r e v p o r t e s t o m a t o l m e d d e n t c i r m a x i l o f a c . 2 0 1 2;5 3(4):213-220 Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial w w w . e l s e v i e r . p t / s p e m d Investigação Sintomas otológicos em pacientes com disfunção temporomandibular tratados com aparelhos oclusais lisos e planos informação sobre o artigo Historial do artigo: Recebido a 26 de fevereiro de 2012 Aceite a 18 de julho de 2012 On-line a 8 de novembro de 2012 Palavras-chave: Otalgia Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular Placas oclusais r e s u m o Introdução: Nos ambulatórios de otorrinolaringologia encontra-se com frequência o relato de sinais e sintomas característicos de disfunção temporomandibular (DTM). A associação de sintomas otológicos e disfunção já foi descrita há algumas décadas. Objetivos: Avaliar os sintomas otológicos em portadores de disfunç ões temporomandibulares, tratados com aparelhos oclusais lisos e planos. Materiais e métodos: Foram acompanhados clinicamente durante 90 dias, 25 voluntários com disfunç ões temporomandibulares e sintomas otológicos, tratados com aparelhos oclusais lisos e planos. Radiografias transcranianas bilaterais das articulaç ões temporomandibulares e audiometrias tonais foram realizadas antes e depois do tratamento. A dor foi mensurada com uma escala visual analógica modificada (EVAM). Resultados: No final do tratamento, observou-se remissão estatisticamente significativa dos sintomas otológicos, acompanhada de mudança na posição das cabeças da mandíbula observada radiograficamente, mas não se notou variação estatisticamente significativa nos valores audiométricos.Conclusão: Os aparelhos oclusais lisos e planos foram eficientes em promover a remissão total ou parcial dos sintomas otológicos em portadores de disfunç ões temporomandibulares e mudanças na posição das cabeças da mandíbula observadas radiograficamente. As audiometrias não permitiram relacionar os sintomas otológicos relatados com a disfunção temporomandibular nem com qualquer indício de deficiência auditiva.
Número de registo do ensaio clínico (Australian New Zealand Clinical Trials Registry):ACTRN12610000172000.
r e v p o r t e s t o m a t o l m e d d e n t c i r m a x i l o f a c . 2 0 1 5;5 6(2):110-116 informação sobre o artigo Historial do artigo: Recebido a 23 de setembro de 2014 Aceite a 11 de abril de 2015 On-line a 4 de junho de 2015 Palavras-chave: Oclusão dentária Côndilo da mandíbula Tomografia Articulação temporomandibular r e s u m o Objetivo: Verificar por meio de tomografias lineares sagitais corrigidas a posição condilar em máxima intercuspidação e em retrusão máxima obtidas pela técnica do arco gótico de Gysi e, se existem diferenças entre elas, em pacientes classe I de Angle. Métodos: Foram selecionados 20 voluntários, 6 homens e 14 mulheres, assintomáticos, completamente dentados, com padrão oclusal classe I de Angle e faixa etária entre 20-30 anos de idade. Após anamnese e exame clínico foram submetidos a moldagens e seus modelos montados em articulador semiajustável. Sobre os modelos, foram confeccionados os dispositivos de registro intraoral, os quais foram posicionados na boca para a obtenção do traç ado do arco gótico, utilizando-se como referência o vértice do mesmo para a obtenção da posição de retrusão máxima. Após a obtenção das tomografias, os dados obtidos foram tabulados e submetidos a análise estatística pelos testes de frequência, ANOVA two way e T, com nível de significância de 5%. Resultados: Em retrusão máxima, o posicionamento posterior dos côndilos foi o encontrado com maior frequência e em máxima intercuspidação, o central. Houve diferenças significantes entre as 2 posiç ões estudadas bilateralmente (p < 0,0001). Não houve diferenças do deslocamento condilar entre os lados direito e esquerdo (p = 0,43). A média de deslocamento do lado direito foi 0,68 mm (± 0,33 mm) e do lado esquerdo 0,69 mm (± 0,32 mm). Conclusão: Não houve diferença entre os espaços articulares posteriores durante o deslocamente entre as posiç ões, bilateralmente. As 2 posiç ões mandibulares estudadas determinaram posiç ões distintas dos côndilos em suas respectivas fossas mandibulares.
RESUMOQuando os componentes do sistema estomatognático sofrem alterações na forma, estrutura e/ou função de uma das partes, também ocorrem modificações estruturais e fisiológicas para a absorção ou compensação das resultantes criadas. Assim, uma criteriosa reabilitação deste tipo de paciente envolve procedimentos fundamentais, como: correta orientação do plano oclusal, determinação da dimensão vertical de oclusão adequada e a relação maxilo-mandibular estável e saudável, sendo que a não observação destes aspectos pode levar ao fracasso da reabilitação protética. O objetivo do presente caso é relatar o planejamento pré-cirúrgico e a reabilitação protética de um paciente edêntulo com atrofia severa dos maxilares e sinais e sintomas de Desordens Temporomandibulares, que foi submetido à terapia com aparelhos oclusais planos e lisos para restabelecimento das relações côndilo-fossa, maxilo-mandibular e da atividade muscular e, posterior reabilitação oral com próteses totais fixas implantossuportadas,onde a determinação da relação maxilo-mandibular foi realizada pela técnica do registro intraoral, com um período de proservação de 24 meses.Termos de indexação: Prótese dentária fixada por implante. Articulação temporomandibular. Dimensão Vertical.
Reestablishment of the condyle-fossa and maxillomandibular relationships using a flat occlusal plane splint and implant-supported denture: case report with a 2-year follow-upRestabelecimento das relações côndilo-fossa e maxilo-mandibular por meio de aparelho oclusal plano e próteses totais fixas implantossuportadas: relato de caso clínico com 2 anos de acompanhamento
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