Objetivo: avaliar associações entre fatores sociodemográficos, sociais e bucais e reprovação escolar entre adolescentes. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e analítico realizado com 251 adolescentes, entre 14 e 18 anos, provenientes de cinco escolas estaduais do município de Piracicaba, São Paulo, Brasil. A variável desfecho avaliada foi a reprovação escolar e as variáveis independentes incluíram fatores sociodemográficos e bucais. Para se avaliar a associação entre as variáveis, realizou-se regressão logística simples e múltipla, permanecendo no modelo final as variáveis com p≤0,05, após o ajuste para as demais variáveis. Resultados: A maioria dos participantes era do sexo feminino (61,8%), com idade até 16 anos (58,6%), tinham mais que um irmão (60,2%) e o grau de instrução dos chefes das famílias era acima de oito anos (71,3%). A reprovação escolar foi relatada por 12,7% dos adolescentes. No modelo ajustado final, verificou-se que a reprovação escolar permaneceu associada aos adolescentes que apresentavam mais de um irmão (OR = 3,79: IC 95%: 1,34-10,73), que foram ao dentista na última vez por motivo de dor (OR = 3,00: IC 95%: 1,26-7,15) e com autoavaliação negativa da saúde bucal (OR = 5,50: IC9 5%: 2,10-14,36). Conclusão: Fatores sociodemográficos e bucais estiveram associados com a reprovação escolar em adolescentes. Nesse contexto, recomenda-se a continuidade das ações e políticas públicas intersetoriais entre os setores de educação e saúde para a melhoria da saúde bucal dos escolares, a qual apresenta associações com o rendimento acadêmico.
O presente trabalho relata o desenvolvimento de uma oficina realizada durante a Operação Rondon 2018, abordando a importância da extensão universitária para a formação enquanto acadêmico e como futuro profissional. A ação extensionista foi planejada e desenvolvida em uma unidade de saúde no município de Porto Amazonas–PR, Brasil, por uma acadêmica e professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A ação foi motivada a partir do diagnóstico de baixos índices de assiduidade no acompanhamento odontológico pré-natal por parte das gestantes, e baixa adesão das mães na questão de higiene bucal dos filhos. A partir dessas informações, a aluna de odontologia elaborou uma dinâmica com o intuito de investigar o conhecimento das mulheres participantes, acerca da importância de um acompanhamento odontológico pré-natal, os cuidados com os dentes decíduos, até a dentição permanente de seus filhos. Foram feitos alguns questionamentos a elas de forma aleatória, e posteriormente discutidos afim de ampliar saberes. A experiência foi exitosa, demonstrada pela participação e curiosidade das 70 participantes. Dessa forma, pôde-se perceber que ações extensionistas são ricas em diversidade cultural, desenvolve senso crítico para resolver questões regionais, e trazem benefícios diretos para a comunidade. Dessa forma, somam-se na constituição dos sujeitos como cidadãos, profissionais, e é um diferencial na formação acadêmica.
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