Este artigo discute o processo de criação e os resultados de uma experiência de avaliação sobre o domínio de habilidades científicas de jovens e adultos em situações cotidianas. O caráter inovador da proposta está em avaliar práticas sociais de uso da linguagem científica por meio da criação de um indicador de letramento científico. Não se trata, portanto, de uma avaliação de conhecimentos construídos em contextos escolares.
Com base no levantamento de documentos e da bibliografia existente, na análise de dados quantitativos e entrevistas qualitativas com gestores públicos, o artigo discute o processo de criação e implementação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) em um cenário de disputas políticas sobre os caminhos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil a partir de 2002. Sistematiza informações existentes sobre o Encceja e utiliza os dados produzidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na perspectiva de contribuir para o debate público sobre o tema da certificação na EJA.
Este artigo tem o propósito de analisar resultados de levantamento bibliográfico de artigos acadêmicos sobre avaliação educacional no Brasil, no período de 1997 a 2018, em periódicos classificados como A1, A2, B1 e B2 (Qualis Periódicos 2013-2016). Apresenta- -se um breve panorama de estudos anteriores que efetuaram mapeamento de produções sobre o objeto em tela. Os resultados quantitativos e a análise do levantamento evidenciam possíveis tendências do campo, dentre as quais destaca-se um aumento substancial de produções a partir de meados dos anos 2000, mormente aquelas que tratam da avaliação em larga escala e, ainda, sobre diferentes dimensões da avaliação educacional, o que indica um caráter de consolidação desse campo do conhecimento.
Resumo: O presente artigo tem como objetivo refletir sobre o modo como são pensadas e efetivadas as políticas públicas para educação de jovens e adultos no Brasil. Concentra-se em analisar a atual conjuntura de EJA de modo a questionar a funcionalidade de apenas um modelo de currículo que se impõe a todo o universo da EJA. Práticas pedagógicas com base em uma perspectiva de letramento, transformações no projeto político-pedagógico das escolas e investimentos em políticas públicas para a modalidade são alguns caminhos discutidos para orientar a elaboração de novas propostas curriculares para EJA. Pretende-se, com isso, argumentar a favor de um olhar voltado para propostas que se descolem do modelo convencional de escola e que atentem a fatores sociais, culturais e históricos que constituem os sujeitos da EJA.Palavras-chave: Educação de jovens e adultos. Letramento. Proposta curricular. Política educacional.
Este artigo busca aprofundar as discussões sobre usos da linguagem em contexto de trabalho para elucidar aspectos importantes no processo de concepção e de execução de propostas educacionais para jovens e adultos trabalhadores. Para tanto, apresenta os principais resultados de uma experiência de educação não escolar em uma indústria petroquímica, elaborada com foco no desenvolvimento de práticas de letramento e de numeramento situadas de acordo com o contexto de vida e de trabalho dos sujeitos envolvidos. Em linhas gerais, este artigo aponta que jovens e adultos trabalhadores possuem vivências e trajetórias de vida que favorecem(eram) o domínio de práticas de letramento e de numeramento próprias a determinadas realidades e que não necessariamente são práticas intercambiáveis, ou seja, aponta a necessidade de aproximação entre propostas formativas e o cotidiano dos sujeitos a que se dirigem.
Com base no levantamento de documentos e da bibliografia existente, na análise de dados quantitativos e entrevistas qualitativas com gestores públicos, o artigo discute o processo de criação e implementação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) em um cenário de disputas políticas sobre os caminhos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil a partir de 2002. Sistematiza informações existentes sobre o Encceja e utiliza os dados produzidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na perspectiva de contribuir para o debate público sobre o tema da certificação na EJA.
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