O objetivo deste trabalho foi descrever experiências e resultados vinculados ao projeto de extensão “Clínica e Academia Escola de Educação Física: prescrição de exercícios físicos baseados em evidências científicas”. O público atendido é constituído de pacientes portadores de doenças crônicas. A prescrição dos exercícios é planejada e ministrada por acadêmicos, pós-graduandos e docentes mediante informações individualizada do participante. O programa é elaborado considerando evidências científicas obtidas a partir de diretrizes e ensaios clínicos randomizados que respaldam a determinação da dose adequada de exercícios físicos individualizados. Resultados de 64 pacientes revelaram melhoras significativas na adiposidade abdominal, na força de preensão manual, na frequência cardíaca de repouso e na pressão arterial diastólica. Em relação à qualificação, observou-se envolvimento e interesse dos acadêmicos com programas de mestrado, de residência e com a prática profissional neste contexto, durante e após a graduação. A proposta extensionista tem potencial de desenvolvimento contínuo, aplicação prática e formação profissional, consolidando em importante papel das instituições de ensino superior no que diz respeito à consolidação da tríade acadêmica: ensino, pesquisa e extensão.
Introdução: A Educação Física vem demonstrando crescente participação e destaque na saúde pública brasileira. Objetivo: Investigar a percepção da intensidade de esforço (PSE) e a quantidade de exercícios físicos aeróbios e neuromusculares realizados por mulheres adultas e idosas em unidades básicas de saúde (UBS) de um município sul-brasileiro. Métodos: Participaram do estudo 88 mulheres, a maioria idosas (66,5±4,9 anos). A PSE e quantidade de passos foram determinados mediante escala de Borg e Pedômetros, respectivamente. As variáveis foram monitoradas durante 68 sessões de exercícios físicos, das quais 38 de exercícios neuromusculares e 30 de exercícios aeróbios. Resultados: As sessões de exercícios aeróbios apresentaram valores significativamente mais elevados para a PSE (12,6±1,5 versus 12,2±1,5) e para a quantidade de passos (2103,6±964,0 versus 805,4±458,7 p/sessão) do que as sessões de exercícios neuromusculares. Conclusão: Ambas as modalidades de exercício devem contribuir para um aumento da atividade física diária das participantes. A diferença observada para a PSE é discreta e corrobora com as recomendações para essa população.
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