RESUMO O gênero Saccharomyces tem sido usado como indutor de resistência ou para controle biológico em muitos patossistemas. Neste trabalho objetivou-se a indução de fitoalexinas em mesocótilos de sorgo e cotilédones de soja pela levedura Saccharomyces boulardii na forma do produto comercial Floratil (Merck) (com 2 x 106 células/mg produto comercial - pc) e massa de células obtidas de meio líquido YEPG (primeiramente com 14 dias de cultivo e, posteriormente, com 7, 14, 21, 28 e 35 dias) ambos em concentrações de 0,005; 0,05; 0,5; 5; 15 e 25 mg/mL, além de filtrado desse meio nas concentrações de 0,01; 0,1; 1; 5; 10 e 20%. Como tratamentos controle utilizou-se água e S. cerevisiae (25 mg/mL de pc) para soja e água e acibenzolar-S-metil (ASM) (125 mg i.a./L) para sorgo. Em soja os três produtos apresentaram efeito dose-dependente, com ajustes de equações de 1° grau e R2 de 0,64; 0,94 e 0,98 não tendo efeito do tempo de cultivo da levedura na indução de fitoalexinas. Em sorgo apenas o filtrado e Floratil tiveram efeito dose-dependente com equação de 1° grau e R2 de 0,63 e 0,94 respectivamente e obteve-se nos diferentes dias de cultivo R2 de 0,62 com a massa de células somente. Portanto, pode-se evidenciar o potencial indutor de fitoalexinas dos produtos a base de S. boulardii para ensaios com indução de resistência em patossistemas envolvendo sorgo e soja.
Este trabalho teve como objetivo detectar in situ a formação de espécies reativas de oxigênio (ERO'S), particularmente peróxido de hidrogênio (H2O2) e radical superóxido (O2.- ), em plantas de feijão tratadas com extrato aquoso de micélio e de basidiocarpo de Pycnoporus sanguineus, em concentração de 5% (p/v), e inoculadas após 3 dias com Colletotrichum lindemuthianum. As avaliações foram realizadas às 48, 96 e 192 h após a inoculação (hai). Água destilada, azoxystrobin (40 mg i.a. L-1 ) e acibenzolar-S-metil (75 mg i.a. L-1 ) foram utilizados como tratamentos controle. Foi detectada formação de H2O2 em 48 hai apenas para o tratamento com extrato de basidiocarpo. Para O2. , foi detectada a formação principalmente para o tratamento com extrato de micélio em 48 hai. Em 192 hai todos os tratamentos apresentaram reação para H2O2 e O2.- nas células epidérmicas e do mesófilo, provavelmente em decorrência do processo infeccioso. Estes resultados indicam o potencial dos extratos de P. sanguineus na indução de ERO's em feijoeiro no início da infecção, o que pode contribuir para a redução da severidade de antracnose.
RESUMO Com o intuito de desenvolver novas medidas de proteção de plantas contra doenças, o objetivo deste trabalho foi verificar o controle da pinta preta (Alternaria solani) e da mancha bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) no tomateiro, e a atividade antimicrobiana contra seus agentes causais utilizando pó solúvel de alecrim (Rosmarinus officinalis). Para o teste de estabilidade, o pó solúvel foi armazenado a 40 oC por 0, 60, 120 e 180 dias e testado em cinco concentrações (0, 50, 100, 150 e 200 mg L-1). Definidos o tempo de prateleira e a melhor concentração, avaliaram-se os intervalos de aplicação de sete, 14 e 21 dias. Como tratamentos controle foram utilizados os fungicidas Azoxystrobina (200 mg do ingrediente ativo – i.a. mL-1) para pinta preta e Oxicloreto de cobre (400 mg i.a. mL-1) para mancha bacteriana. Não houve atividade antimicrobiana in vitro do extrato contra A. solani e X. vesicatoria. A concentração calculada de extrato de alecrim que resultou em menor severidade das doenças foi de 130 mg L-1, com tempo de prateleira do pó solúvel de 24 meses. O extrato proporcionou o mesmo nível de controle da pinta preta e da mancha bacteriana que os fungicidas utilizados, com eficiência de até 75%, em intervalo de aplicação de sete dias. Estes resultados demonstram a eficiência do pó solúvel de alecrim para controle da pinta preta e da mancha bacteriana do tomateiro.
The black spot disease caused by the fungus Alternaria solani (Ellis and Martin) L. R. Jones and Gront is one of the most important diseases of tomato (Lycopersicon esculentum Mill.). The control is usually performed with fungicides, resulting in products contaminated with pesticide residues. In recent years, the use of homeopathic medicines has been highlighted in research for disease control. The aim of this study was to evaluate the in vitro fungitoxicity against A. solani by the homeopathic medicines Propolis, Isotherapic of A. solani and Isotherapic of ash, at 6, 12, 30 and 60CH (hahnemanian centesimal) dynamizations, and Sulphur, Silicea terra, Staphysagria, Phosphorus, Ferrum sulphuricum and Kali iodatum at 6, 12, 30 and 100CH dynamizations. Distilled water and 30% hydroalcoholic solution were used as controls at 12, 30, 60 and 100CH dynamizations. Mycelial growth, sporulation and conidial germination of A. solani were evaluated. The results indicated that for mycelial growth only in Sulphur and Staphysagria 100CH showed suppressive effect compared to both controls. For sporulation, Propolis 6, 30 and 60CH and Ferrum sulphuricum 6 and 30CH caused inhibition and differed from both controls. Isotherapic of A. solani 6CH, Isotherapic of ash 6CH and Ferrum sulphuricum 30CH reduced spores germination of the pathogen. It was also found that distilled water at 60 and 100CH inhibited mycelium growth. These results indicate the potential of some homeopathic medicines for trials aiming to control the black spot disease in tomato crops.
RESUMO Este trabalho objetivou avaliar a indução de fitoalexinas e a atividade de peroxidases em sorgo e soja tratados com extratos de basidiocarpos de Pycnoporus sanguineus. Os extratos diclorometânico, hexânico e etanólico com 100, 250, 500 e 750 mg/L foram testados em relação à indução da produção de fitoalexinas e atividade de peroxidases em cotilédones de soja e mesocótilos estiolados de sorgo. Acibenzolar-S-metil (200 mg/L do produto comercial) e água destilada + Tween 20 foram utilizados como tratamentos controles positivo e negativo, respectivamente. Parafitoalexinas em mesocótilos de sorgo, o extrato hexânico (750 mg/L) proporcionou a maior indução, porém sem diferir significativamente do ASM. Para fitoalexinas em cotilédones de soja, os extratos de P. sanguineus não induziram atividade significativamente diferente dos tratamentos controles positivo e negativo, havendo uma tendência de supressão da síntese de gliceolina pelo extrato diclorometânico. Em relação às peroxidases, os extratos diclorometânico para sorgo e soja e etanólico para soja inibiram a atividade enzimática. A indução verificada para o extrato hexânico em sorgo não diferiu do controle ASM. A atividade específica de peroxidase em soja foi inibida pelo extrato etanólico e induzida pelo hexânico, mas sem diferença do tratamento com ASM. Esses resultados indicam o pequeno potencial destes extratos para a indução de resistência em patossistemas envolvendo sorgo e soja.
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