Introdução: O subtipo triplo negativo é conhecido por apresentar um comportamento agressivo e se refere a tumores que não expressam receptores de estrogênio, progesterona e HER2. Metodologia: É um estudo epidemiológico observacional, transversal e retrospectivo que abrange o período de 2010 a 2014. Foram analisados 1208 prontuários de pacientes com câncer de mama primário dispensados pelo Laboratório de Patologia da FCECON. A tabulação dos dados foi feita através do Microsoft® Office Excel 2013 e a análise foi conduzida através do software estatístico R versão 3.5.3 (R Core Team). Objetivos: Avaliar a frequência do subtipo triplo negativo e correlacionar com a idade, tipo histológico, estadiamento e tratamento inicial das pacientes com câncer de mama da FCECON-AM. Resultados: Dos prontuários analisados, 147 (12,2%) das mulheres possuiam subtipo triplo negativo, a idade das pacientes variou de 33 a 85 anos, com idade média de 53,6 ± 11,9 anos, mediana igual a 52 e a maioria das pacientes eram procedentes de Manaus (60%). No que concerne ao tipo histológico, o ductal foi o mais frequente(86,4%); em relação ao estadiamento clínico, os estádios IIA e IIIB foram os mais frequentes, com 25,9% e 27,2% respectivamente; sobre a abordagem terapêutica inicial, a mastectomia esteve presente em 57,8% dos casos. Conclusão: Conclui-se que a faixa etária de 41 a 48 anos foi a que mais apresentou o subtipo triplo negativo (23,8%). Além disso, o tratamento inicial mais frequente foi a mastectomia.
Objective: To demonstrate the time between the diagnosis of the disease, the result of the immunohistochemical panel and the beginning of specialized treatment in patients diagnosed with breast cancer seen at the Foundation Center of Oncology of the State of Amazonas, from June to November 2018 and in the same period of 2019. Methods: The study was part retrospective, based on data from medical records, and part prospective, based on data from patients, and we evaluated the time between diagnosis from the immunohistochemical panel and the beginning of specialized treatment in breast cancer patients. Results: 170 patients diagnosed with breast cancer were included, 71 from June to November 2018 and 99 breast cancer patients seen from June to November 2019. The median time between diagnosis and immunohistochemistry results of all patients was 36 days, and comparing the two groups of patients, it was observed that for half of the 2018 patients, the time was less than 105 days, while for half of the 2019 patients, it was less than 27 days. If the times between the result of the immunohistochemical panel and the start of personalized treatment in both groups were compared, it was seen that the median time until the start of treatment was longer for patients in 2018, 94.5 days versus 79 days for patients in 2019. Conclusion: There was a decrease in the time between the diagnosis and the result of the molecular panel in 2019 compared to 2018. Achieving this result more quickly provided the choice of personalized treatment for each patient, having an important impact on survival in that population.
A infecção genital por HPVs de alto risco (HR-HPV) oncogênicos é fator de risco importante ao desenvolvimento do câncer de colo de útero. A partir da detecção do vírus por exames de rastreio e investigação de biomarcadores imuno-histoquímicos de alteração do ciclo celular, como proteína p16INK4a, possibilita-se melhor reprodutibilidade diagnóstica e condução terapêutica. As mulheres privadas de liberdade apresentam significativa incidência de infecção por HPV, sendo a utilização dos biomarcadores possível ferramenta de triagem para melhor diagnóstico, ao ser observada a quantificação de alteração a nível celular e, a partir desses valores, ser realizada associação a demais apresentações clínicas. Objetivo: Visa-se associar os resultados da detecção de HPV de alto risco em mulheres privadas de liberdade com a superexpressão do marcador proteína p16INK4a observada através dos exames imunocitoquímicos. Métodos: Estudo observacional, transversal, descritivo, analítico e epidemiológico de prevalência do diagnóstico de infecção por HPV, do qual participaram 268 Mulheres Privadas de Liberdade (MPL) no estado do Amazonas (AM), que foram submetidas à autocoleta utilizando o dispositivo Coari® e Teste Cobas® 4800 HPV CTNG (Roche®). As pacientes com resultado HPV positivo foram submetidas à colpocitologia em meio líquido, colposcopia, avaliação da imunocitoquímica através da proteína p16INK4a e biópsia, quando indicado. Resultados: Das 268 mulheres avaliadas, a idade variou de 19 a 64 anos (média ± desvio padrão: 33,5 ± 9,1 anos). O HPV foi detectado em 66 (24,6%) das mulheres. Duas mulheres apresentaram lesão de alto grau e 13 de baixo grau, no histopatológico. Oito mulheres apresentaram alteração na colpocitologia e 32 (64%) na superexpressão da proteína p16INK4a. Conclusão: A prevalência de HPV na MPL foi elevada e que essa população carcerária apresenta características peculiares com maior prevalência de outros tipos de HPV de alto. A superexpressão p16INK4a foi positiva – demonstrando dados inéditos na população carcerária –, porém, apresenta limitações dos resultados e, consequentemente, do seu uso isoladamente.
Objetivo: O presente estudo tem o objetivo de identificar a relação entre o índice de massa corporal (IMC), sobrepeso e obesidade e o carcinoma de mama, bem como de alertar a população sobre os efeitos do aumento da massa corporal e da obesidade que vêm atingindo homens e mulheres e o risco de desenvolvimento de câncer de mama. Métodos: A metodologia utilizada foi desenvolvida através de um questionário presencial às pacientes atendidas na FCECON que estavam em tratamento de Câncer de Mama atendidas em regime ambulatorial. Resultados: Dentre as 92 pacientes analisadas 80,43% apresentaram o IMC acima de 25 Kg/m2 em contraponto, apenas 19,57% estão abaixo de 24,9 Kg/m2. O tipo histológico mais frequente em relação IMC foi Ductal Invasivo. O painel molecular de maior prevalência foi luminal A. O tratamento mais utilizado foi a cirurgia, seguida da quimioterapia. O estadiamento mais frequente em todos os tipos de IMC foi o estádio 2B. Conclusão: A predominância de Carcinoma mamário em pacientes com o IMC superior a 25,0 Kg/m2 abrange 80,43% das 92 pacientes participantes do estudo.
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