O presente artigo objetiva avaliar quais os fatores de caráter biopsicossociocultural e aspectos obstétricos e assistenciais na saúde estão associados a prática de desmame precoce do aleitamento materno a fim de auxiliar nas ações frente ao tema de modo a melhorar os índices da amamentação. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, pesquisa descritiva, abordagem qualitativa e método dedutivo realizada a partir das bases de dados eletrônicas PubMED, MEDLINE, LILACS, BVS, BDENF e SciELO, usando os descritores “aleitamento materno/breastfeeding” e “desmame/weaning” com os operadores booleanos “e/AND”. Na busca inicial, foram encontrados 4407 artigos. Após aplicação dos critérios de elegibilidade e leitura, foram analisados 22 trabalhos. As taxas de aleitamento materno exclusivo variaram entre 14,8% e 98,1%. Os principais fatores associados ao desmame precoce foram: maior idade da criança, trabalho materno, uso de complemento lácteo no hospital, uso de chupeta, mãe com sintomas depressivos. Em contrapartida, mães com experiência anterior, apoio paterno, níveis médios e elevados de autoeficácia, estar em AME na alta hospitalar e receber apoio e incentivo profissional no pré-natal, pós-parto imediato e puerpério tardio foram fatores de proteção ao aleitamento. A amamentação é determinada por múltiplos fatores. As variáveis de caráter assistencial são um aspecto central quando se analisa o aleitamento materno e o enfoque na percepção materna se faz necessário para o estabelecimento e sucesso da amamentação por meio da compreensão dos obstáculos, incertezas e insatisfações com o processo.
A COVID-19 afetou mais de 250 milhões de indivíduos e causou mais de cinco milhões de óbitos no mundo, sendo declarada como pandemia. Como transmissão ocorre entre pessoas, é essencial que os profissionais de saúde utilizem equipamentos de proteção individual para mitigar sua disseminação. Embora essenciais, seu uso prolongado leva a sérias manifestações cutâneas e redução de sua adesão. O objetivo deste estudo é resumir a prevalência das lesões cutâneas relacionadas ao uso de máscaras faciais; seus tipos e localização; fatores de riscos e medidas preventivas, no contexto da pandemia da COVID-19. Foi realizada uma revisão integrativa, utilizando as bases de dados MEDLINE, Scopus e EMBASE por meio de busca envolvendo descritores e termos-chave, da concepção até o dia 25 de janeiro de 2022. A pesquisa identificou 4276 artigos e 37 deles atenderam aos critérios de inclusão, sendo adicionados para análise, representando 14897 participantes. A prevalência de efeitos adversos foi de 42,23%. As lesões mais comuns encontradas foram prurido, eritema e acne. As regiões mais afetadas foram: ponte nasal, geniana, mentoniana e auricular posterior. Os principais fatores de risco foram o uso de N95, uso prolongado de máscaras e história prévia de dermatoses. Respiradores N95 e similares estiveram relacionados a maior taxa de efeitos adversos e alterações dos parâmetros fisiológicos. As medidas de prevenção tiveram efeito positivo nos estudos. Portanto, a taxa de lesões relacionadas ao uso de máscaras é alta, portanto, essas devem ser encaradas como problema de saúde pública para adoção de intervenções preventivas.
A doação de órgãos acarreta benefícios imensuráveis para o receptor, sendo, por vezes, a única alternativa para determinadas enfermidades. O Brasil, por sua vez, possui o maior sistema público de transplantes do mundo e vinha apresentando um incremento na taxa de doadores até a pandemia pela Covid-19. Contudo, é notório que o país tem condições de melhorar ainda mais os números de transplantes realizados e a educação em saúde sobre o tema, quando bem executada e difundida, interfere positivamente no processo. A partir disso objetivou-se realizar uma revisão integrativa da literatura para compreender a percepção de discentes de graduações da área de saúde sobre a doação de órgãos no Brasil. As bases de dados científicas utilizadas foram PubMED, LILACS, BDENF e SciELO, das quais foram selecionados artigos a partir das palavras-chave e seus correspondentes em inglês “estudantes/students” e “doação de órgãos/organ donation”, com o operador booleano “AND” durante o período de novembro de 2021 a janeiro de 2022. A busca resultou em 426 artigos, sendo 380 no PubMED, 28 na LILACS, 10 na BDENF e 8 na SciELO, e a seleção final formada por 14 publicações. A partir da análise dos artigos selecionados, entende-se que os estudantes das áreas da saúde possuem uma visão positiva acerca da doação de órgãos e tecidos e têm intenção de doar seus órgãos, apesar da evidência de lacunas de conhecimento e estigmas socioculturais que circundam o tema.
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