Foram submetidas à contagem de coliformes fecais e pesquisa de Salmonella sp. 168 amostras de variedades de queijo Minas (20 frescal, 48 canastra e 100 padronizado) coletadas em Belo Horizonte no período de 1995 a 1996. Foram adquiridos queijos com e sem registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF) para avaliar a diferença de qualidade microbiológica. Os resultados evidenciaram ausência de Salmonella sp. em todas as amostras de queijo. Entretanto, verificou-se que 90% das amostras de queijo Minas frescal, 81,2% de Minas canastra e 52% de Minas padronizado apresentavam elevada contagem de coliformes fecais, sendo essas superiores aos valores permitidos para inspeção. Não houve diferença estatística significativa entre os queijos com e sem SIF com relação aos resultados das análises microbiológicas de queijo Minas frescal padronizado.
Foram submetidas à pesquisa de coliformes fecais, utilizando-se a técnica do número mais provável (NMP/g), 168 amostras de variedades de queijo Minas (20 frescal, 48 canastra e 100 padronizado) coletadas em Belo Horizonte. Para a comparação de diferentes ensaios em temperatura elevada, utilizou-se o caldo EC isoladamente, e caldos EC e triptofano em paralelo. Visando à pesquisa de indol foi realizado ensaio para confirmação de produção de beta-D-glucuronidase e indol em caldo fluorocult lauril sulfato. Os resultados demonstraram não haver diferença estatística significativa entre as três metodologias utilizadas para a pesquisa de coliformes fecais, considerando os índices de aceitação definidos pelos padrões legais de inspeção de queijo Minas. A facilidade de execução do ensaio da beta-D-glucuronidase em caldo fluorocult lauril sulfato, associada à confiabilidade dos resultados e demanda de tempo (redução de 96 para até 48h), permitem sugeri-lo como método de escolha para enumeração de coliformes em queijo Minas.
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