Introdução: O período dos estágios dos cursos universitários da área de saúde é repleto de desafios, permeado por sentimentos ambivalentes, que se mal elaborados podem culminar em adoecimento físico e/ou mental. Objetivo: Investigar o nível de sintomatologia de ansiedade, depressão e estresse em universitários - estagiários da área de saúde. Metodologia: Pesquisa descritiva e de caráter quantitativo. Amostra composta por estagiários de três cursos da área da saúde. Realizado em universidade pública localizada no interior paulista. Foram utilizados dois instrumentos: Questionário sociodemográfico e o Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS-21). Análise dos dados seguindo protocolo estabelecido pelo instrumento, cálculos de estatística descritiva e de associação. Resultados: Participaram 114 estagiários, com média de idade de 22 anos, sendo maioria do gênero feminino, solteiros, com religião, sedentários e praticavam atividades de lazer. Do total, 57,0% apresentaram sintomatologia de depressão, 60,5% ansiedade e 65,8% estresse, com níveis moderado e severo, portanto consideradas patológicas. Encontrada associação entre sexo feminino e sintomas de ansiedade, sintomas depressivos e falta de atividades físicas e de lazer. Conclusão: Necessidade de desenvolvimento de ações preventivas e promoção da saúde mental no contexto universitário, estímulo ao desenvolvimento de fatores protetivos e estratégias de enfrentamento do estresse.
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de universitários brasileiros em ensino remoto durante a pandemia do COVID-19 e verificar associações entre as variáveis sociodemográficas e acadêmicas, das características do ensino remoto e quarentena com a qualidade de vida e seus domínios. Metodologia: Pesquisa transversal, quantitativa e exploratória. Amostra composta de universitários brasileiros matriculados em universidades brasileiras, em regime de ensino remoto integral. Aplicou-se questionário sociodemográfico e acadêmico; questionário sobre ensino remoto e aspectos da quarentena e o World Health Organization Quality of Life instrument – bref. Análise dos dados seguiu protocolo do instrumento, estatística descritiva e de inferência. Resultados: Participaram 2.034 universitários brasileiros de 294 universidades. Média de idade de 21,92 anos, maioria do gênero feminino, solteira, com religião, não trabalhava, de universidades públicas, das áreas de humanas e saúde e em período integral. A qualidade de vida e seus domínios foram classificados como regular. Evidenciou-se associações dos domínios da qualidade de vida com variáveis sociodemográficas, acadêmicas, de atividades remotas. Aponta-se a necessidade das universidades em conjunto com a atenção psicossocial, propor estratégias de enfrentamento e apoio.
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