A pesquisa avaliou a presença de fitonematóides em ambiente submetido a técnicas de recuperação ambiental. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com os dados submetidos à análise de variância, teste de F e médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A coleta dos dados ocorreu em gradiente espacial, abrangendo três unidades ambientais. Foram coletadas amostras de solo, folhas e raízes de Cajanus cajan, Enterolobium cf. contortisliquum e de Brachiaria decumbens. No ambiente em recuperação, houve destaque para o gênero de fitonematóide Helicotylenchus no solo (mensurado em 200 cm3). Cajanus cajan apresentou maior ocorrência de fitonematóide do gênero Meloidogyne sp, nas raízes. Em Enterolobium cf. contortisliquum a maior ocorrência foi a do gênero Helicotylenchus. Para Brachiaria decumbens, o gênero de fitonematóide Pratylenchus obteve destaque na raiz. Os dados obtidos serão utilizados como base para monitoramento da comunidade de fitonematóides em projetos de recuperação ambiental.
A pesquisa utilizou uma rotina de confecção de rede de drenagem por meio de Sistemas de Informações Geográficas para detecção e dimensionamento de erosões lineares em área de pastagem degradada, a partir de imagens derivadas de um drone. Numa área de pastagem de 77 hectares, situada em Rondonópolis, Mato Grosso, no bioma Cerrado, a partir de missões com RPA foi possível a captura de 478 imagens aéreas com alta resolução espacial (2cm por pixel), que foram processadas para a geração de um ortomosaico de fotografias aéreas, e confecção do Modelo Digital de Elevação -MDE. Na sequência, por meio do MDE houve a extração da rede de drenagem, incluindo a formação de ravinas no terreno, que, quando confrontado com a inspeção do mosaico, permitiu a identificação de processos erosivos lineares. Foram identificados 7 processos erosivos, que possuíam área média de 1.473 m 2 . O uso das ferramentas de hidrologia no processamento do MDE evidenciou os processos erosivos da área, classificando-os como rede de drenagem e a sobreposição das curvas de nível permitiu observar a direção de evolução desses impactos. A junção dessas análises favoreceu uma análise individual de cada processo erosivo, facilitando assim o planejamento particularizado de medidas e intervenção individualizada. Palavras-chave: perda de solo; rede de drenagem; geoprocessamento; drone.
São poucas as pesquisas que trabalham a qualidade do solo sob o enfoque de recuperação de áreas de preservação permanente degradadas. Objetivou-se analisar os atributos físicos (densidade e umidade do solo e porosidade), químicos (pH e matéria orgânica) e biológicos (biomassa da serapilheira) em ambientes com três diferentes tipos de usos da terra (mata de galeria, unidade demonstrativa de restauração ecológica e pastagem) em duas profundidades do solo (0-10 e 10,1 a 20cm). O delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas em blocos casualizados, com cinco repetições, num esquema fatorial 3x2, com 30 parcelas. A análise estatística se deu por análise de variância, teste de F e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Avaliou-se que é necessário um incremento, em média, de 2,1% no teor de matéria orgânica e de 27,2% na produção de serapilheira, para que o solo da unidade demonstrativa de restauração ecológica (UDRE) se assemelhe à área de mata de galeria. Os dados fornecem subsídios para dinamizar o processo de recuperação ambiental da área de estudo.
Tecnologias espaciais têm permitido ganhos de produtividade e uma melhoria do custo-benefício, sendo o caso da maioria das atividades que dependem de uma análise espaço-temporal da sua ocupação sobre a superfície terrestre. Mesmo com todo o avanço tecnológico, imagens georreferenciadas podem apresentar incertezas de caráter posicional e, portanto, a qualidade das mesmas deve ser avaliada com o intuito de aumentar a acurácia dos produtos gerados. Existe no Brasil uma norma técnica onde pode ser realizada este tipo de avaliação, que é o Padrão de Exatidão Cartográfica para Produtos Cartográficos Digitais (PEC-PCD) definido pela Especificação Técnica para a Aquisição de Dados Geoespaciais Vetoriais (ET-ADGV) (DSG, 2011), sendo baseado no Padrão de Exatidão Cartográfico (PEC) definido no Decreto-Lei nº. 89.817 de 1984 (BRASIL, 1984), que regulamenta a classificação dos produtos quanto à sua acurácia. Neste trabalho objetivou-se por meio de pontos de controle coletados com um RTK, diminuir as incertezas e erros posicionais das imagens georreferenciadas tendo em vista contribuir com a busca de formas funcionais e dinâmicas de gestão, controle e recuperação ambiental. A área de estudo se encontra na região nordeste do Município de Rondonópolis, MT, entre as coordenadas 16° 6'57.91"S e 54°29'3.69"O; 16° 7'1.04"S e 54°29'42.50"O, com aproximadamente 77 hectares. Para o mapeamento da área foram utilizadas fotografias aéreas de alta resolução espacial, obtidas por meio de uma RPA modelo DJI Phantom 4 Pro, sendo coletados seis pontos de controle na área utilizando um receptor GNSS Topcon Hiper V. O processamento de dados foi realizado no software Agisoft Metashape Professional (Agisoft, 2018). Como produto final obteve-se o Modelo Digital de Elevação – MDE juntamente com as curvas de nível e para fins comparativos foram gerados dois relatórios de processamento, um antes da inserção dos pontos de apoio e outro contendo esses pontos. A inserção dos pontos de controle diminuiu de maneira significativa os erros de projeção contidos nas imagens referenciadas, sendo que antes o erro total nos eixos x, y e z estava estimado em 8,507m e após a inserção o erro passou a ser de 0,191m. A partir desse produto com a acurácia refinada, foi possível identificar as erosões do local de estudo de maneira eficiente, gerando resultados e uma rotina interessante para a gestão de áreas degradadas, dando um caminho para centros de pesquisa utilizarem desse método na gestão de locais que sofreram com a supressão vegetal e apresentam erosões provenientes dessa supressão.
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