No abstract
debate, realiza-se uma incursão teórica e histórica na instauração da dualidade estrutural na educação profissional no Brasil e uma revisão sistemática de dissertações e teses defendidas no período de 2012 a 2017 sobre o EMI dos IFs. Conclui-se que a dualidade estrutural persiste nas práticas político-pedagógicas adotadas no EMI dos IFs, fazendo-se necessários ainda avanços na articulação dos currículos profissional e propedêutico e no acesso e permanência de jovens socialmente mais vulneráveis, mas se evidencia também que a própria constituição dos IFs já representa conquistas rumo a uma educação emancipatória e integrada ao mundo do trabalho.
Resumo:Este artigo visa introduzir a segunda parte do dossiê Ensino de Ciências Sociais. Além da apresentação dos artigos é realizado um balanço das produções que estão relacionadas a temática em questão. Foi evidenciado que em sua grande maioria os artigos desta parte do dossiê voltam-se para o ensino e para a pesquisa da sociologia escolar que se tornou obrigatória em nível nacional após a lei 11.684 de 2008. Palavras-chave: Ensino de Ciências Sociais; Ciências Sociais; Educação.Abstract: This article looks to introduce the second part of the social science education report. Beyond the presentation of two articles and the balance performed of the productions related to the thematic in question. It was evidenced that in their majority, the articles from this part of the report, turn to the education and for scholar sociology research, which turned obligatory at a national level after the 11.684 law in 2008.
Esse artigo tem como objetivo refletir sobre as mulheres no Ensino Superior, apontando a contribuição do feminismo nas rupturas e continuidades da inclusão de gênero. Para tal, se analisam as possibilidades de inclusão e manutenção das ações em torno das mulheres em duas instituições do centro oeste do Brasil em tempos de pandemia de SARS-COV-19. Assim, se propõe uma análise sobre os diálogos possíveis nos aportes teóricos acerca das ondas feministas no Brasil e no Ensino Superior, as abordagens sobre igualdade de gênero, e os exemplos da busca pela manutenção e empoderamento das mulheres no Ensino Superior no período pandêmico. Metodologicamente apresentam-se as abordagens do movimento feminista, os diálogos sobre Ensino Superior brasileiro e mulheres, os percalços diante da pandemia e as ações desenvolvidas na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Universidade Federal de Goiás, no centro oeste.
Este capítulo apresenta o sentido do trabalho para os jovens aprendizes, objetivo alcançado por meio de suas percepções sobre as próprias vidas e o mundo do trabalho. O contexto dessa pesquisa é um cenário de trabalho precoce, assédio sexual, consumo, envolvimento familiar e tempo escasso para descanso e lazer. Os dados aqui apresentados foram produzidos em pesquisas que desenvolvi no Mestrado (2009) e no Doutorado (em curso) em Sociologia, pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Ao todo, participaram da pesquisa 144 jovens (do sexo feminino e masculino) aprendizes e egressos de um programa profissionalizante da Fundação Pró-Cerrado em parceira com o Estado de Goiás, o Programa Jovem Cidadão. Por meio deste, jovens com idade entre 14 e 18 anos participam de atividades teóricas e práticas voltadas ao mercado de trabalho. Durante as atividades teóricas, aprendem sobre rotinas administrativas, comportamento em ambiente de trabalho, produção de currículo, informática, meio ambiente e sociedade. Nas atividades práticas, atuam em instituições públicas ou privadas: exercem funções variadas como atendente, telefonista, estoquista, auxiliar administrativo, entre outras. Um requisito do Programa Jovem Cidadão é que durante sua permanência no curso de qualificação profissional, estes jovens estejam matriculados na escola. Esse tipo de qualificação profissional para jovens adolescentes teve início em 2001, com a promulgação da Lei 10.097 de dezembro de 2000, conhecida como Lei do Menor-Aprendiz. A mesma determi-___ 5
http://dx.doi.org/10.5007/1980-3532.2015n13p2Esse texto tem como objetivo apresentar os artigos da primeira parte do Dossiê Ensino de Ciências Sociais, número 13, que trazem contribuições para o ensino e a pesquisa das ciências sociais. Refere-se, de maneira introdutória, a respeito do movimento dinâmico e acelerado das transformações na sociedade contemporânea, que vem exigindo reflexões e intervenções sistemáticas e coletivas, dos e nos contextos socioculturais e políticos, nos quais se insere o processo educacional. Apresentam-se os artigos com suas contribuições significativas que, a partir das ciências sociais e para as ciências sociais, problematizam e propõem questões fundamentais sobre os limites e possibilidades do ensino e da pesquisa nas Ciências Sociais.
Em épocas de crises de qualquer ordem os direitos conquistados pelas mulheres são mais atacados com tendência a retrocessos. No Brasil as mulheres seguem mobilizadas e vigilantes para a manutenção e avanço dos direitos, mas após o golpe jurídico-midiático-parlamentar em 2016 a situação tem piorado. A diminuição de políticas públicas e o avanço do discurso machista na sociedade gerou o aumento da violência contra a mulher. Ao mesmo tempo ocorre o aprofundamento da divisão social do trabalho que mantém as mulheres, sobretudo as negras, com os piores salários e condições de trabalho, sem garantias para os direitos reprodutivos e para a maternidade saudável e sem possibilidades de uma vida plena. Pelo prisma geográfico contribuímos pensando a necessidade de políticas públicas para a igualdade de gênero.
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