Este artigo aborda os conceitos de espaço elaborados pelo crítico de arte Alberto Tassinari e investiga como tais conceitos ajudam-nos a compreender as reflexões de Hélio Oiticica em Aspiro ao Grande Labirinto. Através dos conceitos “espaço em obra”, “espaço da obra” e “espaço do mundo em comum”, Tassinari procura compreender os desenvolvimentos da espacialidade moderna no século XX. A partir das ideias de Tassinari, este artigo busca assimilar a intenção de Oiticica em proporcionar imersões na espacialidade de sua obra. Considera, ainda, uma breve contextualização de sua produção no cenário nacional e internacional de seu tempo.
Este artigo apresenta um estudo sobre determinadas especificidades da Arte Sonora, produção artística contemporânea que utiliza o som como elemento fundamental da obra. Contextualiza a Arte Sonora no ambiente da Arte Contemporânea e aprofunda alguns aspectos deste tipo de arte, a saber: espacialidade, sensorialidade, interatividade, sonoridade e visualidade. Com base nestes aspectos, o texto analisa três obras sonoras. Constata que o caráter ambiental (ou a espacialidade) de tais trabalhos é um aspecto que os vincula à Arte Contemporânea e também os aproxima do campo da Arquitetura. A análise aponta a forte presença dos aspectos sensoriais dos trabalhos, seu caráter interativo, o investimento nos aspectos visuais e também os diferentes e instigantes resultados sonoros de tais produções.
Este artigo analisa aproximações entre as obras do arquiteto Oscar Niemeyer e do artista franco-alemão Hans Arp. Tais aproximações são vistas a partir da presença de planos com bordas sinuosas, formas ameboides que aparecem tanto na obra de Niemeyer quanto na de Arp. Uma vez que Arp é um dos pioneiros no uso de tais superfícies, o trabalho investiga até que ponto Arp pode ser considerado uma referência estética para Niemeyer. A metodologia foi acompanhar o desenvolvimento da questão do plano na arte e na arquitetura modernas e, depois, identificar a presença de tais formas tanto na obra de Arp quanto na de Niemeyer, bem como compará-las e verificar as datas em que surgem. A conclusão foi a de que existe grande similaridade entre as formas amebóides de Arp e de Niemeyer. A pesquisa também concluiu que, por ser pioneiro no uso de tais formas, Arp é provavelmente uma referência importante para a presença de tais superfícies na obra de Oscar Niemeyer. A investigação faz parte do projeto Arte, Arquitetura e Cidade, desenvolvido junto ao núcleo de Pesquisa em Linguagens da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Uberlândia; dentro disso, busca desenvolver investigações relacionadas ao campo das artes e suas relações com a arquitetura.
Este trabalho é parte de uma investigação mais ampla sobre a arquitetura de Oscar Niemeyer e sua abordagem enquanto signo. Ele foi desenvolvido como dissertação de mestrado no Programa de Pós Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design (PPGAU - FAUeD) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Sua motivação partiu do desejo de exploração e síntese de algumas das teorias que se desdobram sobre a percepção visual e a organização da forma arquitetônica. Nesse sentido, o presente artigo se desdobra sobre a teoria da Gestalt - especificamente da Gestalt do Objeto de Gomes Filho (2009) - para entender as estratégias de organização do objeto arquitetônico em relação ao espaço urbano. Para tanto, a proposta consiste em uma leitura da Catedral de Brasília, projetada por Oscar Niemeyer. Acredita-se que esse exercício possa contribuir no entendimento de uma possível relação simbólica entre tal edifício e o espaço urbano.
Este artigo explora o paisagismo de Roberto Burle Marx a partir de suas relações com a arte abstrata. Visa traçar um paralelo entre os projetos paisagísticos de Burle Marx e a obra abstrata do artista Hans Arp. Tem como estudo de caso os jardins do Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (MG). A partir do estudo realizado, conclui-se que Burle Marx tem em Arp uma possível referência para os planos biomórficos que aparecem nos jardins.
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