Objetivo: Identificar, sintetizar e analisar as literaturas referentes ao cuidado com COVID-19 na gestação. Métodos: Revisão integrativa nas bases de dados Medline e Epistemonikos utilizando os descritores: “coronavírus na gestação” e “COVID-19 na gestação”. A busca ocorreu em abril de 2020. Resultados: Foram selecionados 26 artigos à qual emergiram três categorias: Diagnósticos de COVID-19 em gestantes e precauções; Cuidados com gestantes com COVID-19; Cuidados com fetos e neonatos. Os sinais e sintomas em mulheres grávidas com COVID-19 tendem a ser leves ou moderadas, possivelmente como resultado dos efeitos combinados do gênero, idade e estado imunológico da gravidez. De acordo com a literatura a principal via de parto escolhida para as gestantes acometidas pelo coronavírus é o parto normal. Em trabalhos de parto, a segunda fase deve ser, se possível, adiantada, pois a dificuldade respiratória da gestante pode ser agravar devido ao esforço e utilização de máscara. Considerações finais: Os cuidados com gestantes não diferem dos da população em geral, sendo necessário um enfoque nos sinais vitais e sintomatologia de infecção. As condutas devem ser baseadas primeiramente na condição obstétrica, visto que ainda não há evidências sobre a transmissão vertical.
Objective To evaluate the association between the incidence of delirium in the intensive care unit and quality of life 1 month after hospital discharge. Methods This was a prospective cohort study conducted in the intensive care units of two medium-complexity hospitals from December 2015 to December 2016. Delirium was identified using the Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit scale. At the time of hospital discharge, functional capacity and cognition were assessed with the Barthel index and the Mini Mental State Examination, respectively. Thirty days after patient discharge, the World Health Organization Quality of Life-BREF questionnaire was administered by telephone. Results A total of 216 patients were included. Delirium was identified in 127 (58.8%) of them. Patients with delirium exhibited greater functional dependence (median Barthel index 50.0 [21.2 - 70.0] versus 80.0 [60.0 - 95.0]; p < 0.001) and lower cognition (Mini Mental State Examination score 12.9 ± 7.5 versus 20.7 ± 9.8; p < 0.001) at hospital discharge. There was no difference in any of the quality-of-life domains evaluated 1 month after hospital discharge between patients with and without delirium . Conclusion Our findings suggest that patients with delirium in the intensive care unit do not have worse quality of life 1 month after hospital discharge, despite presenting greater cognitive impairment and functional disability at the time of hospital discharge.
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Objetivo: Identificar como o paciente em terapia hemodialítica vivencia o processo de espera para o transplante. Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória e descritiva realizada em uma clínica de hemodiálise em um município do Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada com pessoas diagnosticadas com Insuficiência Renal Crônica (IRC), em terapia hemodialítica e que aguardavam transplante renal. Foram realizadas entrevistas no ano de 2020, em ambiente reservado, gravadas em áudio, com duração de 10 minutos, guiadas por instrumento e transcritas. O fechamento amostral ocorreu por saturação teórica e a análise dos dados baseou-se na análise temática proposta por Minayo MCS (2014). Resultados: Os relatos permitiram identificar as principais dificuldades e anseios daqueles que aguardam transplante renal, destacando o período de fila de espera. A partir dos relatos coletados foi possível a formação de duas categorias temáticas: “a rotina da hemodiálise que fortalece a esperança de sair da máquina” e “a frustração da espera em meio a uma pandemia”. Conclusão: Permitiu-se compreender sentimentos e anseios de pessoas em lista de espera por um transplante renal, destacando a esperança pela doação de um órgão e libertação da máquina de hemodiálise como principais sentimentos.
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