The fungitoxicity of crude extracts and essential oils of Achillea millefolium, Cymbopogon citratus, Eucalyptus citriodora and Ageratum conyzoides on the fungus Didymella bryoniae was verified in vitro by means of germination of spores and mycelial growth. In addition, some observations were made using scanning electron microscopy (SEM) to detect possible alterations on the hyphae of Didymella bryoniae. The results revealed that crude extracts of E. citriodora and A. conyzoides were more effective in inhibiting the mycelial growth of D. bryoniae whereas in the germination of spores A. conyzoides and A. millefolium were responsible for most of the inhibition, namely, 52 and 46%, respectively. The essential oils of C. citratus, A. conyzoides and E. citriodora provided 100% inhibition of the mycelial growth and germination of spores of D. bryoniae. SEM observations revealed alterations in the growth pattern of hyphae of D. bryoniae when the essential oil of A. millefolium was present.
atividade elicitora de fitoalexinas e proteção de pepino contra Colletotrichum lagenarium, pelo extrato aquoso de Eucalyptus citriodora. Fitopatologia Brasileira 29: 128-134. 2004. RESUMOCompostos secundários presentes em plantas medicinais podem desempenhar funções importantes em interações planta-patógeno, através de ação antimicrobiana direta ou ativando mecanismos de defesa de outras plantas que venham a ser tratadas com esses compostos. Com o objetivo de verificar o potencial de eucalipto (Eucalyptus citriodora) no controle alternativo de antracnose em pepino (Cucumus sativus), extrato aquoso (EA) desta essência florestal, autoclavado ou não autoclavado, nas concentrações de 0,1, 1, 5, 10, 15, 20 e 25% foi utilizado nos seguintes ensaios: indução de fitoalexinas em mesocótilos estiolados de sorgo (Sorghum bicolor) e em cotilédones de soja (Glycine max); fungitoxicidade in vitro sobre conídios de Colletotricum lagenarium; indução de resistência local ou sistêmica em plantas de pepino. Água e Bion foram utilizados como tratamentos controle. Os resultados indicaram que os EAs autoclavados e não autoclavados induziram a síntese de fitoalexinas em sorgo a partir da concentração de 1%. Em soja ocorreu síntese de gliceolina a partir de 10% e 15% dos EAs autoclavados e não autoclavados, respectivamente. Houve inibição total na germinação de esporos e formação de apressórios de C. lagenarium em concentrações de 20% e 1% do EA autoclavado, respectivamente. Para o extrato não autoclavado houve 75% de inibição da germinação de esporos em 25% do EA e inibição total da formação de apressórios em 15% do EA. Baseado no parâmetro tamanho de lesão, o extrato aquoso de E. citriodora, não autoclavado, apresenta potencial para induzir resistência local em pepino contra C. lagenarium.Palavras-chave adicionais: gliceolina, deoxiantocianidinas, resistência induzida. ABSTRACT Fungitoxicity, phytoalexins elicitor activity and protection of cucumber against Colletotrichum lagenarium, by Eucalyptus citriodora aqueous extractSecondary compounds present in medicinal plants can play important roles in plant-pathogen interactions, through immediate antimicrobial action or by inducing a defence mechanism in other plants that may be treated with such compounds. With the objective of verifying the potential of Eucalyptus citriodora in the alternative control of anthracnose in cucumber (Cucumus sativus), aqueous extract (AE) of this forest essence, autoclaved or unautoclaved, in concentrations of 0,1, 1, 5, 10, 15, 20 e 25% was used in the following experiments: induction of phytoalexins in sorghum (Sorghum bicolor) etiolated mesocotyls and soybean (Glycine max) cotyledons; fungitoxicity in vitro against Colletotrichum lagenarium conidia; local or systemic induction of resistance in cucumber plants. Water and Bion were used as control treatments. The results indicated that the autoclaved and unautoclaved AE induced phytoalexin synthesis in sorghum starting from the concentration of 1%. In soybean, gliceollin synthesis took place in 10% and 15...
Este trabalho verificou o efeito dos óleos essenciais (OE) extraídos de Eremanthus erythropappus (candeia), Cymbopogon martinii (palmarosa) e de Rosmarinus officinalis (alecrim) no crescimento micelial de alguns fitopatógenos fúngicos e no tratamento de sementes de milho, soja e feijão. No teste in vitro, alíquotas de 20, 40, 60, 100, 200, 500 e 1000 μL de cada um dos óleos essenciais foram distribuídas na superfície do meio de cultura. Posteriormente, discos de meio de cultura com micélio de Alternaria carthami, Alternaria sp. e Rhizoctonia solani foram transferidos para o centro de cada placa. O crescimento foi mensurado e calculada a taxa de inibição do crescimento micelial (ICM). Para verificar o efeito dos OE na germinação das sementes utilizou-se a aplicação deles por fumigação. Foi avaliada a percentagem de sementes germinadas e a incidência de patógenos nas sementes. Sobre o crescimento micelial, o óleo de palmarosa inibiu completamente todos os patógenos fúngicos, independentemente da concentração. Já os óleos de candeia e alecrim foram melhores quando foram adicionadas alíquotas superiores a 200 μL. Os óleos influenciaram diferentemente a germinação e a sanidade das sementes de milho, soja e feijão.
O patógeno Sclerotinia sclerotiorum é um fungo que sobrevive no solo e causa a doença conhecida como mofo branco ou podridão de esclerotínia na cultura da alface (Lactuca sativa) e outras culturas. A doença é considerada de difícil controle, uma vez que o fungo é muito agressivo e produzem estruturas de resistência, os escleródios. Na busca de novos métodos de controle de doenças, os extratos de plantas com propriedades terapêuticas surgem como opção. Neste trabalho avaliou-se o efeito do extrato bruto aquoso (EBA) de gengibre (Zingiber officinalis) nas concentrações de 1, 5, 10, 15, 20 e 25% sobre o crescimento micelial e produção de escleródios de S. sclerotiorum, in vitro. Também foi verificada a eficiência do gengibre na proteção de plantas de alface cultivadas organicamente e inoculadas com o patógeno. Além da incidência da doença, foi analisado o rendimento da cultura e a atividade de peroxidase nos tecidos da planta. Água e o indutor de resistência acibenzolar-S-metil foram utilizados como tratamentos controle. Adicionalmente, a capacidade elicitora do EBA de gengibre em proporcionar o acúmulo das fitoalexinas deoxiantocianidina e gliceolina foi avaliada em bioensaios com sorgo e soja, respectivamente. Os resultados indicaram a atividade antimicrobiana dos EBA de gengibre, com inibição do crescimento micelial e da produção de escleródios. Na cultura da alface, verificou-se que a aplicação de massa de gengibre na base da planta aumentou a atividade da enzima peroxidase e reduziu a incidência da doença. A presença de compostos elicitores no EBA de gengibre foi observada pela indução da produção de fitoalexinas em sorgo e soja, que ocorreu de maneira dose-dependente. Estes resultados indicam o potencial de Z. officinalis para o controle de S. sclerotiorum em alface, o qual pode ocorrer tanto por atividade antimicrobiana direta quanto pela ativação de mecanismos de defesa das plantas.
A descoberta de compostos secundários de plantas medicinais com atividade antimicrobiana mostra-se promissora para o controle de fitopatógenos. A cúrcuma, Curcuma longa, apresenta em seus rizomas compostos com atividade antifúngica. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a fungitoxidade in vitro dos extratos de cúrcuma e da curcumina contra Alternaria solani. Foram utilizados extratos brutos aquosos (EB) de rizomas de cúrcuma (esterilizados por autoclavagem) nas concentrações de 0, 1, 5, 10 e 20% e curcumina nas concentrações de 0, 50, 100, 200 e 400 mg/L, os quais foram incorporados em meio de cultura batata-dextrose-ágar para avaliação de crescimento micelial e esporulação do fungo. Também foram testados extratos de cúrcuma a 10 e 15% esterilizados por filtração. O efeito dos extratos de cúrcuma autoclavados e não autoclavados e da curcumina na germinação de esporos in vitro foi também avaliado. Os extratos de cúrcuma a 10 e 15% não autoclavados inibiram em 38,2% e 23,2%, respectivamente, o crescimento micelial e 71,7% e 87%, respectivamente, a esporulação do fungo. Quando autoclavados, não apresentaram inibição do crescimento micelial nem da germinação de esporos e a inibição da esporulação foi menor, indicando a presença de compostos antimicrobianos termolábeis. O extrato não autoclavado na concentração de 5% inibiu em até 15% a germinação dos esporos. A curcumina inibiu o crescimento micelial em 29,5% na maior concentração testada, sem, contudo, afetar a esporulação e a germinação de esporos in vitro. Esses resultados indicam o potencial antifúngico da cúrcuma e curcumina contra A. solani.
RESUMOEste trabalho teve como objetivos avaliar, in vitro, a fungitoxicidade dos extratos brutos aquosos (EBAs) de Achillea millefolium, Artemisia camphorata, Cymbopogon citratus e Rosmarinus officinalis contra Alternaria solani e o efeito protetor destes extratos em plantas de tomateiro em casa-de-vegetação. Para verificar a atividade antifúngica, os EBAs foram incorporados ao BDA e avaliadas a inibição do crescimento micelial, a esporulação e a germinação de conídios. O efeito protetor em plantas foi avaliado através da pulverização preventiva (72h antes da inoculação) dos EBAs, nas concentrações de 10 e 20%, nas duas primeiras folhas. A severidade da doença foi verificada 15 dias após a inoculação. Verificou-se que os EBAs não inibiram o crescimento micelial, mas tiveram efeitos significativos na redução da esporulação e da germinação de conídios, principalmente os EBAs de A. camphorata, C. citratus e R. officinalis, a partir da concentração de 20%. Já em relação à proteção das plantas verificou-se uma redução no número de lesões em relação à testemunha, nas folhas acima das tratadas, observando o efeito sistêmico dos extratos. Os extratos estudados podem ser promissores no controle da pinta-preta em tomateiro. Palavras-chave: Alternaria solani, controle alternativo. ABSTRACT Antifungal activity and protection of tomato plants by extracts of medicinal plantsThe present work aimed to evaluate, in vitro, the fungitoxicity of aqueous crude extracts (ACEs) of Achillea millefolium, Artemisia camphorata, Cymbopogon citratus and Rosmarinus officinalis to Alternaria solani and their protective effect on tomato plants under greenhouse conditions. To evaluate the antifungal activity of ACEs, they were incorporated into potato-dextrose-agar medium and the inhibition of mycelial growth, sporulation and conidia germination was evaluated. The protective effect in plants was evaluated by means of preventive spraying (72 hours before inoculation) with ACE, at concentrations of 10 and 20%, in the first two leaves. Disease severity was verified 15 days after inoculation. It was observed that ACEs did not inhibit mycelial growth, but they had significant effects on the reduction of germination and sporulation, especially the ACEs of A. camphorata, C. citratus and R. officinalis, at concentrations up to 20%. A reduction was observed in the number of lesions in relation to the control, in leaves above those treated, observing the systemic effect of the extracts. The extracts from the studied plants may be promising in the control of early blight on tomato plants.
A homeopatia pode ser uma alternativa de controle de doenças de plantas pela ativação de genes vegetais responsáveis pela resistência às doenças. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação dos medicamentos homeopáticos Propolis, Sulphur e Ferrum sulphuricum nas dinamizações 6, 12, 30 e 60CH (escala centesimal hahnemaniana) no controle de Alternaria solani e em variáveis de crescimento. Solução hidroalcóolica 10% e água destilada foram os tratamentos controle. Aos 19 dias após o transplante, a 6 ª folha de cada planta foi tratada e 72 horas após, a 6ª e a 7ª folhas foram inoculadas com A. solani. A severidade da doença foi avaliada e calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Foram avaliados volume e massa seca do sistema radicular e massa fresca e seca da parte aérea. Sulphur em 12 e 30CH, Ferrum sulphuricum em 6, 12 e 30CH e Propolis em todas as dinamizações reduziram a AACPD na ordem de 17% a 49%. Sulphur em 60CH e solução hidroalcoólica 10% apresentaram efeito sistêmico na indução de resistência. Nas variáveis de crescimento, Propolis em 30 e 60CH incrementou o volume de raiz em 39% e 33%, a massa fresca da parte aérea em 35% (30CH) e a massa seca da raiz em 38% (30CH). Sulphur em todas as dinamizações aumentou a massa da parte aérea entre 23% a 37%, e em 60CH incrementou em 59% a massa de raízes, o que também ocorreu com Ferrum sulphuricum 60CH (65% de incremento). Esses resultados indicam que os preparados homeopáticos podem controlar a pinta preta e incrementar o crescimento do tomateiro.
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