O objetivo do estudo foi revelar o conhecimento sobre hanseníase dos voluntários participantes da Rede virtual de Mobilização (REMOB) do Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) em relação a aspectos gerais, diagnóstico, transmissão e tratamento. Os voluntários da REMOB foram convidados a responder um formulário on line contendo 35 afirmativas sobre hanseníase e perguntas específicas sobre o voluntariado. Participaram do estudo 105 voluntários, representando 20 estados brasileiros, a média de idade foi de 38,9 (dp14,14), 72,4% eram atuantes na área da saúde, 73,3% tinham nível superior e/ou pós-graduação, para 63,8% as atividades voluntárias não iniciaram por conhecer alguém com a doença. O percentual médio de acertos sobre diagnóstico foi de 84,2%, aspectos gerais 83,2%, transmissão 71,6% e tratamento 61,9%. O conhecimento sobre hanseníase foi maior nas questões referentes ao diagnóstico e menor sobre tratamento que embora sejam bastante específicas, devem ser alvo de investimento para capacitação permanente.
O objetivo deste trabalho é apresentar a percepção dos profissionais de saúde que atuam como paciente acometido pela hanseníase sobre a atuação do terapeuta ocupacional dentro daequipe de atenção a esse paciente. Este é um estudo qualitativo desenvolvido em 2012. Paratanto foi realizada uma observação de cunho etnográfica no Instituto Estadual deDermatologia Sanitária – IEDS, na cidade do Rio de Janeiro, a qual permitiu oacompanhamento de atividades do serviço e foram realizadas sete entrevistas comprofissionais atuantes na área. Constatou-se uma dificuldade, tanto por parte dos usuários,quanto dos demais profissionais, em compreender a contribuição do terapeuta ocupacional naatenção integral à hanseníase.Descritores: Terapia Ocupacional; Saúde Pública, Hanseníase; Reabilitação.
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