L’article analyse quelques poèmes et poètes brésiliens des décennies 1970, 1980 et 1990 dans le but de comprendre les différentes stratégies poétiques créées pendant cette période pour répondre aux défis spécifiques du régime d’historicité présentiste (Hartog) propre à l’expérience contemporaine. La relation entre poésie et histoire, l’énonciation poétique et ses contextes, se transforme. Le poème internalise, intensifie et mobilise la perception de perte de garantie discursive et la multiplicité des temps dans le temps, en mettant en action des variations et modulations entre différents contextes et temporalités, comme on le verra dans certains poèmes de Haroldo de Campos, Paulo Leminski, Nuno Ramos et autres.
Resumo: O propósito do artigo é partir de uma leitura sobre a voz em certa crítica literária brasileira, relendo uma tradição que estabelece relação direta entre voz e vez, ou seja, quem fala é quem tem o poder, para discutir a poesia marginal. Essa tradição estabelece que um dos problemas da literatura brasileira seria de ceder a vez, e a voz, tornando-se, por meio dessa cessão, verdadeiramente democrática. No entanto, como proponho, a poesia marginal coloca o problema em outra perspectiva ao trazer para o cenário o problema da escuta. Palavras-chave: Voz. Poesia brasileira. Historicidade. Enunciação. Lastro discursivo. A Alexandre Nodari * Muito das ideias aqui presentes são originadas de conversas com Roberto Zular, Fábio Roberto Lucas, Lívia Gomes e Tázio Zambi. A eles, agradeço pelas ideias e pela troca.
Resumo As relações entre a poesia marginal e a poesia modernista de 22 são um clichê crítico na pequena fortuna crítica que se formou sobre os poetas dos anos 1970. A proposta deste artigo é debruçar-se sobre o que de fato há de modernista nessa poesia dos anos 1970. Tomaremos as relações entre a crítica e a poesia de Cacaso, do lado da poesia marginal, e as estéticas de Mário e Oswald de Andrade, do lado modernista, para apontar as semelhanças e diferenças existentes entre marginais e modernistas.
Aos meus pais, Elisabeth e Edelcio, pelo prazer da leitura, por apoiar-me mesmo sem saber exatamente o que eu faço. A minha irmã, Paloma, pelo apoio mesmo a distância. À Professora Maria Augusta Fonseca, pela iniciação que não teve início, mas começou tudo isso. À Professora Claudia Pino, pelos livros que mudaram a minha vida. Aos colegas do Grupo Criação e Crítica, pelas discussões que pareciam não levar a lugar algum. Um agradecimento especial à Monica e à Samira, pelo tanto que aprendi, pelas provocações, brigas e discussões. À professora Viviana Bosi, pela leitura atenta, pelas indicações de leitura, pela busca de uma maior entendimento dessa mesma poesia que tanto me encantou Ao professor Marcos Moraes, pelos caminhos indicados, pelas sugestões de aproximações e por se revelar um grande leitor de Cacaso. À Coordenação de Aperfeioçoamento de Pessoal de Nível Superior, pela bolsa que em muito auxiliou esta pesquisa. Aos colegas do grupo de estudos Zé, Fernanda, Fernando, Fábio, Eduardo e Ricardo. O convívio foi pouco, mas bastante proveitoso.
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