¿ Por que el vireino portugués de America no se fragmenta después de la independencia, tal como ocurrio en sus anâlogos espanoles ? Tal es la pregunta a la que se intenta responder aqui. En efecto, el estudio de la unification nacional brasilefia en la primera mitad del siglo XIX es una de las lagunas de nuestra historia contemporanea. Se pone aqui en relieve el papel que la trata de negros — o mas bien el tipo de sistema esclavista heredado de la colonizacion — tiene en este proceso complejo. El imperio del Brasil no solamente garantizo hasta 1 888 el mantenimiento de la esclavitud, sino que hizo mucho mas. De hecho el poder impérial creo las condiciones politicas y diplomaticas que permitieron, en un primer periodo la reproduccion del sistema esclavista (al mantener la trata negrera) y en un segundo, la perpetuacion de la economia de plantation (por la politica agraria y de colonizacidn). En la medida en que aqui, se ha reducido voluntariamente la argumentation -tomada en parte de una tesis de doctorado —, las ideas que se exponen pueden parecer uni vo cas. Sin embargo, esta manera de abordar el problema de la unificacidn national conducirâ, sin duda, a un desenclave de la historia brasilena del siglo XIX.
anos do golpe de 1964Na primeira semana de abril de 1964, com o golpe perpetrado no Congresso, Brasília entrou num estado de sideração. A imagem mais evidente da anormalidade que se instalava foi a chegada de militares mineiros. Sentados em ônibus de banco reto, os soldados seguravam seus fuzis no meio das pernas como se fossem guarda-chuvas.Na Revolução de 1930, tropas gaúchas cavalgaram pela Avenida Rio Branco e amarraram seus cavalos no Obelisco para acabar com a República Velha. A cena tomou cores dramáticas na memória carioca. Gente mais letrada comparava os gaúchos aos cossacos que invadiram Paris em 1815, depois da derrota de Napoleão, e levaram seus cavalos para beber na fonte da Place de la Concorde.Vista da Rodoviária -onde havia um par de escadas rolantes que, atraindo crianças e adultos, funcionava como uma pequena Disneylândia do Planalto Central -, o episódio da invasão de Brasília pelos militares mineiros foi apenas patético.Construída às pressas, Brasília tomou emprestado o passado dos que ali vinham morar. Poucos anos antes, não havia na região nem igreja, nem cemitério, nem câmara municipal, bases elementares de qualquer ajuntamento colonial nas Américas.Tal singularidade permite uma curta digressão para situar a ditadura na perspectiva histórica. Counties na América britânica, cabildos na América espanhola e câmaras na América portuguesa constituíram os primeiros órgãos de poder local e regional no Novo Mundo. Foram as câmaras municipais que institucionalizaram a Independência ao reconhecerem em outubro de 1822 o coroamento de Pedro i como imperador. Daí em diante, o processo legislativo provincial ou municipal foi raramente interrompido. Quando o gabinete Zacarias decretou, em 1866, o adiamento das legislativas no Rio de Grande Sul invadido pelas forças paraguaias, o Senado reagiu. Constatando que os paraguaios já haviam sido rechaçados para a margem oriental do rio Uruguai em 1867, os senadores pediram a imediata realização de eleições na província 1 . Nenhuma oligarquia regional podia ficar de fora do Parlamento.[1] Na sessão do Senado de junho de 1868 ocorreu uma discussão sobre a palavra "recomendar" que revelava o braço de ferro entre o Legislativo e o Executivo escorado no poder Moderador: a "recomendação" dos senadores a respeito das eleições gaúchas seria impositiva ou apenas uma sugestão ao governo? Tendo o visconde de Jequitinhonha, exilado em Paris nos anos 1820, começado a declinar em francês formas de tratamento significando "recomendação", o barão de Cotegipe exclamou: "Quanto é bom viajar!",
RésuméL’histoire du Brésil moderne a toujours été interprétée à partir d’une question centrale : l’élevage du bétail dans la vallée de Saõ Francisco, les relations entre maîtres et esclaves, les structures de la dépendance générées par le capitalisme marchand, les privilèges bureaucratiques ou les enjeux de l’économie de l’or au XVIIIe siècle. De nouvelles recherches sur la traite négrière, sur l’asservissement des Indiens, sur les migrations internes et internationales, permettent d’élaborer un axe interprétatif d’une portée plus large : les transformations du travail dans le contexte colonial et national jusqu’au milieu du XIXe siècle. Ces transformations s’inscrivent dans un espace plus ample qui conditionne l’Amérique portugaise et le Brésil de 1550 à 1850 : l’Atlantique-Sud. Dès lors, la périodisation historique gagne une autre signification. La rupture avec l’ordre colonial intervient en 1850, lors de l’arrêt définitif de la traite des Noirs, et non pas en 1808 (ouverture des ports et arrivée de la Cour portugaise à Rio de Janeiro) ou en 1822, avec l’indépendance du Brésil.
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