O número de idosos cuidadores está crescendo e a responsabilidade de cuidar de um idoso dependente normalmente recai sobre um familiar também idoso; o cônjuge é a primeira alternativa, seguida pela filha e/ou filho. O objetivo geral deste estudo é investigar as dificuldades do idoso no exercício do papel de cuidador de outro idoso no contexto familiar. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, exploratória. Os seis participantes da investigação são cuidadores familiares idosos residentes em Brasília. Para a coleta de dados, utilizou-se entrevista semiestruturada e as informações obtidas dos cuidadores foram gravadas e, após, transcritas, para serem interpretadas por meio de Análise de Conteúdo. Dentre os resultados, verificou-se que os idosos cuidadores entrevistados eram na maioria do gênero feminino: cinco mulheres e um homem. Quanto ao grau de parentesco entre idoso cuidador e idoso cuidado entrevistou-se um marido, duas esposas e três filhas. As principais queixas de doenças dos idosos cuidadores foram: depressão, estresse e insônia. Concluiu-se que as dificuldades enfrentadas pelos idosos cuidadores estão na necessidade de ajuda de uma pessoa treinada, na falta de informações sobre a doença do idoso dependente, na ausência de outros familiares para dividir as responsabilidades com o cuidado e ter um tempo para o lazer, sentir o reconhecimento de seu trabalho de cuidador pelas outras pessoas da família, ou seja, receber mais apoio, tanto formal, das instituições, quanto informal, da família, amigos e vizinhos.
O trigésimo segundo número da revista Hegemonia é composto por seis artigos com resultados de pesquisas empíricas e teóricas atuais, todas com ênfase interdisciplinar.
A proteção aos Direitos Humanos deve ser prioridade constante dos governos, da sociedade civil, dos Organismos Internacionais e das pessoas de modo em geral. A sua implementação depende de grandes manifestações populares e deve envolver os Poderes Constituintes de uma Democracia: Poder Legislativo, Executivo e Judiciário. A luta por garantias sociais remonta aos primórdios. A geração de direitos aponta para uma nova conceituação de garantias individuais e sociais. O fenômeno da violência na internet por meio dos Cybercrimes, afronta os direitos humanos sendo causas inaceitáveis da condição humana. Os crimes cometidos contra as pessoas estão em espiral crescente em todo o mundo. Além desse crescimento, foi possível observar que cresceram também os métodos de ataques e agressões. Os agressores estão se valendo das inovações tecnológicas e seus avanços para praticarem crimes que se multiplicam no tempo e no espaço. Os crimes de violação dos dados pessoais na Rede levam nano segundos para se propagar, logo um número gigantesco de pessoas toma conhecimento dessa agressão aos direitos humanos.
Resenhas GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, bandeirantes, diplomatas: um ensaio sobre a formação das fronteiras do Brasil. São Paulo: Martins Fontes, 1999 (Temas brasileiros).O livro de Synesio Sampaio aborda um tema relevante para um campo de experiências particularmente férteis no Continente Americano, a saber o processo de formação de fronteiras. Neste livro o autor apresenta a formação das fronteiras brasileiras dentro de um contexto complexo, marcado pelas especificidades de um processo histórico de descoberta e colonização européias. Os assuntos desenvolvidos são: descobrimento, ocupação e fronteira, respectivamente relacionados aos navegantes, bandeirantes e diplomatas, assinalando o papel desses três agentes sociais, dotando-os de singularidade à medida que o livro seleciona alguns e salienta seus nomes e histórias particulares, apresentando seus feitos e obras.O livro está estruturalmente divido em três partes. A primeira designada "A descoberta do Continente", a segunda, "A ocupação do território brasileiro", a terceira, "As negociações dos limites terrestres". Na primeira parte, o autor trata dos navegantes, destacando as figuras de Cristóvão Colombo, Américo Vespúcio e Pedro Álvares Cabral. Expõe a biografia destes, cruzando informações de várias obras, dando a eles um caráter de homens singulares, com nome, sobrenome, origem, família e ocupação. Analisa o contexto europeu à época das grandes navegações, discorrendo sobre o papel de, então, Gênova e Mediterrâneo, da relação de Portugal com o Atlântico, relatando várias viagens oceânicas e detalhando a viagem descobridora e o mundo de Colombo. Também discorre sobre o Tratado de Tordesilhas e suas implicações tanto para as terras descobertas como para suas matrizes descobridoras, não esquecendo as rivalidades ibéricas. Expõe os relatos de Vespúcio, considerando as contradições das cartas atribuídas à sua autoria. Encerra essa primeira parte com Cabral e o Brasil, as navegações portuguesas e com informações variadas sobre a intencionalidade da Coroa portuguesa para com o descobrimento de Cabral.Nessa primeira parte merece destaque, entre outras, a apreciação que faz da cartografia de época e da relação que estabelece entre esta e os interesses político-ideológicos das coroas pioneiras da navegação atlântica, incluindo nesta análise as oscilações da linha de Tordesilhas. Na segunda parte, os bandeirantes são apresentados ao leitor. Neste momento o autor discorre sobre a atuação destes e a conseqüente superação do Tratado de Tordesilhas. Atenta para o movimento bandeirante, contrapondo visões
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