O objetivo deste estudo foi analisar as alterações na composição corporal decorrentes de um treinamento de musculação em portadores da síndrome de Down. MÉTODOS: Participaram 15 portadores da síndrome de Down (22,1 ± 7,5 anos), divididos em dois grupos: experimental (G1 = oito) submetidos a um programa de treinamento de musculação e controle (G2 = sete) sem intervenção. A composição corporal foi estimada através da equação de sete dobras cutâneas. As avaliações foram realizadas em pré e pós-teste, com frequência semanal de três vezes em dias alternados e duração de 60 minutos. O protocolo experimental foi elaborado com nove exercícios sob a forma de circuito, sendo realizados em três séries de oito a 12 repetições, com intervalos de descanso entre 30 e 60 segundos. RESULTADOS: Foi observada no G1 diminuição significativa no percentual de gordura (-2,0%; p = 0,036) e massa gorda (MG) (-1,4kg; p = 0,000). Os controles apresentaram aumento desfavorável no %G (+1,0%; p = 0,043) e MG (+2,0kg, p = 0,004). Em relação à massa magra (MM), observou-se ganho significativo no G1 (+1,2kg; p = 0,008); tendo o G2 apresentado redução de MM (-0,8kg; p = 0,003). CONCLUSÃO: O treinamento de musculação apresentou efeito favorável, promovendo redução na gordura corporal e aumento na MM, podendo ser sugerido para indivíduos com características similares às dos aqui investigados.
O objetivo do estudo foi identificar a prevalência de fatores de risco (FR) para doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) em praticantes de futebol society e o impacto de 16 semanas de treinamento futebolístico em índices do estado nutricional e da aptidão física. MÉTODOS: Amostra: 45 indivíduos (38,6 ± 7,4 anos), divididos em dois grupos: Experimental (G1 = 22) e Controle (G2 = 23). O G1 submeteu-se a um programa de treinamento de três sessões semanais em dias alternados com duração de 90 minutos (min). O G2 participou, uma vez por semana, de jogo de futebol, com duração de 90 min. As variáveis de investigação contemplaram FR para DCNT, indicadores antropométricos, análises bioquímicas e da aptidão física. A análise dos dados contou com estatística descritiva e inferencial mediante o SPSS 13.0. RESULTADOS: As maiores prevalências de FR apontaram para o sobrepeso (65,0%), história familiar de câncer (57,5%) e cardiopatias (55,0%) e hipertrigliceridemia (32,5%). O G1 apresentou diminuição na massa corporal (p = 0,007), circunferência abdominal (p = 0,010), índice de massa corpórea (p = 0,007) e percentual de gordura (p = 0,004), fato não observado no G2. Em ambos os grupos, as análises do colesterol total, triglicerídeos e glicose em jejum, não mostraram diminuição significativa durante o período investigado (p > 0,05). O G1 obteve melhores índices de consumo máximo de oxigênio (p = 0,011), resistência muscular (p = 0,000) e flexibilidade (p = 0,000), o que não ocorreu no G2. CONCLUSÃO: Os futebolistas apresentaram alta prevalência de FR para DCNT. Em termos gerais, o G1 obteve mudanças satisfatórias no estado nutricional e na aptidão física durante o período de 16 semanas, condição não identificada no G2.
O objetivo do estudo foi avaliar o perfil dietético, estado nutricional e a prevalência de obesidade centralizada (OC) em praticantes de futebol recreativo. MÉTODOS: Amostra: 40 indivíduos (38,6 ± 7,4 anos) do gênero masculino. Para a avaliação do consumo habitual (CH), foi utilizado um questionário quantitativo de freqüência alimentar. O estado nutricional foi avaliado por meio do índice de massa corporal (IMC). A OC foi definida como circunferência abdominal (CIRCAB) superior a 102cm. RESULTADOS: Predomínio de indivíduos da classe social "B" (80,0%), brancos (67,5%), casados (62,5%) e funcionários públicos (52,5%). As médias mostraram: massa corporal de 77,2 ± 11,8kg, estatura de 1,71 ± 0,1m, IMC de 26,4 ± 3,1kg/m², CIRCAB de 92,3 ± 8,8cm, CH de 2.623,2 ± 438,5kcal. As proporções de nutrientes foram de 48,2 ± 5,7% de carboidratos, 17,6 ± 2,4% de proteínas, 34,9 ± 4,2% de lipídeos totais, 568,2 ± 112,7mg de colesterol e 20,2 ± 6,1g de fibras dietéticas. No estado nutricional, 35,0% são eutróficos, 52,5% apresentam sobrepeso e 12,5% são obesos. Em relação ao padrão de obesidade, 12,5% apresentam gordura centralizada. Entre as correlações observou-se forte associação entre CIRCAB x IMC (r = 0,91) e CIRCAB x massa corporal (r = 0,88). CONCLUSÃO: Os futebolistas devem ser orientados sobre a importância da adequação nutricional para melhora da qualidade da vida e do desempenho esportivo, fato relacionado com as proporções de nutrientes encontrados, que evidenciaram reduzida ingestão de carboidratos e alta ingestão de proteínas e colesterol dietético. O estado nutricional mostrou valores prevalentes de sobrepeso e obesidade. A OC mostrou-se evidente, fato preocupante devido à associação desse padrão de obesidade com várias doenças crônicas não-transmissíveis.
RESUMoO objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional e identificar a prevalência de síndrome metabólica em praticantes amadores de futebol. Foram estudados 32 homens (39,0 ± 6,4anos) com prática habitual de futebol. O estado nutricional foi avaliado por meio do índice de massa corporal (IMC) e a classificação da World Health Organization; a síndrome metabólica, pelo critério da International Diabetes Federation, que considera para o sexo masculino, além da obesidade central (circunferência da cintura > 90cm), duas ou mais das seguintes condições: trigliceridemia ≥ 150mg/dl; níveis de HDL < 40mg/dl; pressão sistólica ≥ 130mmHg ou diastólica ≥ 85mm/Hg; e glicemia em jejum ≥ 100mg/dl. A análise estatística processou dados descritivos de percentuais, média, mínimo, máximo, desvio padrão e inferência de correlações entre pares de variáveis por meio do coeficiente r de Pearson. O nível de significância adotado foi de p < 0,05. Os resultados encontrados mostraram que 43,8% dos futebolistas são eutróficos, 43,8% têm sobrepeso e 12,5%, obesidade. A ocorrência de síndrome metabólica foi de 37,5% e seus componentes mais prevalentes foram: 59,4% obesidade abdominal, 40,6% hipertensão, 34,4% hipertrigliceridemia, 28,1% HDL-C e 15,6% glicemia em jejum. O IMC apresentou correlação mais robusta com a circunferência da cintura (r = 0,918). Conclusão: Os futebolistas investigados apresentaram ocorrência de sobrepeso e obesidade em seu estado nutricional e, apesar de a frequência de síndrome metabólica se apresentar inferior a de outros estudos epidemiológicos, acredita-se que, além da prática de atividade física, esses desportistas devem aderir a outros comportamentos promotores de saúde, como a adesão a bons hábitos alimentares e ao controle do estresse.Palavras-chave: futebol, sobrepeso, obesidade, síndrome metabólica. aBStRaCtThe objective of the study was to evaluate the nutritional status and to identify the prevalence of metabolic syndrome in amateur soccer practitioners. 32 men (39.0 ± 6.4 years) were studied with habitual soccer practice. Nutritional status was evaluated through Body Mass Index (BMI) and the World Health Organization guidelines, and the metabolic syndrome by the International Diabetes Federation criterion that considers for the male sex, besides central obesity (waist circumference > 90cm), two or more of the following conditions: triglyceridemia ≥ 150mg/dl; HDL levels < 40mg/dl; systolic pressure ≥ 130mmHg or diastolic ≥ 85mm/Hg; and fasting glycemia ≥ 100mg/dl. Statistical analysis processed descriptive data of percentages, mean, minimum, maximum, standard deviation and inference of correlations between variable pairs through the "r" coefficient of Pearson. Significance level adopted was of p < 0.05. The found results showed that 43.8% of the soccer players are eutrophic, 43.8% are overweighed and 12.5% are obese. Occurrence of metabolic syndrome was 37.5% and their most prevalent components were: 59.4% abdominal obesity, 40.6% hypertension, 34.4% hypertriglyceridemia, 28.1% HDL-C and 15.6% fasti...
ResumoObjetivo: Analisar o impacto do índice cintura/quadril (ICQ) e circunferência da cintura (CC) sobre o risco cardíaco (RC). Material e Métodos: Estudo descritivo, transversal e quantitative, composto por uma amostra selecionada voluntariamente, na adesão as academias de ginástica de 75 mulheres (M) e 47 homens (H), media de 30,03+11,33 anos, medidos na antropometria em instrumentos calibrados. Utilizou-se SPSS 13,0 para descritiva e "t"de Student. Significancia 5% . Resultados: 42,6% e 23,4% dos H apresentam-se na faixa de RC alto e muito alto para ICQ e 40,9% e 18,2%, risco aumentado e muito aumentado para o CC, respectivamente; 28,0% e 61,3% das M apresentam-se na faixa de risco alto e muito alto para ICQ e 59,1% e 30,6%, risco aumentado e muito aumentado para o CC, respectivamente; p=0,000, diferentes entre gêneros e ICQ e CC sao de independentes (r=0,460). Conclusao: O ICQ e CC representam impacto no risco cardíaco e ambos os gêneros estão propensos a desenvolver distúrbios cardiovasculares. Palavras-ChaveCintura/quadril; Circunferência de cintura e risco cardíaco IT ANALYZES OF THE IMPACT OF ICQ AND CC ON THE CARDIAC RISK IN PEOPLE WITH LOW LEVELS OF PHYSICAL ACTIVITY
Introdução: A atividade física está se tornando um meio cada vez mais importante para prevenir, e até mesmo tratar, determinadas doenças que acometem as sociedades modernas. O objetivo deste estudo foi verifi car o padrão de atividade física e a associação entre o sedentarismo e a presença de dislipidemias em adultos. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo com desenho seccional em base epidemiológica e abordagem analítica. Participaram da amostra 43 assistidos de um programa social de assistência à saúde, no município de Santa Rita (PB), sendo 7 homens (50,4±14,6 anos) e 36 mulheres (55,4±13,5 anos). As variáveis de estudo incluíram dados sócio-demográfi cos e antropométricos. Para a classifi cação da atividade física, utilizou-se o IPAQ versão curta. As avaliações das lipoproteínas realizaram-se por meio de exames sangüíneos padronizados e analisados em laboratório. Resultados: 20,9% são acometidos por hipercolesterolemia isolada, 17,9% hipertrigliceridemia isolada, 23,5% hiperlipidemia mista, 25,6% HDL-C diminuído associado ao LDL-C elevado ou triglicerídeo elevado. Quanto à prática de atividade física, foi visto que 14,0% são sedentários, 67,4% insufi cientemente ativos, 16,3% ativos e 2,3% muito ativos. Quando agrupados, os indivíduos pouco ativos e sedentários apresentaram 1,5 vezes maior chance de serem dislipidêmicos (IC95%: 0,7-7,4) em relação aos ativos e muito ativos. Discussão: A presença de desequilíbrio no metabolismo lipídico foi evidente e preocupante. O padrão de atividade física enquadrou a maioria como insufi cientemente ativo e o sedentarismo apareceu como um fator determinante para a ocorrência de dislipidemias. Portanto, considerando os resultados evidenciados e discutidos neste estudo, indivíduos mais ativos parecem estar mais protegidos quanto ao desequilíbrio metabólico. Não obstante, estudos prospectivos são necessários para avaliar melhor o papel da melhora do perfi l metabólico por medidas não-farmacológicas, com a adesão a programas de exercícios físicos ou incremento de atividades físicas com maior gasto energético, além da atenção ao controle dietético.
ResumoObjetivo: Analisar os fatores de exposição ao risco cardíaco (FERC) por referenda e perimetria em areas publicas para a atividade física na cidade de João Pessoa -PB. Metodobgja Estudo descritivo e transversal; amostra de 153 indivíduos, idade media 53,88±13,98anos. Resultados: Encontrou-se: 53,88% faixa etária (FE), 77,5% excesso de peso, 61,9% hereditariedade, 9,9% tabagismo, 19,6% intensidade do exercicio e atividade ocupacional, 52,2% hipercolesterolemia (HIP), 25,5% PA máxima p<0,05 diastolica e 58,2% gênero fern., apresentando assim, 55,6% risco médio e 19,6% risco alto; o IMC apresentou sobrepeso de 48,5%; o RCQ elevado em 58,7% masc. e 88,9% fem. r>0,600.Coneliisoes: Os FERC prevalentes são a hereditariedade, HIP, FE, gênero (maior para o fem.), massa corporal, IMC e RCQ elevados e se associam. Palavras-Chave
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