Resumo Os aneurismas de artéria poplítea correspondem a 70% dos aneurismas periféricos e o tratamento é cirúrgico, com controvérsias sobre os resultados da via endovascular. Este estudo objetivou realizar uma revisão da literatura sobre a comparação entre cirurgia aberta e endovascular no tratamento dos aneurismas da artéria poplítea. A pesquisa foi realizada utilizando os termos apropriados nos portais de periódicos LILACS e MEDLINE, com a seleção de 15 artigos. Um total de 5.166 procedimentos cirúrgicos foram comparados, sendo 3.930 cirurgias abertas e 1.236 cirurgias endovasculares. A cirurgia aberta com bypass venoso continua sendo o padrão-ouro. A cirurgia endovascular apresenta menor tempo de internação e é uma opção viável em pacientes eletivos, com baixa expectativa de vida, alto risco cirúrgico, comorbidades e mais idosos, desde que tenham anatomia favorável para o procedimento. Contudo, são necessários estudos de longo prazo para estabelecer os reais benefícios e indicações das duas técnicas, como o ensaio clínico randomizado controlado.
Introdução: Diversos estudos destacam a alta rotatividade e a dificuldade de fixação dos profissionais nas equipes, especialmente médicos, como um dos grandes desafios para a consolidação da estratégia saúde da família (ESF) no Brasil. A rotatividade prejudica a longitudinalidade do cuidado, a formação do vínculo com a equipe e a qualidade da assistência prestada. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico e os fatores de atração e saída de médicos inseridos na ESF. Métodos: Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado entre março e abril de 2019, do município de Ponta Grossa-PR, Brasil, por meio de questionário semiestruturado e autoaplicado desenvolvido no estudo. A análise descritiva foi realizada por frequências relativas (%) e absolutas (n). Resultados: Participaram 61 médicos. Houve predomínio de profissionais mulheres (57,4%), com menos de 30 anos (49,2%), formou-se após 2015 (60,7%) e não é natural do município (82%). Apenas 1,6% possuía residência em medicina de família e comunidade e 9,8% especialização em saúde da família. Foi alto o percentual de médicos contratados pelo “Programa Mais Médicos” (82%) e que trabalha na ESF há menos de 6 meses (59%). A identificação com o trabalho foi apontada como o principal fator que levou à inserção na ESF, enquanto o excesso de demanda e de processos burocráticos foi mencionado como importante fator de desmotivação. O principal motivo de saída dos profissionais foi a realização de residência médica. Conclusão: Houve predomínio de profissionais com baixo tempo de trabalho na ESF do município oriundos do “Programa Mais Médicos”, em contratos temporários e relações trabalhistas precárias. A rotatividade médica é um assunto complexo, mas estratégias de valorização da carreira na atenção primária à saúde e a oferta de melhores condições de trabalho podem contribuir para sua resolução.
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