Observa-se que o fenômeno da religião é algo extremamente complexo e muitas áreas do conhecimento acadêmico têm se dedicado há muito tempo a tentar compreendê-lo sem, contudo, esgotá-lo. Dentre as diversas áreas, a psicologia tem se apresentado nessas tentativas de entendimento com seus diversos referenciais teóricos. Nas diversas ramificações da psicologia, a perspectiva teórica junguiana tem se mostrado com uma privilegiada interface e interessante chave de compreensão, muito produtiva em relação à religião. Todavia, essa teoria psicológica tem sido, de forma superficial e incompreendida, considerada como uma teoria psicológica unilateralmente a favor da religião – o que definitivamente não é verdade. Assim sendo, através de uma tentativa de elucidação de alguns conceitos e concepções junguianas acerca da psique, esse artigo tem como objetivo apontar não só o posicionamento epistemológico de neutralidade dessa teoria como também apresentar a importância psicológica da religião enquanto criação psicológica humana que contribui, por vezes negativa e por outras positivamente, para o processo de crescimento psicológico conhecido como individuação.
Resumo Abstract This paper aims hypotheses that can explain the differences of values, taste, consumption forms and considerable segregation feelings from the elite segments established fundamentally in the Rio de Janeiro south area in relation to the emerging economically groups established, in their great majority, in Barra da Tijuca. This work is the first effort to answers some questions that appeared in this author's master's degree dissertation. It was through that identified the existence of a strong identity feeling and difference among the social groups that will be mentioned here: the symbolic capital holders and the economically emerging groups.Keywords: symbolic capital; economically emerging groups; habitus. IntroduçãoA cidade, como forma de organização espacial humana, é mais do que reflexo da sociedade; é, antes de tudo, sua própria estruturação social, reproduzida num espaço relativamente limitado. Para Oliven (1996), as cidades constituem os centros mais dinâmicos de sociedades complexas; e representam também espaços nos quais as contradições desse tipo de sociedade se tornam mais evidentes.A forma como a sociedade organiza o processo de produção determina a divisão social do trabalho, que por sua vez atribui aos lugares determinada forma de ocupação e identidade. Isso quer dizer que há espaços geográficos "próprios" para cada grupo social ou fração deste, de acordo com a posição ocupada no sistema de produção. A cidade é, portanto, o local onde a luta pelo espaço é regida pela mesma luta histórica dinamizada pelas diferenças entre os grupos sociais, decorrentes da organização da produção.No caso brasileiro, Oliveira (1982) destaca como uma economia fundada na escravidão, na monocultura e na utilização do litoral como meio de escoamento de produtos primários influenciou na divisão social do trabalho. As cidades, por serem centro das atividades comerciais e terem atraído mão-de-obra pouco qualificada, tornaram-se razão de um crescimento concentrado.As desigualdades decorrentes da organização da produção surgem em todas as sociedades capitalistas. Essa condição comum aparece com mais contraste em sociedades onde a distribuição de renda é mais desigual. O
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