Este artigo pretende explicar a intenção que presidiu à produção da “tradução oficial” da Bíblia pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bem como o pano de fundo histórico desde as origens da Bíblia como conjunto literário. Na Introdução é mostrado que o Concilio Vaticano II exprimiu o desejo de uma nova tradução latina oficial e de traduções vernáculas nela baseadas. A primeira parte do artigo evoca brevemente o uso de traduções bíblicas desde a constituição da Bíblia no judaísmo e no cristianismo primitivo até a Vulgata de Jerônimo, nos albores do século V. A segunda parte mostra o caminho da Vulgata no cristianismo latino, com ênfase no seu reconhecimento no Concílio de Trento, até a publicação da Nova Vulgata depois do Concílio Vaticano II. Nesta parte mostram-se exemplos das modificações introduzidas em relação a antiga Vulgata em consideração do progresso da crítica textual e da exegese bíblica. A terceira parte explica a elaboração, sob os auspícios da CNBB, de uma versão brasileira baseada nos textos bíblicos em língua original, segundo os critérios da Nova Vulgata, principalmente para a liturgia, a catequese e os documentos oficiais.
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