The objective of this study was to determine which factors predict higher risk for mental health problems in children working on the streets. We studied a sample of families that had at least one child working on the streets, from October 2008 to March 2009. The instruments applied were the parent version strengths and difficulties questionnaire (SDQ), the childhood trauma questionnaire (CTQ) for children and caregivers, the WorldSAFE core questionnaire, the global assessment of relational functioning scale (GARF), the schedule for affective disorders and schizophrenia for school-age children (K-SADS), and a socio-demographic questionnaire. 191 children between 7 and 14 years of age were analyzed; 126 (66%) were working on the streets, and 65 were siblings who did not work on the streets. Multivariate analysis showed that mental health problems in the caregivers, violent behaviors of the caregivers toward the children, absence of a partner living in the house, and lower levels of family functioning increased the risk of mental health problems in the children. Caregivers reported severe forms of physical punishment against their children in 62% of cases. Caregivers who had suffered sexual abuse and emotional negligence in childhood were more violent with their children. Factors that increased risk for mental health symptoms in these children were caregivers' psychopathology, physical punishment at home, single-parent structure, and poor family functioning. Work on the streets did not influence the children's mental health, when multiple risk factors were considered; family characteristics were the most significant in this sample.
ResumoContexto: Pouco se sabe sobre os mecanismos neurais precoces da leitura. Crianças com doenças do espectro do autismo, em raras ocasiões, apresentam avançadas habilidades de leitura. Apesar de suas sérias dificuldades na expressão e recepção da linguagem, essas crianças podem identificar palavras impressas tão jovens quanto aos 18 meses de idade sem nenhuma instrução explícita. Relato de caso: Relatamos aqui um caso de uma criança de seis anos com história de autismo e que embora apresentasse dificuldades na comunicação, começou a ler aos três anos. Em seguida, discutimos algumas teorias sobre essa associação. Conclusão: Deficiências no desenvolvimento da linguagem e na comunicação são critérios definidores do autismo; já a hiperlexia, apesar de incomum, quando presente deve ser levada em conta para o diagnóstico. Seus mecanismos ainda são pouco compreendidos, mas diversos estudos feitos associados a outros que estão em andamento poderão elucidar melhor esse sintoma.Palavras-chave: Transtorno autístico, hiperlexia, leitura, comunicação, neuropsicologia. AbstractBackground: Little is known about the early neural mechanisms of the reading ability. Children with autism spectrum, in rare occasions, present advanced reading abilities. In spite of their severe difficulties in language reception and expression, those children can identify words printed as young as for the 18 months of age without any explicit instruction. Case report: We report a case of a six year-old child with history of autism who, in spite of severe difficulties in communication, began to read at the age of three. We discuss some theories supporting this association. Conclusion: Deficiencies in the development of language and communication are definition criteria for autism. Hyperlexia is uncommon, but when present should be taken into account for the diagnosis. The underlying mechanisms are not completely understood and there is a limited number of studies that in addition to other studies in progress, will help to ellucidate the neurobiology of this symptom.
Os antipsicóticos podem estar associados a alterações cutâneas adversas. R e l a t a m o s o c a s o d e u m a p a c i e n t e d o s e x o f e m i n i n o , 4 7 a n o s , e m acompanhamento ambulatorial com o diagnóstico de esquizofrenia. Estava em uso de ziprasidona há sete semanas. Prescrita inicialmente na dose de 80 mg ao dia, a medicação foi aumentada para 120 mg após seis semanas. Sete dias após o aumento da dose, a paciente apresentou quadro de prurido associado a lesões eritematosas em alvo, acometendo tronco, membros superiores e inferiores. Após a suspensão do antipsicótico, houve remissão do quadro dermatológico. Embora haja menção prévia a efeitos colaterais de natureza cutânea durante o uso desta medicação, não encontrou-se na literatura relatos de associação entre eritema multiforme e ziprasidona.
Rev Bras Psiquiatr. 2006;28(2):158-65 159 Cartas aos editores (protein coding regions). 4 The silent polymorphism 1287 A/ G (rs5569), located in the exon 9, has been previously s t u d i e d i n o t h e r p s y c h i a t r i c d i s o r d e r s , s u c h a s schizophrenia, bipolar disorder, major depression, Tourette syndrome and panic disorder. These investigations produced inconclusive results so far.The present study investigated the 1287 A/G variant (rs5569) in 75 DSM-IV OCD patients and 317 matched healthy controls. This study was previously approved by the Clinical Hospital Ethics Committee and all participants gave their written informed consent. Genomic DNA was extracted from venous blood samples and the exonic silent polymorphism (1287 A/G -rs5569) was analyzed as described by Jönsson et al.5 PCR products were resolved on 2% agarose gels and visualized by ultra-violate light after ethidium bromide staining. We used a chi-square test for the analysis of the differences of allele and genotype frequencies between OCD patients and controls.The genotypic distributions were in Hardy-Weinberg equilibrium. We did not find differences in the allelic (OR = 1.14 0.74 < OR < 1.75; X 2 = 0.38; 1 d.f.; p = 0.53) and genotypic (X 2 = 0.51; 2 d.f.; p = 0.77) distributions (Table 1). Our results do not support the association between the 1287 A/G polymorphism in the NET gene with OCD in our Brazilian sample.
A 5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) chamou a atenção para a presença de sintomas persistentes de humor no transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Este artigo descreve o caso de um paciente com TEPT que apresentou alterações persistentes de humor e exigiu revisão das abordagens medicamentosas adotadas. O desafio ao tratar esses casos é como abordar o conjunto de sintomas, tratando simultaneamente o TEPT e a disforia. O uso de estabilizadores do humor atende às teorias fisiopatológicas atuais, mas mais estudos são necessários para comprovar a real eficácia dessas medicações no tratamento do TEPT “subtipo disfórico”.
Cartas aos editores 343Rev Bras Psiquiatr. 2005;27(4):341-8 predominantes e contínuas. Esta denominação não está incluída nas modernas classificações psiquiátricas (CID-10 e DSM-IV-TR), tendendo a desaparecer da nosologia psiquiátrica.Neste trabalho, descrevemos o caso de uma paciente do sexo feminino, 31 anos, solteira, sem filhos, sem profissão, com oito anos de escolaridade. Vivia com a mãe e o irmão (este com diagnóstico de esquizofrenia). Não apresentava antecedente pessoal de transtorno psiquiátrico. Após seis meses de admissão em nosso serviço, passou a evoluir com ideação delirante persecutória (acreditava que pessoas planejavam matá-la ou prejudicar sua saúde), reforçada por vozes alucinatórias que dialogavam com a paciente e referiam-se à mesma em terceira pessoa. Paralelamente, iniciou comportamento caracterizado por ingesta, em grande quantidade, de alimentos de alto valor calórico. Fazia três refeições básicas com episódios de hiperingesta entre as mesmas, por vezes ingerindo 3.000 a 5.000 calorias ao dia. Por ocasião da admissão, afirmava ter sido vitimada por um "feitiço" que acarretava perda de peso e que seus pensamentos eram "controlados" por pessoas que desejavam que ela se tornasse progressivamente mais magra. Seu afeto tendia ao embotamento e seu humor não se encontrava polarizado. Desde o início do quadro, ganhou aproximadamente 15 kg (cerca de dois kg por mês) e, não obstante exibir peso acima do ideal, dizia enxergar a si própria como uma pessoa extremamente magra. Referia que o peso acima citado seria resultado de erros de mensuração, ou seja, que as balanças estariam "defeituosas".Durante a internação, a paciente foi tratada com medicação antipsicótica, seguimento nutricional e atendimento psicoterápico de orientação cognitivo-comportamental. Uma vez que não apresentou resposta com monoterapia (haloperidol até 15 mg, risperidona até 8 mg e ziprasidona até 160 mg), optou-se, por fim, pela associação de ziprasidona 160 mg e risperidona 8 mg ao dia. Houve melhora da sintomatologia psicótica e da hiperingesta alimentar, embora a paciente ainda mantivesse distorção da imagem corporal, crenças delirantes residuais (acreditava que as diversas balanças do hospital poderiam ter sido modificadas para indicar valores superiores aos reais quando de sua pesagem) e sobrepeso (manteve peso de 70 kg, com índice de massa corporal = 28 Kg/m 2 , apesar de se encontrar sob acompanhamento nutricional). Recebeu alta após três meses de internação, sendo encaminhada para continuidade de seu tratamento em regime de hospital-dia.A paciente em questão apresentava sintomas claramente compatíveis com o diagnóstico de esquizofrenia segundo os crité-rios do DSM-IV-TR. Concomitantemente, exibia clara sintomatologia relacionada a alterações da imagem corpórea e comportamento alimentar alterado. Estas alterações, embora sugestivas da presença de um transtorno alimentar comórbido, não possibilitaram que a paciente fosse considerada portadora de um transtorno desta natureza segundo as classificações psiquiátricas atuais. ...
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