OBJETIVO: Avaliar o conhecimento de pediatras e nutricionistas sobre a dieta de exclusão do leite de vaca e seus derivados, com ênfase em questões relacionadas à nutrição da criança. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo, do qual participaram pediatras (n=53) e nutricionistas (n=29), vinculados a hospitais públicos do Município de São Paulo, no ano de 2005. Os dados foram coletados por questionário auto-administrado. RESULTADOS: A idade dos profissionais variou de 21 a 50 anos. Quanto ao tempo de graduação, 41,2% eram formados a menos de cinco anos e 91,6% possuíam especialização, mestrado e/ou doutorado. A maioria (97,5%) afirmou avaliar a dieta de crianças submetidas à exclusão do leite de vaca, entretanto, somente 48% o faziam de forma mais detalhadas, incluindo o cálculo da ingestão alimentar. Apenas 38,7% comparam a ingestão alimentar da criança com algum padrão de recomendação. A recomendação diária da ingestão de cálcio para crianças com até 36 meses foi corretamente assinalada por 22% dos pediatras e 60,7% dos nutricionistas (p=0,001). Produtos não adequados como substitutos do leite de vaca seriam recomendados por 66% dos pediatras e 48,3% dos nutricionistas. Com relação à leitura de rótulos de produtos industrializados, 81,6% dos pediatras e 96,4% dos nutricionistas orientam os pais a ler todos os termos que indicam a presença das proteínas do leite de vaca. CONCLUSÕES: Os pediatras e nutricionista demonstraram erro conceitual no que se refere às principais recomendações terapêuticas na alergia às proteínas do leite de vaca.
e Ulysses FAGUNDES-NETO 2 RESUMO -Racional -Não existem estudos avaliando as características clínicas de constipação de acordo com os grupos etários pediátricos.Objetivo -Avaliar as características da constipação crônica de acordo com o grupo etário. INTRODUÇÃOConstipação intestinal crônica é um problema freqüente na população pediátrica, estimando-se que seja a principal queixa em 3% das consultas de pediatria e 25% das consultas em ambulatórios de gastroenterologia pediátrica (8) . Em nosso meio, a prevalência de constipação intestinal varia entre 17,5% e 36,5%, de acordo com informações obtidas em estudos realizados em unidades básicas de saúde, ambulatórios de pediatria, escolas e na comunidade (1,4,5,11,15,18) . Apesar da elevada prevalência de constipação, observa-se pouca valorização desse sintoma por parte dos pais e profissionais de saúde (5) , o que ocasiona retardo no início do tratamento, favorecendo o surgimento de complicações (10) . Por sua vez, existem poucas publicações que descrevem com detalhes as características clínicas de pacientes com constipação crônica atendidos em ambulatórios de gastroenterologia pediátrica (9,10,17) . Em nosso conhecimento, não existe nenhum estudo em que tenha sido realizada a comparação das suas características clínicas nas diferentes faixas etárias da população pediátrica.No presente estudo foi realizada uma análise retrospectiva com o objetivo de avaliar as características clínicas de pacientes com constipação crônica de acordo com o grupo etário. MÉTODOSNeste estudo retrospectivo foram avaliadas as informações coletadas na primeira consulta de 561 pacientes com diagnóstico de constipação crônica
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