BackgroundSchistosomal myeloradiculopathy (SMR), the most severe and disabling ectopic form of Schistosoma mansoni infection, is caused by embolized ova eliciting local inflammation in the spinal cord and nerve roots. The treatment involves the use of praziquantel and long-term corticotherapy. The assessment of therapeutic response relies on neurological examination. Supplementary electrophysiological exams may improve prediction and monitoring of functional outcome. Vestibular evoked myogenic potential (VEMP) triggered by galvanic vestibular stimulation (GVS) is a simple, safe, low-cost and noninvasive electrophysiological technique that has been used to test the vestibulospinal tract in motor myelopathies. This paper reports the results of VEMP with GVS in patients with SMR.MethodsA cross-sectional comparative study enrolled 22 patients with definite SMR and 22 healthy controls that were submitted to clinical, neurological examination and GVS. Galvanic stimulus was applied in the mastoid bones in a transcranial configuration for testing VEMP, which was recorded by electromyography (EMG) in the gastrocnemii muscles. The VEMP variables of interest were blindly measured by two independent examiners. They were the short-latency (SL) and the medium-latency (ML) components of the biphasic EMG wave.ResultsVEMP showed the components SL (p = 0.001) and ML (p<0.001) delayed in SMR compared to controls. The delay of SL (p = 0.010) and of ML (p = 0.020) was associated with gait dysfunction.ConclusionVEMP triggered by GVS identified alterations in patients with SMR and provided additional functional information that justifies its use as a supplementary test in motor myelopathies.
Background and PurposeGalvanic vestibular stimulation (GVS) is a low-cost and safe examination for testing the vestibulospinal pathway. Human T-lymphotropic virus 1 (HTLV-1)-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) is a slowly progressive disease that affects the vestibulospinal tract early in its course. This study compared the electromyographic (EMG) responses triggered by GVS of asymptomatic HTLV-1-infected subjects and subjects with HAM/TSP.MethodsBipolar galvanic stimuli (400 ms and 2 mA) were applied to the mastoid processes of 39 subjects (n=120 stimulations per subject, with 60 from each lower limb). Both the short latency (SL) and medium latency (ML) components of the EMG response were recorded from the soleus muscles of 13 healthy, HTLV-1-negative adults (56±5 years, mean±SD), and 26 individuals infected with HTLV-1, of whom 13 were asymptomatic (56±8 years) and 13 had HAM/TSP (60±6 years).ResultsThe SL and ML EMG components were 55±4 and 112±10 ms, respectively, in the group of healthy subjects, 61±6 and 112±10 ms and in the HTLV-1-asymptomatic group, and 67±8 and 130±3 ms in the HAM/TSP group (p=0.001). The SL component was delayed in 4/13 (31%) of the examinations in the HTLV-1-asymptomatic group, while the ML component was normal in all of them. In the HAM/TSP group, the most common alteration was the absence of waves.ConclusionsA pattern of abnormal vestibular-evoked EMG responses was found in HTLV-1-neurological disease, ranging from delayed latency among asymptomatic carriers to the absence of a response in HAM/TSP. GVS may contribute to the early diagnosis and monitoring of nontraumatic myelopathies.
This study aimed at establishing the immunological signature and an algorithm for clinical management of the different clinical stages of the HTLV-1-infection based on serum biomarkers. A panel of serum biomarkers was evaluated by four sets of innovative/non-conventional data analysis approaches in samples from 87 HTLV-1 patients: asymptomatic carriers (AC), putative HTLV-1 associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (pHAM/TSP) and HAM/TSP. The analysis of cumulative curves and molecular signatures pointed out that HAM/TSP presented a pro-inflammatory profile mediated by CXCL10/LTB-4/IL-6/TNF-α/IFN-γ, counterbalanced by IL-4/IL-10. The analysis of biomarker networks showed that AC presented a strongly intertwined pro-inflammatory/regulatory net with IL-4/IL-10 playing a central role, while HAM/TSP exhibited overall immune response toward a predominant pro-inflammatory profile. At last, the classification and regression trees proposed for clinical practice allowed for the construction of an algorithm to discriminate AC, pHAM and HAM/TSP patients with the elected biomarkers: IFN-γ, TNF-α, IL-10, IL-6, IL-4 and CysLT. These findings reveal a complex interaction among chemokine/leukotriene/cytokine in HTLV-1 infection and suggest the use of the selected but combined biomarkers for the follow-up/diagnosis of disease morbidity of HTLV-1-infected individuals.
OBJETIVO: Avaliar o desenvolvimento de crianças de 2 meses a 2 anos de idade por meio da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), no contexto do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde). MÉTODO: Estudo transversal realizado com 122 crianças, com idades entre 2 meses e 2 anos, da área de abrangência do Centro de Saúde São Bernardo (CSSB) - Belo Horizonte (MG), em 2009. Os dados relativos ao desenvolvimento foram obtidos através da aplicação de dois questionários: AIDPI e Caderneta de Saúde da Criança (CSC). Foram comparadas as classificações do desenvolvimento pela AIDPI e pela CSC, a associação entre atraso do desenvolvimento e as variáveis estudadas. RESULTADOS: As características com maior frequência na população estudada foram a baixa escolaridade das mães (62,1%), seguida de parentes com deficiência mental (71,3%) e problemas na gestação (71,3%). A AIDPI evidenciou que 61,5% da população estudada encontra-se normal com fator de risco, 16,4% normal sem fator de risco, 11,5% com possível atraso e 10,7% com provável atraso do desenvolvimento infantil. A concordância observada entre a classificação da AIDPI e da CSC foi de 0,34, coeficiente Kappa igual a - 0,12 (p = 0,98). Não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis analisadas (frequenta creches; convívio com problemas emocionais; escolaridade da mãe; idade gestacional; e peso ao nascer) e atraso possível/provável do desenvolvimento identificado pela AIDPI. CONCLUSÃO: O PET-Saúde, como proposta de integração da educação pelo trabalho, permitiu uma oportunidade de convivência e troca de experiências entre alunos e profissionais de diferentes áreas de atuação, trabalhando em um projeto comum.
Objetivo verificar quais médias tonais possuem maior correlação com o Limiar de Recepção da Fala e com o Índice de Reconhecimento da Fala. Métodos foram selecionados 241 exames de pacientes idosos com perda auditiva neurossensorial que realizaram audiometria tonal liminar e logoaudiometria. As avaliações audiométricas foram classificados com base nos limiares tonais de via aérea das seguinte formas: Média 1- Média das frequências de 500, 1000 e 2000 Hz; Média2-Média das frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz; Média 3 – Média das frequências de 500, 1000, 2000 e 3000 Hz e Média 4 –Média das frequências de 500, 1000, 2000, 3000 e 4000 Hz. Os dados foram comparados com os testesLimiar de Recepção da Fala e Índice de Reconhecimento da Fala e tratados estatisticamente. Resultados a Média 1 apresentou maior valor de correlação com o Limiar de Recepção da Fala (rho=0,934; IC=0,901 a 0,958; eqm=52,2). Em relação ao Índice de Reconhecimento da Fala, foi observado que amédia 3 apresentou omaior grau de correlação com o teste(rho= – 0,768; IC= –0,807 a –0,721; eqm = 245) seguido das médias 2 e 4. Conclusão para a população idosa com perda auditiva neurossensorial descendente, o Limiar de Recepção de Fala possui correlação mais forte com a média das frequências 500 Hz, 1000 Hz e 2000 Hz, enquanto o Índice de Reconhecimento de Fala possui maior correlação com as média que incluem as frequências de 3000 Hz e 4000 Hz.
RESUMO Objetivos Revisar a literatura científica sobre as principais técnicas usadas para gerar o potencial evocado miogênico vestibular (VEMP) e suas aplicações clínicas. Estratégia de pesquisa Os artigos que descrevem os métodos de registro e as aplicações do VEMP foram localizados nas bases de dados PubMed, Web of Science, MEDLINE, Scopus, LILACS e SciELO. O levantamento realizado limitou-se aos artigos publicados nos idiomas Inglês, Português e Espanhol, entre janeiro de 2012 e maio de 2018. Critérios de seleção Artigos sobre os aspectos técnicos para a realização do VEMP ocular, cervical ou do músculo sóleo, com estimulação auditiva ou galvânica e artigos sobre as aplicações clínicas do VEMP foram incluídos; artigos repetidos nas bases de dados, artigos de revisão de literatura, relato de casos, cartas e editoriais foram excluídos. Resultados A estratégia de busca resultou na seleção de 28 artigos. Os estudos evidenciaram três métodos de registro do VEMP: cervical, ocular e no músculo sóleo. As aplicações clínicas do VEMP incluíram doença de Ménière, neurite vestibular, síndrome da deiscência do canal semicircular superior, doença de Parkinson, lesões centrais isquêmicas e mielopatias motoras. Conclusão Independentemente da técnica de registro, o VEMP mostrou-se útil como ferramenta complementar para o diagnóstico de doenças vestibulares periféricas e centrais.
RESUMOObjetivo: analisar o desempenho de crianças e adolescentes na habilidade auditiva de ordenação temporal simples segundo as variáveis: idade, sexo, queixas e hipóteses diagnósticas fonoaudioló-gicas. Método: trata-se de 400 sujeitos, na faixa etária de 4 e 14 anos, avaliados no período 2006 a julho de 2010. Os instrumentos de coleta de dados foram anamnese e os testes de sequencialização de sons verbais (MSV) e não-verbais (MSNV). Para análise dos dados foi utilizado o programa SPSS versão 12, cálculo do risco relativo (RR) e o teste do qui-quadrado de Pearson. O nível de significância considerado foi de 5%. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição. Resultados: dos 400 pacientes, 262 (65,6%) do gênero masculino e 138 (34,5%) do gênero feminino. 138 pacientes (34,5%) apresentaram MSV alterado e 109 (27,5%) MSNV alterado. Não houve relação com significância estatística com a variável gênero. Ao associar os resultados dos testes MSV e MSNV à variável queixa fonoaudiológica, observou-se associação estatística nas queixas de fala, voz e leitura/escrita. Ao comparar os resultados dos testes aos da avaliação fonoaudiológica, obteve-se relação estatisticamente significante com alterações de fala, voz, leitura/escrita, consciência fonológica, funções e aspectos cognitivos da linguagem. Houve melhora estatisticamente significante no desempenho auditivo com o avanço da idade. Conclusão: o processamento auditivo temporal está envolvido na maioria das habilidades de comunicação, e sujeitos com alterações fonoaudiológicas possuem desempenhos inferiores quando comparados a sujeitos sem alterações. DESCRITORES:Audição; Percepção Auditiva; Criança; Adolescente Conflito de interesses: inexistenteprocessamento auditivo temporal estão incluídos: mascaramento, integração, ordenação e resolução temporais. A habilidade auditiva de ordenação temporal simples refere-se ao processamento de estímulos auditivos na sua ordem de ocorrência dos sons verbais e não verbais. Graças a esta habilidade, um indivíduo é capaz de discriminar a correta ordem de ocorrência dos sons, ou seja, o som é discriminado e ordenado 2,3 . Pereira (1993) 4 desenvolveu uma ferramenta simples e rápida para detectar desordens do processamento auditivo em crianças acima de três anos. O teste é composto pela avaliação da habilidade de localização sonora em cinco direções distintas, reflexo cócleo-palpebral, e teste de INTRODUÇÃOO processamento auditivo temporal é o processamento do sinal acústico em função do tempo de recepção, auxiliando a detecção ou discriminação dos estímulos que são apresentados numa rápida sucessão de tempo 1,2 . Entre as habilidades relacionadas aos aspectos temporais da audição ou
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