Objetivo: Descrever os aspectos clínicos da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e seu impacto na saúde da mulher. Metodologia: Revisão integrativa da literatura utilizando as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO), PUBMED e Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS). Resultados: A análise do quadro clínico da SOP foi dividida em cinco tópicos: influência da Resistência Insulínica (RI); relação com a obesidade; hiperandrogenismo e hirsutismo; Síndrome Metabólica (SM) e risco cardiovascular; e interferência na vida sexual. Nesse sentido, o estado hiperglicêmico gerado pela RI determinou o desenvolvimento de diabetes e acantose nigricante, enquanto que obesidade foi observada tanto como consequência da SOP, quanto como um fator agravante dos sintomas dessa síndrome. Ademais, a presença de SM foi influenciada pelo Índice de Massa Corpórea (IMC) e idade. Quanto à sexualidade, os estudos notaram a ocorrência de disfunção sexual, decorrente de alterações físicas e desordem hormonal, e de infertilidade, devido à não ovulação. Conclusão: Conclui-se que a SOP gera uma gama bastante heterogênea de sintomas, que se manifestam em mais de uma fase da vida da mulher e por isso é necessária uma abordagem holística à paciente. Além disso, os hábitos de vida saudáveis, como dieta balanceada e exercícios físicos, influenciam positivamente na melhora dos sintomas.
O presente trabalho objetivou analisar e caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de Leishmaniose Visceral (LV) no município de Parnaíba-PI, nos anos de 2009 a 2019. Trata-se de um estudo de caráter quantitativo e descritivo. A pesquisa foi realizada utilizando os dados disponíveis no Sistema Nacional de Notificações e Agravos (Sinan), com análise das variáveis: Número de casos de LV por ano, gênero, escolaridade, faixa etária e zona de residência. Assim, foram notificados um total de 107 casos. Observou-se uma tendência decrescente no número de casos desde o ano de 2011. Essa tendência pode ser justificada pela adoção de medidas de prevenção da doença nos últimos anos. Analisando o gênero dos pacientes, 72 eram do gênero masculino e 35 do gênero feminino. Na faixa etária, o maior número de casos ocorreu em pessoas que possuíam entre 20 e 39 anos. Em relação à escolaridade, 14 pessoas possuíam da 1ª a 4ª série e apenas 7 possuíam o ensino médio. Quanto à zona de residência, 75 afetados residiam na zona urbana e 30 na zona rural. Dessa forma, apesar da LV apresentar uma tendência decrescente do número de casos, ainda é significativo o número de indivíduos acometidos por essa patologia. Esse achado reafirma a necessidade de uma abordagem mais expressiva por parte dos setores de saúde pública.
Objetivo: Descrever os efeitos que o câncer de mama exerce na saúde sexual feminina e de que forma ele impacta na qualidade de vida delas, abrangendo aspectos fisiológicos e psicológicos. Métodos: Revisão de Literatura Integrativa, cujos artigos foram buscados nas bases de dados SCIELO, MEDLINE E LILACS. Os critérios de inclusão foram artigos integrais publicados de 2000 a 2020, em português e inglês, e os critérios de exclusão foram artigos não relacionados ao tema. Resultados: A literatura demonstra relação clara e direta dos impactos negativos que o câncer de mama exerce na saúde feminina, evidenciando um quadro de libido reduzida, dispareunia, anorgasmia, ressecamento vaginal e ansiedade ou depressão. A realização da mastectomia representa fator de agravamento, afetando o bem-estar e saúde sexual feminina e causando sequelas na autoimagem corporal. Os resultados obtidos demonstram que a disfunção sexual é um dos principais efeitos negativos, comprometendo a saúde delas, especialmente no pós-cirúrgico. Considerações finais: Conclui-se que o câncer de mama pode prejudicar severamente a sexualidade das pacientes, gerando desfechos de acordo com o tratamento adotado. Por isso, é importante prevenir desfechos negativos e fornecer uma rede de apoio para as mulheres acometidas.
Objetivo: Discutir o impacto do uso de anticoncepcionais orais hormonais na sexualidade da mulher. Metodologia: Revisão integrativa da literatura utilizando as bases de dados Scientific Eletronic Library (SciELO), PUBMED e Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS). Resultados: A análise da temática foi dividida em três tópicos: os tipos de anticoncepcionais orais hormonais, as alterações hormonais e as manifestações clínicas na mulher e os efeitos dos anticoncepcionais hormonais na sexualidade feminina. A sexualidade feminina é influenciada por diversos fatores, tanto os fisiológicos quanto os relacionados ao meio e ao estilo de vida. Nesse contexto, incluem-se também as medicações, por exemplo, o uso de contraceptivos orais hormonais, que podem causar alterações no organismo da mulher, algumas que melhoram a qualidade de vida das usuárias como a escolha pela anticoncepção, regularização do ciclo menstrual, diminuição das manifestações da tensão pré-menstrual; e outras que podem interferir no comportamento e na diminuição da libido, interferindo diretamente na sexualidade da mulher.
Objetivo: Apresentar através de uma revisão narrativa os aspectos gerais da covid-19 e a importância do cuidado com a saúde mental diante deste cenário. Revisão bibliográfica: Atualmente, vivencia-se a pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. Seu primeiro relato ocorreu em Wuhan, na China. Pertence à família Coronaviridae, infecta animais e humanos, provocando alterações respiratórias podendo atingir graus de gravidade variando entre leve a grave. Medidas terapêuticas e profiláticas estão sendo pesquisadas e testadas, sendo o isolamento social a medida comportamental mais segura para prevenir a disseminação do patógeno. Dessa forma, faz-se necessário educar a população e sensibilizar quanto a importância dessa prática. Contudo, a interrupção de atividades diárias, o confinamento em casa, a incerteza, o distanciamento social, o medo da infecção são fatores desencadeantes de ansiedade. Considerações finais: Embora atitudes restritivas representem medidas essenciais de saúde pública para conter a propagação da pandemia COVID-19, trata-se de uma séria ameaça à saúde mental e ao bem-estar da população em geral. Dessa forma, orientar, tranquilizar e prestar apoio à população vulnerável é imprescindível para amenizar os danos.
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