O presente artigo tem como objetivo analisar a contribuição do Fundo Setorial de Energia do FNDCT para o fomento à pesquisa científica em energias renováveis no Brasil, por meio de um modelo Logit, para o período de 2011 a 2015. São realizadas estimações com estratégias adicionais, a fim de identificar o efeito regional e a contribuição das instituições de pesquisas sobre a produção científica em energias renováveis. Os dados utilizados foram obtidos a partir da base FNDCT/CNPq e do Currículo Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os resultados obtidos demonstram um efeito marginal médio positivo do Fundo Setorial de Energia de 2,23% sobre a probabilidade de produção científica, dado um incremento de R$ 10.000,00 no financiamento. Com base nos resultados, é possível justificar a importância do financiamento público para pesquisa destinado às energias renováveis.
Resumo:O presente artigo teve como objetivo analisar a contribuição do Fundo Setorial de Energia do FNDCT no tocante a sua capacidade de fomento à pesquisa científica em energias renováveis no Brasil, a partir de uma análise econométrica, entre o período de 2011-2015. A base de dados utilizada nas estimativas foi construída a partir da combinação de dados da base do FNDCT/CNPq e o Currículo Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O levantamento consistiu na extração de informações e características dos pesquisadores doutores e doutorandos no período de acesso ao recurso. Os resultados obtidos demonstraram um impacto marginal positivo do Fundo Setorial de Energia de 2,27% sobre a produtividade científica dos pesquisadores da amostra. Assim, dentro desse arcabouço, foi possível justificar a importância do financiamento a pesquisa destinado às energias renováveis, de modo a criar um ambiente mais atrativo para outras modalidades de financiamento no Brasil.
O objetivo deste artigo consiste em realizar um estudo de caso Belo Monte à luz do licenciamento ambiental para o período de 2000-2015, buscando analisar os desafios da política ambiental quanto à relação Estado/energia/conflitos socioambientais. Esta pesquisa apresenta fundamentação metodológica de natureza exploratória, descritiva e analítica, com procedimentos de revisão bibliográfica, documental e análise de dados do período de implantação do projeto hidrelétrico. As principais conclusões do trabalho apontam que, em seu processo histórico, a construção de uma Usina Hidrelétrica (UHE), na Amazônia, além de ser caracterizada como uma obra de risco econômico, também é qualificada como uma obra de diversos conflitos sociais e ambientais, estando longe de ser uma tecnologia ambientalmente limpa e sustentável.
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