hidrogênio (H2S) é um gás incolor e de cheiro desagradável que confere o característico odor de "ovo podre" à corrente gasosa oriunda do processo de gaseificação. Porém, a detecção quantitativa de compostos enxofrados é de difícil aplicação, sendo necessária a utilização de equipamentos modernos com detectores específicos. O presente trabalho tem como objetivo a determinação de sulfeto de hidrogênio em corrente gasosa proveniente da gaseificação do carvão mineral das minas de Candiota-RS. Foi utilizado o princípio gravimétrico para a quantificação indireta de H2S através de relação estequiométrica. A corrente de gás foi borbulhada até a saturação de uma solução de nitrato de prata (AgNO3) onde formaram-se cristais de sulfeto de prata (Ag2S). Após filtrado e seco, o precipitado apresentou massa de 0,5, 0,9 e 1,1 mg de Ag2S para os ensaios 1, 2 e 3, respectivamente. 1. INTRODUÇÃO A gaseificação é um processo em ascensão nas últimas décadas, sendo aplicada em biomassas e, principalmente, no tratamento de carvão. Tal metodologia visa o beneficiamento da matéria prima, bem como a produção de gás e condensáveis que possuam valor agregado (Hüsnü et al.,1995). Porém, devido a impurezas presentes no carvão como alto teor de enxofre, no caso das minas de Candiota (Aneel, 2010), há a necessidade de um pré-tratamento para a remoção de compostos indesejados e/ou nocivos. O sulfeto de hidrogênio (H2S) é um gás incolor e de cheiro desagradável que confere o característico odor de ovo podre" à corrente gasosa oriunda da gaseificação. Altas concentrações de H2S são prejudiciais ao meio ambiente, além de ser letal ao homem, podendo levar um adulto à óbito em poucos minutos (BOWKER et al., 1989). O H2S em meio atmosférico facilmente se oxida em dióxido de enxofre (SO2), que ao reagir com a água do meio forma ácido sulfúrico (H2SO4), acarretando a "chuva-ácida", altamente prejudicial para plantações, edificações e estruturas metálicas (ROCHA, 2007). A quantificação de compostos enxofrados utilizando equipamentos laboratoriais ainda se mostra uma realidade pouco tangível em diversos meios, tanto acadêmico quanto industrial de pequena escala. Tal dificuldade deve-se a necessidade, não apenas de equipamentos modernos, mas também de acessórios específicos como colunas e
RESUMOO presente trabalho foi realizado no período de agosto a dezembro de 1998, com o objetivo de comparar métodos de análise de sulfetos, visando obter uma técnica rápida, exata e reprodutível para avaliar o potencial de drenagem ácida em rochas e sedimentos. As amostras foram submetidas a digestões oxidativas com H 2 O 2 e água régia. Nos extratos, foram determinados o S por gravimetria, por meio do Ba remanescente por espectrofotometria de absorção atômica (EAA), por turbidimetria e por colorimetria. Os teores de Fe e Pb foram determinados por EAA. Nos extratos de H 2 O 2 , determinou-se, também, a acidez por titulação com NaOH. A técnica mais indicada para avaliar o teor de sulfetos foi a digestão das amostras com água régia, seguida da determinação indireta do S, por meio do Ba remanescente por EAA. A digestão com H 2 O 2 não foi eficiente para a oxidação total dos sulfetos presentes nas amostras, devendo subestimar o potencial de geração da drenagem ácida em amostras de rochas e sedimentos.
RESUMOA drenagem ácida, provocada pela oxidação de sulfetos, é um problema ambiental capaz de comprometer a qualidade dos solos e recursos hídricos. Tal impacto pode ocorrer em vários ambientes, estando relacionado principalmente com a mineração de carvão. O presente trabalho foi realizado para estudar a cinética de oxidação da pirita, em estéril de mineração do carvão de Candiota -RS, sob diferentes condições de acesso do O 2 atmosférico e pH. O estudo buscou avaliar a possibilidade de ajustar a taxa de dissolução do carbonato à taxa de oxidação dos sulfetos, dificultando o contato do ar atmosférico com os sulfetos presentes no estéril. As unidades experimentais constaram de frascos de lixiviação que continham 100 g do estéril e doses crescentes de CaCO 3 , tendo sido o material submetido a diferentes níveis de compactação. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, fatorial 4 x 4 (quatro doses de CaCO 3 e quatro níveis de compactação), com três repetições. Os frascos que continham o material foram, então, submetidos a lixiviações periódicas com 50 mL de água destilada, a cada duas semanas, por um período de oito meses. Nas soluções lixiviadas, foram determinados o pH e os teores de S e Fe. Verificouse que o uso de carbonato e a compactação interferiram na cinética de oxidação dos sulfetos presentes no estéril. O aumento da compactação favoreceu a dissolução do carbonato, aumentando o pH, ao mesmo tempo que retardou a oxidação dos sulfetos, com diminuição dos teores de sulfato e ferro nas águas de drenagem.Termos de indexação: drenagem ácida, sulfetos, compactação, calagem.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.