O objetivo deste estudo foi identificar o conhecimento dos professores que atuam no cenário de prática profissional da segunda série dos cursos de medicina e enfermagem sobre os princípios da ergonomia física. O trabalho foi realizado em uma instituição de ensino localizada no interior do estado de São Paulo, no ano de 2014. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada e analisados de acordo com a técnica de Análise de Conteúdo na Modalidade Temática. A análise dos depoimentos permitiu a identificação de três temáticas: “Ergonomia: entre a construção de um conceito e a utilização na prática”; “Distúrbios osteomusculares em trabalhadores da saúde: prevenir ou remediar?”; “Vislumbrando os princípios da ergonomia nos cursos de graduação da área da saúde”. Conclui-se que o conhecimento dos professores sobre o tema ergonomia é limitado, geralmente associado à postura e posições. Os entrevistados estabeleceram uma relação entre as atividades desenvolvidas por médicos e enfermeiros com a sobrecarga osteomuscular e reforçam a necessidade de medidas preventivas. Reconheceram que o ambiente acadêmico é um campo para a incorporação do tema ergonomia à prática profissional e que o professor possui um importante papel neste processo.

Doenças profissionais; Ergonomia; Prevenção de doenças;Educação em Enfermagem

AIMS: Radiation affects not only tumors but also healthy tissues through the increment of oxidative stress. Thus, this study aimed to evaluate the oxidative stress degree as well as non-enzymatic antioxidant defenses in the plasma of patients submitted to radiotherapy and to verify if these parameters are modified in those patients who develop radiodermatitis.METHODS: Forty-one patients submitted to radiotherapy for treatment of breast cancer were followed. From these patients, plasma samples were obtained at the beginning, in the middle and at the end of the treatment, for analysis of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and ferric reducing ability of plasma (FRAP).RESULTS: No significant differences were observed in terms of TBARS and FRAP in plasma harvested from these patients at the beginning and at the middle of the treatment. There was lower incidence of grade two radiodermatitis among patients undergoing radiotherapy with hypofractionated doses. There were no differences in FRAP or TBARS among patients who developed radiodermatitis of any degree in relation to those who did not develop this side effect. No differences of FRAP or TBARS were observed between patients that presented grade two radiodermatitis regarding to the others studied.CONCLUSION: There was no clear relationship between changes in TBARS or FRAP with the occurrence or severity of radiodermatitis.