Objetivo: montar um protocolo animal para estudo e treinamento em biópsia embrionária. Métodos: ovários de vaca obtidos em abatedouro eram transportados ao laboratório onde os oócitos aspirados eram maturados. Posteriormente eram submetidos à fertilização in vitro. No dia 5 pós-fertilização, os embriões eram biopsiados, com a abertura da zona pelúcida realizada mediante lâmina de corte ajustada ao microscópio óptico. Após abertura da zona pelúcida 1 ou 2 blastômeros eram removidos dos embriões. Após a biópsia, os embriões permaneciam em co-cultivo por mais três dias. Ao final deste tempo, o desenvolvimento dos embriões era avaliado e comparado ao do grupo controle por meio de estudo morfológico e contagem do número de células, usando coloração específica para núcleos. Resultados: dos 57 embriões biopsiados, 40 atingiram o estágio de blastocisto (70,2%) e em 11 foi observado o "hatching" (27,5%). No grupo controle obtiveram-se 42 blastocistos (73,7%) e, destes, 11 chegaram a "hatching" (26,2%). Após contagem do número de células, observouse que não houve diferença estatisticamente significante entre os 2 grupos. Conclusão: podemos verificar por meio dos resultados que o protocolo proposto foi tecnicamente viável, além de fornecer bom número de embriões, pela facilidade de obtenção de oócitos bovinos, podendo ser adotado para treinamento. PALAVRAS-CHAVE: Infertilidade. Cultura de tecidos. Fertilização in vitro. Modelos experimentais.
IntroduçãoAs condições de cultura de embriões humanos têm sido responsabilizadas como principal fator pelas baixas taxas de implantação e gravidez 1 . É difícil avaliar morfologicamente os efeitos deletérios que os meios de cultura exercem sobre os embriões. Na tentativa de avaliar a viabilidade dos embriões, muitos autores têm realizado a transferência para o útero no dia 5 pós-fertilização em estágio de blastocisto, sendo sugerido por alguns que isto só é válido nos casos em que se tem grande número de embriões, ao passo que outros apói-am a idéia de que a sincronização do embrião com o trato feminino é importante 2,3 . O principal problema relacionado à transferência de blastocistos é conseguir condições de cultura adequadas para suportar o desenvolvimento dos embriões até o dia 5 ou 6 após a fertilização.Há poucos anos foi focada atenção nos benefícios que a co-cultura, principalmente nos casos de falhas sucessivas de implantação, pudesse ofe-
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