Na literatura econômica há um consenso entre as diversas teorias de que a participação das categorias de produtos no comércio internacional é o reflexo da estrutura produtiva de uma determinada economia. No entanto, as observações empíricas têm demonstrado a ausência de resultados conclusivos sobre esta relação entre estrutura produtiva e comércio internacional. Neste sentido, o objetivo deste artigo é analisar empiricamente a relação entre o comércio exterior e o crescimento da economia brasileira no período de 2000 a 2017. A metodologia consiste em modelos de séries temporais – Vetor Autorregressivo (VAR) e de Correção de Erros (VECM) – para verificar a resposta do saldo da balança comercial e do Produto Interno Bruto (PIB) aos choques nestas mesmas variáveis. O resultado indica que o PIB responde mais que proporcionalmente aos choques dos bens semifaturados do que dos demais produtos no curto prazo, e, no longo prazo, os impactos dos bens de capital tornam-se significativos.
O estado de Minas Gerais é caracterizado por grandes desigualdades sociais e econômicas entre suas regiões. Diante dessas desigualdades regionais, o objetivo do presente estudo é analisar a importância da moeda na economia regional e reforçar o seu papel no dinamismo das regiões, enfatizando a relação entre o sistema financeiro e o grau de centralidade do município. A metodologia adotou a teoria da causação cumulativa de Dow (1982) para explicar a relação entre sistema financeiro e centralidade espacial. Na análise empírica, utilizou-se a análise fatorial para a construção de um Índice de Centralidade Municipal (ICM). O índice classificou Belo Horizonte como uma região central de primeira ordem, com indicadores econômicos e financeiros muito superiores aos demais municípios mineiros. Os municípios classificados como regiões intermediárias possuem um grau de especialização alto e algum dinamismo econômico. O último grupo de municípios, considerado periféricos, apresenta baixos indicadores econômicos e financeiros, representando mais de 75% dos municípios mineiros.
O presente estudo se propôs a explorar como tem sido abordada a temática “Arranjos Produtivos Locais” na literatura científica brasileira entre os anos de 2004-2020, de modo que possibilitasse a sistematização e classificação dos estudos analisados. A metodologia utilizada foi qualitativo-quantitativo, e também os métodos bibliográficos e bibliométrico. A base de dados consultada foi a do Portal de Periódicos da CAPES, entre os meses de maio a junho de 2021. Foram definidos critérios de busca, que resultaram em 58 artigos selecionados. Os resultados obtidos demonstraram uma maior incidência de estudos no estado de Minas Gerais, principalmente no Seguimento Industrial de Transformação. Além disso, observa-se que as pesquisas foram, em sua maioria, descritivas e adotaram predominantemente um caráter exploratório, tendo sido utilizada majoritariamente a triangulação da coleta de dados na execução dos trabalhos.
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