ABSTRACT. Turner syndrome (TS) is characterized by the presence of one full X chromosome and total or partial deletion of the second sex chromosome. Diagnosis of TS is often delayed, resulting in inappropriate treatment. Early diagnosis of TS using a neonatal screening test may improve preventive measures and treatment, thus improving patient quality of life. The goal of this study was to standardize a neonatal TS screening algorithm. Two study genes (ARSE and MAGEH1) and 1 normalizing gene (HBB) were used to detect the second X chromosome. We screened 996 newborns whose peripheral blood was collected and stored in filter paper. In addition, samples from 20 patients with confirmed diagnosis of TS were included in the study. Relative amounts of ARSE/HBB were determined using real-time polymerase chain reaction. The cutoff at the 5th percentile was arbitrarily set to indicate repetition of the test. The test was repeated in 51/1016 patients with ARSE/HBB < 0.81. For 10 samples with values persistently <0.81, we quantified the MAGEH1/HBB ratio. Values below the 95th percentile in TS patients (MAGEH1/HBB < 1.24) were considered to be inadequate. Only 6/996 NB showed inadequate values for the 2 studied genes, which were recalled for clinical evaluation and karyotype testing. Analysis of 20 patients diagnosed with TS allowed for identification of falsenegatives and true-positives, establishing 95% sensitivity when the indicated cutoff values were used. In conclusion, our algorithm reached 95% detection sensitivity with an acceptable recall rate (0.6%), allowing for the detection of suspected TS cases in the neonatal period.
Objective: to describe the profile of recreational adult soccer players who lived in the Brazilian capitals in the period from 2011 to 2015. Methods: descriptive study with a sample of adults interviewed by the Surveillance System for Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey -VIGITEL (2011 to 2015). Results: 11.812 adults (11.375 men and 437 women) pointed to soccer as their main leisure physical exercise, with higher prevalence in the North region (32%) and lower in the South region (10%) of the country; the average reduction of soccer players 3.4% for every 5 years over age (95%CI 2.9;4.1); from 2011 to 2015, there was decrease in the number of soccer players, -1.4% per year (95%CI -0,7;2,2). Conclusion: the practice of soccer was predominantly male, presented an inverse relationship with the increase of age, more prevalent in the Northern region and less prevalent in the Southern region.
Com o decorrer da idade, ser fisicamente ativo ou permanecer fisicamente ativo pode se tornar dificultoso devido às barreiras funcionais, emocionais e sociais inerentes ao envelhecimento. O objetivo do estudo foi avaliar o padrão da atividade física e o perfil sociodemográfico e comportamental de idosos residentes nas capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal. Estudo descritivo com amostra de adultos entrevistados pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel (2016). Foram entrevistados 53.210 adultos. Destes, 18.854 adultos (6.199 homens e 12.655 mulheres) tinham à época, 60 anos ou mais de idade. A caminhada foi a atividade física mais relatada. A frequência semanal mais adotada foi de 3 a 4 dias com duração de 60 minutos ou mais. O percentual de ativos no lazer foi menor com o aumento da idade e com a diminuição da escolaridade. Os ativos foram mais frequentes para a auto avaliação otimista da saúde e menos frequentes para o consumo de tabaco quando comparados aos seus pares inativos. O estudo revelou que, aproximadamente, metade da amostra negou a participação em atividade física no lazer, com um cenário mais desfavorável paras as mulheres. O padrão de atividade física nos idosos ativos se alinhava às recomendações do Ministério da Saúde. A promoção de estilos de vida ativa deve fazer parte do planejamento de cuidados de saúde para os idosos.ABSTRACT. The standard of physical activity in the leisure of brazilian elderly. With the passing of age, being physically active or remaining physically active can become difficult due to the functional, emotional or social barriers inherent to the aging. The aim of this study was to evaluate the pattern of physical activity and the sociodemographic and behavioral profile of elderly residents in the capitals of the Brazilian states and in the Federal District. Descriptive study with a sample of adults interviewed by the Surveillance of Risk Factors and Protection for Chronic Diseases by Telephone Surveillance - Vigitel (2016). A total of 53,210 adults answered the interview. Of these respondents, 18,854 adults (6,199 men and 12,655 women) were then 60 years or older. Walking was the most reported physical activity. The most adopted weekly frequency was 3 to 4 days per week with a duration of 60 minutes or more. The percentage were more frequent for optimistic health self-assessment and less frequent for tobacco use when compared to their inactive peers. The study revealed that approximately half of the sample denied participation in leisure-time physical activity, with a more unfavorable scenario for women. The pattern of PA in the active elderly was aligned with the recommendations of the Ministry of Health. The promotion of active lifestyles should be part of health care planning for the elderly.
Evidências mostram que atividade física (AF) pode se associar a níveis mais elevados de consumo de bebida alcóolica. Assim, esse estudo teve como objetivo verificar se existe ou não associação do nível de AF de lazer com o consumo de bebida alcóolica entre adultos de ambos os sexos. Dados secundários foram coletados do Ministério da Saúde (Vigitel) referente ao inquérito transversal realizado no ano de 2014, na cidade de Curitiba, PR, Brasil. A AF foi a variável de exposição e o consumo de bebida alcoólica a variável de desfecho. Participaram do estudo 1.504 adultos, sendo 557 homens com idade média de 51,7 ±18,6 anos e 947 mulheres com idade média de 55,7 ± 16,9 anos. O nível de AF foi categorizado em inativo e ativo e o consumo de bebida alcóolica em regular e abusivo. Os resultados foram controlados por sexo, idade e escolaridade. Os adultos ativos tiveram risco pelo menos 1,5 vezes maior (Razão de Prevalência (RP)= 1,5; IC95%: 1,2–1,9) para o consumo regular de bebida alcoólica e pelo menos 1,3 vezes maior (RP= 1,3; IC95%: 0,8–2,1) para o consumo abusivo, quando comparado aos inativos. Os homens ativos tiveram risco pelo menos 1,7 vezes maior (RP= 1,7; IC95%: 1,2–2,5) para o consumo regular e 2,3 vezes maior (RP= 2,3; IC95%: 0,9–5,7) para o consumo abusivo, enquanto mulheres ativas tiveram risco pelo menos 1,4 vezes maior (RP= 1,4; IC95%: 1,1–1,8) para o consumo regular e 0,9 vezes maior (RP= 0,9; IC95%: 0,6–1,7) para o consumo abusivo. Os resultados apoiam a existência de uma associação positiva incongruente entre o consumo de bebida alcoólica e a prática de AF.
Introdução: O câncer do colo do útero é o terceiro tumor maisfrequente na população feminina e pode ser detectado na faseinicial de instalação por técnicas de rastreamento. Objetivo:Descrever as características sociodemográficas, econômicase comportamentais de mulheres não cobertas pelo rastreio docâncer do colo de útero residentes na cidade de Curitiba, Brasil.Casuística e Métodos: Trata-se de um estudo transversal dedados secundários do Ministério da Saúde obtidos pelo Sistemade Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para DoençasCrônicas não Transmissíveis por Entrevista Telefônica para osanos de 2013 e 2014. Resultados: Participaram 2.164 mulheresadultas. Resultou em 10,2% (IC95%: 7,3 – 13,1) de mulheresnão cobertas por exame preventivo do câncer do colo do útero;4,6 pontos percentuais abaixo da média nacional (14,6%;IC95%: 11,8 – 17,1). A não cobertura foi maior nas mulherescom mais de 64 anos de idade (46,2%; IC95%: 39,7 – 52,2) ecom menos de 25 anos (18,7%: IC95%: 15,2 – 21,1), sendo que35% tinham idade que as incluíam na população de risco. Afalta de cobertura do rastreio foi maior em mulheres com baixaescolaridade (43,2%; IC95%: 40,5 – 46,0); 76,6% delas nãoconviviam com companheiros e 8% percebiam negativamente oseu estado de saúde; 46,6% (IC95%; 43,1 – 48,7) não realizarammamografia; 6,3% (IC95%: 5,2 – 7,3) eram fumantes; 3,4%(IC95%: 2,5 – 4,2) consumidoras abusivas de álcool; 38%(IC95%: 35,4 – 39,8) eram inativas no lazer e 33% (IC95%:30,6 – 36,1) eram hipertensas. Conclusão: O não engajamentono rastreio do câncer do colo do útero foi maior nas classessociais com menor poder econômico, sugerindo a necessidadede maior destinação de recursos financeiros e humanos para apopulação mais vulnerável no anseio de ampliar a coberturado programa de rastreio, sem prejuízo às demais camadas dapopulação.
RESUMO: Introdução: A tendência temporal da participação em atividade física pode auxiliar na avaliação da efetividade de programas voltados à sua promoção no âmbito populacional. O estudo analisou a tendência temporal da participação em atividade física no lazer de adultos residentes na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil, no período de 2006 a 2015. Métodos: Estudo transversal com dados secundários de 19.183 participantes, obtidos junto ao Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (2006 a 2015). Foram considerados ativos no lazer os adultos que referiram participar de atividades físicas no tempo livre pelo menos uma vez por semana nos três meses anteriores à realização do inquérito. Resultados: A tendência temporal da prática de atividade de lazer foi estacionária em homens e crescente em mulheres (1,86% ao ano; IC95% 0,55 - 3,37). Os homens reduziram a participação em atividades realizadas 1 a 2 vezes por semana (-3,75% ao ano; IC95% -6,72 - -0,67) e aumentaram a participação em atividades realizadas de 5 a 6 vezes por semana (7,42% ao ano; IC95% 4,54 - 10,38). Conclusão: A continuidade da monitoração dos indicadores de atividade física na cidade de Curitiba pode auxiliar gestores a direcionarem políticas de promoção da atividade física.
O objetivo do estudo visou conhecer a organização da prática de atividade física (AF) de brasileiros adultos portadores de diabetes mellitus, residentes nas 27 capitais brasileiras e verificou se a AF estava de acordo com as diretrizes de AF recomendadas para diabéticos pelo Ministério da Saúde brasileiro. Os dados transversais foram obtidos do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis de 2016, onde cerca de 54.000 adultos com 18 anos ou mais de idade em todas as capitais brasileiras foram entrevistados por inquérito telefônico. Os participantes informaram sobre a participação de AF recreativa executado nos três meses anteriores à entrevista, sobre a frequência semanal e a duração das atividades. Também informaram serem ou não diabéticos. Foi realizada análise descritiva e o significado estatístico avaliado por meio do teste do qui-quadrado (χ2) de Pearson. No ano de 2016, aproximadamente 7,9% da população se declarou diabética. Houve maior prevalência entre as mulheres de maior idade e de menor escolaridade. A caminhada, a hidroginástica e a ginástica geral foram as principais modalidades de AF referidas pelos diabéticos. Mais da metade deles (55%) estavam inativos e 15% alcançavam às recomendações de AF do MS. A maioria (90%) praticava AF por 30 minutos ou mais por dia, sendo que 87% dos ativos com frequência semanal de 1 a 2 vezes não alcançaram a meta recomendada pelo MS. A regularidade da AF para os diabéticos não está alinhada às recomendações do Ministério da Saúde brasileiro.
Introdução: a caminhada e o ciclismo são os tipos principais de atividade física recreativa e de deslocamento por adultos brasileiros. Objetivo: associar, a partir de informações sociodemográficas e pessoais, a prática da atividade física recreativa e do deslocamento ativo com a caminhada e o ciclismo. Materiais e Métodos: estudo descritivo com amostra de adultos entrevistados pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel (2016). Resultados: 13.869 adultos (28,1% de homens e 24,8% de mulheres) relataram caminhar ou pedalar recreativamente; 9.607 adultos (20,1% de homens e 16,8% de mulheres) e 4.487 adultos (7,3% de homens e 9,2% de mulheres) relataram se deslocar a pé ou de bicicleta para o trabalho ou para a escola, respectivamente. Caminhar e pedalar se associou positivamente com maior força aos homens nos domínios recreativos e no deslocamento para o trabalhos, enquanto o deslocamento para a escola se associou mais fortemente às mulheres, principalmente as residentes nas regiões Norte e Nordeste. No conjunto da amostra, houve maior associação para os participantes com idade de 35 a 54 anos, com maior escolaridade (≥ 12 anos) e sem sobrepeso. A ocorrência de morbidades crônicas se associou com as atividades recreativas (Razão Chance: 1,43; IC95%: 1,25-1,65). Conclusões: a caminhada e o ciclismo são as principais atividade recreativas para 27% da população brasileira e está presente no cotidiano de 8,0% da população que se desloca ativamente para o trabalho e/ou escola.
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