynamism.Keywords: Brazilin industrialization; catching up strategies; technological change.JEL Classification: O14; O33; O54. INTRODUçãOAtualmente, para muitos pesquisadores da Escola Neoschumpeteriana, é possível dividir a evolução histórica do capitalismo em cinco revoluções tecnológicas. Cada revolução tecnológica traz consigo nova reorganização da estrutura produtiva e a ocorrência de modos de crescimento sucessivos e distintos. A percepção da
The economic policies of the governments of Lula da Silva (2003–2010) and Dilma Rousseff (2011–2016) combined orthodox measures with distinctive pro-growth measures that, although they deviated from neoliberalism, cannot be called “developmentalist” either. They lacked a long-term strategy for reversing the deindustrialization of the country or advancing to a new technological paradigm. They did, however, have a historical commitment to income redistribution that was largely implemented. The broad social pact proposed by Lula acknowledged the hegemony of financial capital, and its contradiction was that it protected the hegemonic group by means of monetary and fiscal policies that required growth in the gross domestic product, a favorable balance of payments, and a gap between wages and productivity. When these conditions no longer held, Rousseff responded to the crisis with a “new macroeconomic matrix” that amounted to the abandonment of Lula’s class-coalition pact. As políticas econômicas dos governos de Lula da Silva (2003–2010) e Dilma Rousseff (2011–2016) combinaram medidas ortodoxas com distintas medidas pró-crescimento que, embora se desviassem do neoliberalismo, também não podem ser chamadas de “desenvolvimentalista.” Eles careceram de uma estratégia de longo prazo para reverter a desindustrialização do país e avançar para um novo paradigma tecnológico. Eles tinham, no entanto, um compromisso histórico com a redistribuição de renda que foi implementada em grande parte. O amplo pacto social proposto por Lula reconheceu a hegemonia do capital financeiro, e sua contradição foi que protegia o grupo hegemônico por meio de políticas monetárias e fiscais que exigiam crescimento do produto interno bruto, uma balança de pagamentos favorável e uma lacuna entre salários e produtividade. Quando essas condições não mais se mantiveram, Rousseff respondeu à crise com uma “nova matriz macroeconômica” que resultou no abandono do pacto de coalizão de classes de Lula.
Resumo O presente artigo busca fornecer uma ferramenta analítica, de cunho institucional e heterodoxo, a ser empregada ao conceito de dependência cultural engenhado por Celso Furtado. Aqui, uma investigação ao cerne da dependência furtadiana será complementada pela apreciação da dinâmica institucional que subjaz as relações econômicas de produção e poder. A partir do casamento dessas distintas e complementares tradições do pensamento econômico um modelo de desempenho de longo prazo para economias subdesenvolvidas, institucional e culturalmente dependentes, será apresentado, formalizando assim o que significa estar aprisionado a um padrão produtivo subdesenvolvido.
O presente artigo aplica as abordagens institucionalista e neoschumpeteriana para compreender a dinâmica de desenvolvimento industrial e a consequente evolução do desequilíbrio econômico do Rio Grande do Sul. A hipótese é que se originaram dois path dependencies, um dinâmico e outro não, determinados, amplamente, por fatores tecnológicos e pelas matrizes institucionais das duas "metades". Elementos, de larga duração, presentes no percurso original, como direitos de propriedade, aprendizagem, estrutura social, ideologia, hábitos, políticas públicas e inovações, produziram estruturas industriais locais e particulares, capazes de explicar a trajetória de desenvolvimento industrial e o desequilíbrio regional contemporâneo deste estado. A análise evolucionária mostra dois períodos cruciais para o entendimento do desenvolvimento industrial gaúcho: o começo da Primeira República e o início da segunda metade do século XX. Nesses dois momentos, a economia gaúcha encontrava-se em crise, vindo logo em seguida a reestruturar-se. A região responsável pela mudança tecno-produtiva, nos dois períodos, foi a Metade Norte, consolidando-se como matriz industrial dinâmica do Estado do Rio Grande do Sul.
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Resumo: A teoria do crescimento tem em Nicolas Kaldor a referência no que tange às evidências da importância da indústria para o crescimento econômico. Todavia, a partir da década de 1990, surgiram novas evidências na literatura econômica internacional que não reservam somente ao setor industrial a função de motor do crescimento econômico. Essa nova literatura mostra que os serviços intermediários também influenciam nas trajetórias dos países. Assim sendo, o presente artigo objetiva investigar quais foram as transformações estruturais registradas pela economia brasileira no período recente de maior crescimento econômico, e se os serviços intermediários tiveram participação relevante nesse processo. Os resultados obtidos para as estimações realizadas mostram que o setor de serviços intermediários e o setor industrial apresentaram baixo dinamismo em território nacional. Os resultados também indicam que o setor de serviços intermediários não apresenta ganhos de escala e não apresenta as propriedades simbióticas retratadas pela literatura de serviços. Palavras-chaves: Serviços Intermediários-Indústria-Crescimento Econômico.
A literatura de complexidade econômica mostra que alguns produtos possuem capacitações em comum e tendem a ser fabricados em conjunto, enquanto outros possuem capacitações específicas, o que dificulta a sua fabricação conjunta. As firmas que fabricam produtos que possuem poucas capacitações em comum possuem menor meritocracia e ficam presas na armadilha da acomodação, não possuindo incentivo a migrar para novos produtos. A análise fatorial e um modelo em painel para dados de 42 países no período 2006-2014 são utilizados para testar qual a contribuição da meritocracia nas firmas para o aumento da complexidade. Os resultados encontrados indicam que os países que possuem maior Índice de Complexidade Econômica apresentam maior meritocracia nas empresas e esta consegue estimular a aquisição de novas capacitações e o aumento da complexidade.
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