RESUMO O experimento foi conduzido em Santiago, RS, Brasil. Foram Palavras-chave: pastejo contínuo, fertilização nitrogenada,Trifolium vesiculosum, Lolium multiflorum, Avena strigosa. SUMMARYThe experiment was conducted in Santiago, RS, Brazil, during the period from April 24, 1996 to May 11, 1996. Animal production systems in pastures were evaluated in which the treatments were comparisons between oats + annual ryegrass + arrowleaf clover (O + R + A); oats + annual ryegrass + arrowleaf clover + 150kg/ha of nitrogen (O + R + A + N) and oats + annual ryegrass + 300kg/ha of nitrogen (O + R + N), in
Este trabalho teve como objetivo identificar e descrever os conhecimentos etnopedológicos relacionados à classificação de terras agrícolas com agricultores familiares dos municípios de Antonina e Morretes - PR. A seleção do grupo informante ocorreu conforme a disponibilidade dos indivíduos em participar da pesquisa, sendo entrevistados 20 agricultores familiares, juntamente com seu grupo familiar. O conhecimento etnopedológico dos agricultores foi identificado e descrito através de diagnóstico participativo que consistiu em quatro etapas: 1) entrevistas narrativas; 2) elaboração de mapas participativos; 3) caminhadas na propriedade rural; 4) reunião geral. Os resultados mostraram que os agricultores reconhecem e classificam os diferentes tipos de terras existentes nas unidades de exploração agrícola locais, sendo identificadas e descritas quatro classes: 1) “Terra de Morro”, 2) “Sabão de Caboclo”, 3) “Terra Argilosa” e 4) “Terra de Desmonte”. Os atributos empregados para a classificação das terras mencionadas seguiram a sequência: posição na paisagem, textura, cor, drenagem, fertilidade e conteúdo de matéria orgânica. O sistema de classificação dos agricultores entrevistados possibilita identificar e descrever de forma objetiva as terras, utilizando atributos e relacionando-os com aspectos cognoscíveis, como aptidão agrícola e manejo do solo.
Com o objetivo de definir critérios de seleção para melhorar a aptidão do azevém perene (Lolium perenne, L.) ao pastejo, dois experimentos foram conduzidos. O primeiro experimento estudou o efeito da estrutura da vegetação sobre a produção de leite comparando 4 cultivares diplóides de azevém perene de florescimento tardio sob pastejo. Os cultivares foram avaliados sob pastejo rotativo utilizando um total de quarenta e oito vacas leiteiras durante três períodos na primavera de 1999. Foram oferecidos 18 kg MS vaca-1 dia-1. As diferenças na produção de leite foram significativas (P< 0,05) em favor do cultivar 3 que teve produção de 0,4 kg de leite vaca-1 dia-1 a mais do que o cultivar 2 na soma dos 3 períodos. A digestibilidade e o conteúdo de nitrogênio foram semelhantes entre cultivares. O cultivar 2 apresentou maior altura nos perfilhos e maior biomassa de forragem mas, baixa densidade de perfilhos e volume pastejado, além da reduzida massa de lâminas verdes nos extratos mais altos da vegetação que o cultivar 3. As vacas compensaram o baixo volume pastejado no cultivar 2 aumentando sua profundidade de pastejo. As vacas ingeriram mais pseudocolmos pastejando o cultivar 2 quando comparado às outras (14 vs. 8 cm durante o período 2). Os extratos intermediários da vegetação continham pseudocolmos com digestibilidade 6,7 pontos menores, que outros extratos, e no cultivar 2, a forragem ingerida foi provavelmente menos digestível que as outras. Os efeitos da estrutura da vegetação na produção de leite foram medidos mais por meio da qualidade da forragem selecionada nas diferentes estruturas que pelo consumo. Com isso a estrutura da vegetação tem efeito no desempenho infra-específico. Os caracteres morfogenéticos que determinam a estrutura da vegetação podem ser utilizados como critérios de seleção e avaliação no melhoramento de cultivares. O experimento 2, utilizou a metodologia proposta por Penning e Hooper (1985). O interesse foi detectar diferenças de velocidade de ingestão em estruturas morfológicas semelhantes e assim auxiliar na escolha de critérios para seleção de cultivares mais adaptados ao pastejo. Foram utilizados 8 cultivares diplóides de azevém perene em 4 dias de avaliações. Cada um destes 8 cultivares foi instalado em 4 blocos, com 135 m2 por cultivar. Cada um destes 32 piquetes (8*4) foram pastejados por um lote de 4 vacas. Em cada um dos 4 dias de trabalho, 4 piquetes foram utilizados pela manhã com os lotes A, B, C e D e 4 pela tarde com os lotes E, F, G e H. Nos 4 dias, cada cultivar teve 2 parcelas exploradas pela manhã e 2 à tarde. A velocidade de ingestão variou de acordo com a sessão do dia (manhã e tarde), entre os dias e entre cultivares. A maior variação na velocidade de ingestão de MS ocorreu dentro do dia: 2,56 kg.MS.h-1 pela parte da manhã a 3,07 kg.MS.h-1 pela parte da tarde. A velocidade de ingestão quando expressa em massa fresca da forragem (MF) não apresentou diferença significativa entre sessões: de 14,2 a 17,5 kg.MF.h-1. Entre as variáveis que medem as características da vegetação, somente o conteúdo de MS variou significativamente dentro do dia: 18,6 a 24,6%. Um incremento na massa de forragem, conteúdo de MS e altura do perfilho na entrada foram encontradas entre os dias. Características da vegetação que não se modificaram entre os dias foram à densidade de perfilhos e altura da vegetação pós pastejo. Tanto a velocidade de ingestão de MS como de MF e a perda peso aumentaram significativamente com o passar dos dias de experimento. Com exceção da velocidade de ingestão de MS, a velocidade de ingestão MF não sofreu interações entre cultivares, sessão de pastejo e/ou entre dias. Diferenças significativas foram constatadas entre cultivares para biomassa, altura pré e pós pastejo, com baixa correlação entre elas, densidade de perfilhos, mas não para conteúdo de MS. A diferença entre cultivares não foram consistentes para velocidade de ingestão de MS, as variações no conteúdo de MS entre sessões poderiam explicar a incosistência do efeito dos cultivares. A velocidade de ingestão de MF foi a que melhor se ajustou às características da vegetação, principalmente a MS de lâminas.
Após um ano de pandemia da covid-19, as instituições da rede estadual de educação do Paraná mantinham o ensino remoto como forma de diminuir a disseminação do vírus, utilizando a plataforma on-line disponibilizada pela Google e suas ferramentas, possibilitando assim que o aluno mantivesse o vínculo com a escola. Nesse contexto, o objetivo deste artigo foi analisar os possíveis impactos de uma prática pedagógica remota e interdisciplinar com docência compartilhada e sua contribuição em relação as concepções/ideias/conceitos que os alunos possuem sobre: ser humano e natureza, preservação das nascentes e uso da água. Os sujeitos dessa investigação foram alunos do município de Matinhos, de uma turma do 9o ano e outra da 1a série do Ensino Médio, tendo como docentes regentes dessas turmas uma professora da disciplina de Matemática e outra de Ciências. Os convidados para a docência compartilhada foram profissionais de diferentes áreas e instituições de ensino. Com uma abordagem quali-quantitativa,realizou-se uma análise comparativa, cujos dados foram coletados por meio de questionários na forma online e analisados pela técnica de Análise de Conteúdo. Após a análise percebeu-se que a partir das aulas interdisciplinares, houve variação de 4,0% para 19,0% de alunos que passaram a perceber o homem como parte da natureza. A docência compartilhada como estratégia metodológica favoreceu o diálogo, proporcionou maior dinamismo e estimulou diferentes visões sobre os assuntos abordados, destarte a ação mostrou-se relevante, contribuindo para a formação de sujeitos críticos com capacidade de argumentar e tomar decisões pertinentes sobre questões socioambientais.Palavras-chave: prática pedagógica; educação remota; ensino interdisciplinar.
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