O dióxido de enxofre (SO<sub>2</sub>) é amplamente empregado após a despesca do camarão para a prevenção do escurecimento que ocorre naturalmente durante seu armazenamento, a melanose. Ele age diretamente no processo de oxidação, inibindo a atividade do complexo enzimático que catalisa a reação de escurecimento. O objetivo do presente artigo foi analisar a importância e variação do uso do SO<sub>2</sub> na despesca e beneficiamento do camarão, assim como as conseqüências da ingestão deste aditivo, além de fornecer dados, a partir da revisão de literatura realizada, sobre os fatores que exercem influência na absorção do SO<sub>2</sub> pelo músculo do camarão. Dessa forma, foi possível inferir que, na prática, não existe uma padronização quanto a concentração final de SO<sub>2</sub> no músculo do camarão, resultando, muitas vezes, em teores acima do recomendado pela legislação brasileira (0,1 g Kg<sup>-1</sup>), podendo causar danos tanto à saúde do consumidor quanto do manipulador deste aditivo, além de, dependendo da forma como o mesmo for descartado, impactar o meio ambiente.
<p>O núcleo de extensão DE MÃOS DADAS COM A COMUNIDADE: DESENVOLVENDO AÇÕES EDUCATIVAS NO MUNICÍPIO DE CABEDELO- PB tem o objetivo de capacitar as comunidades de Cabedelo, em especial o Jardim Camboinha, a partir do desenvolvimento de competências multidisplinares dos discentes concluintes dos cursos técnicos integrados em Recursos Pesqueiros e Pesca, quanto à cadeia do processamento de pescados/alimentos, desde a habilitação dos manipuladores quanto à higienização e elaboração de produtos pesqueiros até a reciclagem dos resíduos orgânicos pela compostagem, viabilizando a melhoria na qualidade de vida da comunidade por meio da inserção no mercado de trabalho. Foram ofertadas 24 capacitações divididas da seguinte maneira: 14 em Beneficiamento de Pescados/Alimentos; seis em Higiene na Manipulação de Alimentos/Pescados e quatro em Gestão de Resíduos Orgânicos, sendo disponibilizadas, em cada capacitação, 30 vagas. As capacitações foram realizadas parte nas instalações do IFPB Campus Cabedelo e parte na própria comunidade, junto aos nossos parceiros (ECIFA, CRAS de Cabedelo, Instituto Mar de Esperança - IME). Assim, beneficiou-se, diretamente, cerca de 300 pessoas da comunidade interna e externa ao IFPB Campus Cabedelo, em especial, do Jardim Camboinha, e 1500 pessoas de forma indireta, contribuindo, desse modo, para a melhoria na qualidade de vida da comunidade.</p>
<p>O projeto visOU capacitar mulheres das comunidades do Município de Cabedelo, local onde o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Campus Cabedelo está inserido em aproveitamento integral dos alimentos. Para isso foram ministradas quatro capacitações com carga horária de 12h cada, utilizando-se de uma metodologia predominantemente prática, sendo que, em três delas, os alunos bolsistas e voluntários ministraram parte da carga horária da capacitação. No primeiro dia das capacitações foram aplicados os questionários socioeconômicos para avaliar o perfil do público alvo bem como os conhecimentos que este público já possui sobre a temática a ser abordada, e, no último dia, os avaliativos, para avaliar os pontos positivos e negativos das capacitações, além do desempenho dos alunos ministrantes. Ao final do projeto, foram capacitadas 55 mulheres que foram conscientizadas sobre a importância de uma alimentação saudável e a redução dos impactos ambientais, devido ao menor desperdício dos alimentos e de ampliar as chances dessa comunidade entrar ou mesmo permanecer no mercado de trabalho.</p>
<p>Este trabalho tem por objetivo de desenvolver habilidades e competências dos alunos do 3º ano do Curso Técnico Integrado em Recursos Pesqueiros, a partir do repasse dos conhecimentos construídos na disciplina de Tecnologia do Pescado, por meio de capacitações para a comunidade de Cabedelo, quanto à elaboração de produtos pesqueiros, enfocando o desenvolvimento local e sustentável da pesca, desde a higienização, manipulação e elaboração de produtos pesqueiros até a reciclagem dos resíduos orgânicos de pescados, pela Compostagem, viabilizando a melhoria na qualidade de vida da comunidade. A metodologia foi organizada pela formação equipes de alunos, que foram responsáveis pela ministração das capacitações ofertadas para a comunidade em forma de oficinas. As equipes foram responsáveis pela elaboração do material didático, tipo apostila, a ser utilizado nas capacitações e no final organizada cartilha orientativa. Durante as capacitações, foram aplicados questionários socioeconômicos e avaliativos, de forma que o desempenho dos alunos foi avaliado pela comunidade participante. Foram capacitados 205 pessoas, que já atuam ou que desejam se inserir na área de preparação de pescado, despertando ainda, o empreender na área, tendo o cuidado com a preservação do meio ambiente.</p><p> </p>
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