O artigo tem como objetivo a análise dos fatores positivos e negativos da aplicação de um design minimalista com enfoque no sistema slow fashion em empresas de moda, e também a exposição de empresas brasileiras que já o fazem em seu ambiente de trabalho. Para tanto, utilizou-se da ferramenta desenvolvida por Bruno-Faria e Alencar (1997), denominada "Indicadores de Clima de Criatividade" (ICC), que, por meio da análise de um ambiente criativo, busca avaliar os fatores que influenciam na expressão do potencial criador, tanto com os empregados individualmente quanto em nível organizacional. Para poder fazer tal investigação, fez-se um levantamento individual sobre design minimalista e slow fashion, analisando suas semelhanças e aplicações na história do design de moda para, à partir deste levantamento, poder fazer a aplicação das informações na ferramenta ICC.Como resultado, obteve-se uma análise positiva do ambiente de trabalho com aplicação do design minimalista para slow fashion, observando-se uma maior liberdade de ação, incentivo à novas ideias, disponibilidade de recursos materiais, autonomia do calendário de produção e a oportunidade de repensar o sistema de Moda, abrindo novas possibilidades de criação e de produção. Como único fator ambíguo, tem-se a probabilidade de haver bloqueio de ideiais por meio de superiores, podendo este ser positivo ou não.Como conclusão, percebe-se que a prática de um design minimalista para um sistema slow fashion é eficiente e uma oportunidade, além de criar um elo emocional com o consumidor por meio de seus artefatos, também possibilitando que a sociedade repense seu modo de consumo, observando-se a retomada de um pensamento mais crítico em cada ação, buscando uma maior conscientização, dada esta por meio de uma leitura do pensamento contemporâneo.
palavras-chave:Minimalismo; slow fashion; design.