A popularização dos dispositivos móveis, em especial os smartphones, viabiliza o desenvolvimento de práticas pedagógicas com apoio de aplicativos, no espaço escolar, a partir dos equipamentos dos próprios alunos. Em particular, nas aulas de Anatomia Humana, os aplicativos podem proporcionar visualizações que oferecem muito mais detalhes do que imagens estáticas. No entanto, como qualquer recurso didático, a escolha de aplicativos requer senso crítico do professor, tendo em vista os propósitos pretendidos. Nesse contexto, este artigo tem por objetivo discutir aspectos relacionados à seleção de aplicativos para o estudo de Anatomia Humana. Os dados que fundamentam essa discussão foram levantados por meio de uma pesquisa empírica e de uma Revisão Sistematizada da Literatura (RSL). A pesquisa empírica requereu, inicialmente, levantamento e seleção de aplicativos que pudessem apoiar situações pedagógicas sobre Anatomia Humana, no Ensino Médio. Foram selecionados cinco aplicativos, considerando critérios, tais como gratuidade e uso sem Internet. Uma avaliação desses aplicativos foi promovida por licenciandos em Biologia de uma Instituição Federal de Educação. A RSL foi realizada em trabalhos acadêmicos nacionais relacionados à seleção e/ou a avaliação de aplicativos para o estudo de Anatomia Humana. A pesquisa empírica permitiu identificar bons recursos para o estudo de Anatomia Humana, mas também verificar que é preciso atenção a critérios. A RSL mostrou que os trabalhos analisados defendem o uso de aplicativos para o estudo de Anatomia Humana, porém destacam que essa utilização por si só não soluciona problemas, pois as contribuições para aprendizagem dependem de planejamento e dos objetivos propostos.
No Ensino de Ciências, cada vez mais se têm discutido a importância de repensar a prática educacional, buscando alternativas que colaborem para o processo de ensino e aprendizagem. O uso de aplicativos em smartphones é uma estratégia que pode trazer contribuições em aulas de Anatomia Humana ao, por exemplo, favorecer visualizações e a realização de atividades diferenciadas. Porém, a utilização desses recursos deve estar associada a uma proposta metodológica adequada. Neste trabalho, considera-se a metodologia dos Três Momentos Pedagógicos (3MP), que visa criar situações para desenvolver a capacidade investigativa e o raciocínio para a resolução de problemas. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo apresentar a análise das contribuições pedagógicas de uma Sequência Didática (SD), baseada na metodologia dos 3MP e apoiada no uso de smartphones, para o estudo dos sistemas respiratório, circulatório e endócrino, em aulas de Biologia, no Ensino Médio. A pesquisa teve caráter qualitativo, a partir de uma intervenção pedagógica realizada com alunos da 2ª série do Ensino Médio de um Colégio Estadual do Rio de Janeiro. Os dados coletados sinalizaram que, em geral, a SD contribuiu para despertar a curiosidade e estimular a participação dos alunos, resultando no aprimoramento das concepções acerca dos conceitos científicos estudados.
Diante da dificuldade de alguns estudantes compreenderem e relacionarem conceitos ensinados na disciplina de Física, no Ensino Médio, é importante buscar estratégias que facilitem e motivem a construção do conhecimento, além de utilizar diferentes ferramentas para avaliação do processo de ensino. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é investigar como os mapas conceituais podem ser utilizados como ferramenta de avaliação no ensino da Física. Para tanto, uma intervenção pedagógica foi realizada em uma turma de 3° ano do Ensino Médio, na qual aulas expositivas dialogadas e atividades experimentais foram promovidas no estudo de conteúdos de corrente elétrica e circuito elétrico. O instrumento de avaliação utilizado nesta intervenção pedagógica foi a elaboração de mapas conceituais pelos estudantes. Neste trabalho, é apresentada a análise qualitativa destes mapas, considerando os critérios de hierarquização, proposições, ligação cruzada e exemplos. Com base na investigação científica, verificouse que os mapas conceituais podem ser utilizados como ferramenta de avaliação no processo de ensino e aprendizagem, permitindo levantar indícios de uma aprendizagem significativa. Palavras-chave: Mapa conceitual. Avaliação. Ensino de Física. Teoria da Aprendizagem Significativa.
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