<p>A retórica do mitate tem sido discutida nas últimas décadas como central na produção do período Edo, não só no campo da poesia como no da pintura. Almeja-se aqui fazer um estudo monográfico sobre o termo, destacando exemplos literários e pictóricos, bem como uma interpretação sobre os modos pelos quais este artifício retórico permeia a cultura japonesa de vários períodos.</p>
A partir de pesquisas de levantamento e de campo já realizadas das principais coleções asiáticas no Brasil – Ema Klabin, Instituto Moreira Salles, Museu Oscar Niemeyer e Museu da Imigração Japonesa – analisaremos e refletiremos sobre o alargamento de gêneros artísticos baseado na história da arte japonesa em contraponto à eurocêntrica. Assim, a metodologia utilizada será qualitativa, dentro de uma abordagem historiográfica, indutiva e analítica. As coleções estudadas foram formadas por mobilidades e conexões pessoais estabelecidas sem uma pré-agenda institucional, por dois empresários e um diplomata brasileiros bem como por imigrantes japoneses. Externam a não hierarquização de gêneros artísticos e descortinam a compreensão oriental tradicional de arte.
Taking as object of analysis Ike Taiga (1723-1777) landscape paintings (shinkeizu) and relating them to the traditions of the classical (Yamato painting, waka, diaries literature) and the medieval eras (meishoe, haikai, recluse’s writings) and the philosophical discussions of the period within the painter lived,it is aimed to do an analysis of his new visual representation form, which is based in empiric experience, and its characteristics as an important aspect of Edo townsmen culture.
Há cerca de trinta anos iniciava-se a primeira publicação no Brasil de Estudos Japoneses, uma revista acadêmica dedicada à divulgação de pesquisas sobre língua, literatura e cultura japonesa, como urna iniciativa dos docentes desta Faculdade de Letras da FFLCH-USP. Sua origem na área de Letras certamente foi responsável pela tendência centrada na fundamentação do idioma japonês para todas as áreas de pesquisa.Desde sua fundação em 1979, seguido por um hiato de dois anos, o título Estudos Japoneses permanece uma referência no Brasil e se mantém ímpar em sua categoria publicando não só artigos de docentes das universidades brasileiras acerca de temas afins como também de professores visitantes do Japão e do exterior. Após a criação do Programa de Língua, Literatura e Cultura Japonesa em 1995, a revista passou a publicar também artigos de pós-graduandos aprovados pelo Conselho Editorial. Um estudo do repertório publicado certamente demonstraria a abrangência de temas e áreas que se desenvolveram com o correr dos anos, desde uma visão mais clássica até as mais contemporâneas, desde os estudos lingüísticos até os antropológicos ou estéticos.Deve-se referir também o grande enriquecimento resultante na divulgação de pesquisas em seus vários estágios, além de registros de várias palestras proferidas por renomados professores do mundo inteiro, através da publicação dos anais do evento Encontro Nacional de Professores Universitários de Língua, Literatura e Cultura Japonesa (também fundado por iniciativa dos docentes desta Universidade), o qual se encontra em sua vigésima primeira edição, ora em caráter itinerante de organização entre as faculdades que detém cursos de graduação na área.Dando início à terceira década de publicação, apresenta-se uma nova capa que nos acompanhará por mais dez anos em variações tonais. Para o presente número, contamos com a colaboração de docentes e pós-graduandos de outros Programas e faculdades que desenvolvem assuntos relacionados ao Japão.Eliza Atsuko Tashiro-Perez, doutora em Lingüística pela USP e atual do cente da mesma instituição, colabora com o artigo "Os Teniwoha nos Primeiros
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