As restrições alimentares impostas aos pacientes com doença renal crônica podem torná-los susceptíveis à monotonia alimentar, assim, as ações de educação alimentar e nutricional devem se tornar práticas permanentes, por contribuírem para a qualidade de vida dos pacientes, auxiliando no processo de aceitação e compreensão dos novos hábitos alimentares requeridos pela doença e tratamento. O objetivo deste artigo é relatar experiências vivenciadas por graduandos de Nutrição ao promover ações de educação alimentar e nutricional. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência sobre as vivências de discentes do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi-UFRN, durante a realização de ações de Educação Alimentar e Nutricional com pacientes assistidos em um Centro de Nefrologia em um município do Rio Grande do Norte. Foram realizadas três ações, duas voltadas para a redução do consumo de açúcares e temperos prontos e outra relacionada à elaboração e distribuição de um livreto de receitas, visando contribuir para a redução da monotonia alimentar durante o distanciamento social. Nas ações valorizou-se a participação ativa dos pacientes que se encontravam em hemodiálise, com esclarecimento de dúvidas acerca dos temas abordados e outros. As ações de EAN estão fortemente correlacionadas com o tratamento e estado de saúde do paciente. Por isso, devem ser trabalhadas de forma contínua e permanente, devendo ser incluídas na rotina de cuidados dos centros de hemodiálise, pois contribuem para a promoção da autonomia alimentar e como forma de entretenimento para os pacientes, auxiliando na melhora da qualidade de vida.
Introdução: A nutrição parenteral (NP) pode assegurar a vida de pacientes incapazes de atingir suas necessidades nutricionais via oral ou enteral. Este estudo teve como objetivo avaliar a progressão da NP nos primeiros 3 dias (72 h), em pacientes críticos admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI) e verificar alguns de seus parâmetros nutricionais. Método: Neste estudo de coorte prospectivo observacional, foi realizada triagem e avaliação nutricional dos pacientes críticos recebendo NP precoce, usando os seguintes parâmetros: NUTRIC Score, espessura do músculo adutor do polegar (APMT), ângulo de fase (PA) e ângulo de fase padronizado (SPA). Além disso, avaliamos a adequação da NP durante os primeiros 3 dias, seguindo as recomendações da
literatura. Resultados: Doze pacientes foram incluídos no estudo. Entre eles, 58% eram do sexo feminino e 75% tinham 60 anos ou mais. A maioria apresentava câncer e tinha sido submetida a tratamento cirúrgico. A NP foi recomendada devido a obstrução intestinal (50%), gastroparesia (33%) e fístulas gastrointestinais (17%). Antes do início da NP, o período médio de jejum foi 3 dias. Quase todos os pacientes apresentaram elevado risco nutricional, estado nutricional e prognóstico desfavoráveis. Este estudo demonstrou que as metas progressivas de energia e proteína não foram atingidas nos primeiros 3 dias (72 horas) na maioria dos pacientes com NP exclusiva. Conclusões: Os participantes deste estudo apresentavam alto risco nutricional, desnutrição leve
e mau prognóstico. A maioria desses pacientes não atingiu a meta de suas necessidades nutricionais dentro de 72 horas após o início da terapia de NP. Além disso, não foi observada uma uniformidade da progressão da PN.
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