Resumo Embora as decisões auxiliadas pela tecnologia tenham avançado nos últimos anos, o processo de decidir ainda é uma atividade essencialmente humana. Variáveis pessoais do decisor ou de contexto interferem nesse processo, com destaque para a variável conhecimento, tendo, por isso, ocupado um lugar cada vez mais relevante na literatura, ao se buscar verificar sua interveniência. Os vieses cognitivos, tais como a ancoragem, constituem, desse modo, o foco de diversos estudos que buscam averiguar sua influência, bem como o nível de conhecimento do decisor (seja especialista ou não especialista) sobre o assunto objeto da decisão. Assim, surge o problema desta pesquisa consiste em saber se o efeito da heurística da ancoragem é afetado pela manipulação do conhecimento dos decisores. Com o intuito de responder a essa pergunta, foi realizado um quase-experimento com 324 sujeitos decisores, divididos em Grupos de Calibragem e Grupos Experimentais, utilizando-se o Modelo de Jacowitz e Kahneman (1995). Como resultado principal, proveniente do teste de manipulação (Cozby, 2006) da variável de controle (o conhecimento), observa-se a não verificação de ancoragem em indivíduos especialistas submetidos a uma tarefa decisória relacionada ao seu campo de conhecimento, contrariando os achados de Northcraft e Neale (1987) e Dorow (2009). JEL Code: C91, D9, D81.
O presente estudo visa avaliar a evolução da inserção dos BRICS, em especial do Brasil, nas Cadeias Globais de Valor no período de 1995 a 2011. A comparação ocorreu por meio da análise dos dados da OMC e OCDE. Foram utilizados indicadores de participação para frente e para trás nas CGV dos países, além do índice baseado no número de estágios de produção internacional. Brasil se saiu relativamente bem na integração para frente das CGV, mas possui o menor índice de integração para trás entre os BRICS. Foi encontrada a semelhança de perfil da integração nas CGVs entre os países da Rússia e da África do Sul. A Índia foi o país que mais aumentou sua integração nas CGV.
O consumidor exercita a frugalidade na medida que é cuidadoso com o seu dinheiro. Compreender o perfil destes consumidores é de suma importância para os varejistas, pois o comportamento daquele que compra de maneira frugal pode ser influenciado também por motivações externas, ou seja, pode oscilar de acordo com a economia, por exemplo, e pode se manifestar como parte relevante do público alvo do varejo. O Modelo Conceitual utilizado neste estudo busca explicar o comportamento frugal de compra por meio de um conjunto de características do consumidor. Este artigo buscou acrescentar ao esforço de melhor compreender o consumidor quanto às características que podem incentivar a pratica da frugalidade no consumo. O estudo realizado, então, pôde demonstrar diferenças entre consumidores por meio de características nem sempre abordadas ou tratadas em estudos do comportamento de consumo. A relevância dessas características e os grupos que as possuem evidencia diferenças no comportamento frugal.
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