2010
DOI: 10.1590/s0101-33002010000200001
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

O pecado original da sociedade e da ordem jurídica brasileira

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2011
2011
2022
2022

Publication Types

Select...
3
1

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(2 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Thornton (2004) destaca essa diversidade africana que se transferiu para a América, não só por meio de culturas transformadas pela Diáspora, mas também por meio de agrupamentos étnicos criados pela escravidão, entre os quais sublinha os negros minas-jejê, os nagôs-iorubá, os congo-angolas e os bambaras. Já Alencastro (2000Alencastro ( , 2010 chama atenção para o "pecado original da sociedade e da ordem jurídica brasileira", isto é, para a manutenção de centenas de milhares de pessoas escravizadas contra as leis do próprio país. ENTRE O SEMBA E O FUNK: a poética musical como fonte para se pensar o protagonismo negro no currículo escolar No final dos oitocentos, esgotado esse processo de escravização, a promessa republicana por um horizonte de cidadania a todos os brasileiros configura-se como utopia distópica, sobretudo para a população de africanos e afro-brasileiros, que é empurrada à margem daquela sociedade, fortemente marcada pelo aspecto aristocrático.…”
Section: Considerações Iniciaisunclassified
“…Thornton (2004) destaca essa diversidade africana que se transferiu para a América, não só por meio de culturas transformadas pela Diáspora, mas também por meio de agrupamentos étnicos criados pela escravidão, entre os quais sublinha os negros minas-jejê, os nagôs-iorubá, os congo-angolas e os bambaras. Já Alencastro (2000Alencastro ( , 2010 chama atenção para o "pecado original da sociedade e da ordem jurídica brasileira", isto é, para a manutenção de centenas de milhares de pessoas escravizadas contra as leis do próprio país. ENTRE O SEMBA E O FUNK: a poética musical como fonte para se pensar o protagonismo negro no currículo escolar No final dos oitocentos, esgotado esse processo de escravização, a promessa republicana por um horizonte de cidadania a todos os brasileiros configura-se como utopia distópica, sobretudo para a população de africanos e afro-brasileiros, que é empurrada à margem daquela sociedade, fortemente marcada pelo aspecto aristocrático.…”
Section: Considerações Iniciaisunclassified
“…Com essa nova convivência foi então possível, em muitos casos, que se gerasse uma relação de gratidão dos equipamentos culturais e de saúde. Assim, o centro ainda é, relativamente, uma área atrativa para uma grande quantidade de pessoas, em especial para aquelas que são forçadas a grandes deslocamentos diários, que implicam perda de horas no trânsito e custos com esse deslocamento (BRIERS; DE VOS, 2015).Aliás, pode-se dizer que há no país uma tradição de leis que existem, mas não são aplicadas, uma prática que foi inaugurada pelo descumprimento da proibição ao tráfico de escravos em 1850, já na vigência do Brasil como um Estado independente (ALENCASTRO, 2010)…”
unclassified