O presente estudo tem por objetivo identificar e analisar o processo de aprendizagem situada a partir da participação e legitimidade nas práticas dos grupos de trabalho da Dublin Irish Pub. O arcabouço teórico envolve a aprendizagem situada, aprofundada junto com o estudo da participação periférica legitimada e diferentes níveis de participação nas práticas de trabalho dos grupos de trabalho. Com base no método qualitativo básico, a coleta de dados ocorreu por observação direta, diário de campo, entrevistas em profundidade. O período de observação de seis meses totalizou 32 idas a campo e oito entrevistas realizadas na empresa estudada. Assim, por meio da análise interpretativista, as informações da pesquisa permitem elucidar de que maneira a participação e legitimidade nas práticas de trabalho podem auxiliar na aprendizagem. Entre os resultados encontrados no estudo, destacam-se as formas de aprendizagem situada que surgiram em três grupos: garçons, barmen e cozinha. Descrevendo de forma analítica o engajamento e participação dos aprendizes nas práticas de trabalho e nas comunidades de prática, argumenta-se, com base neste trabalho, que esse processo de atuação nas comunidades de prática passa pela fase inicial de participação periférica legitimada, já que, a partir do engajamento e da atuação com os mais experientes, desenvolve-se a aprendizagem. Além disso, os ganhos de legitimidade e pertencimento são elementos relevantes no processo de aprendizagem, e pode-se identificar que o processo de aprendizagem situada não ocorre somente em comunidades de prática e que o pertencimento e a participação periférica legitimada são características a serem fomentadas nas organizações. A partir da negociação e renegociação de significados, pelo estabelecimento de relacionamentos sociais e comunidades de prática, cria-se um sistema por meio do qual os modos de ver, interpretar, compreender e praticar se constituem e são compartilhados.
Neste ensaio buscou-se problematizar o ensino remoto emergencial no contexto da educação superior durante a pandemia de COVID-19. Para tal, partiu-se das concepções de educação bancária e de educação libertadora proposta por Paulo Freire, em sua principal obra Pedagogia do Oprimido. Apresentam-se também questionamentos acerca do ensino remoto emergencial como uma prática tradicional que segue se perpetuando, apesar do uso das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDICs). Ao final, abordam-se as possíveis dificuldades enfrentadas por educadores e educandos nessa transição do ensino presencial para o ensino remoto emergencial. PALAVRAS-CHAVE: Ensino Remoto Emergencial. Pandemia. Educação Bancária. Educação Problematizadora.
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