ResumoEste estudo teve como objetivo analisar as possíveis relações entre bem-estar subjetivo e traços de personalidade em 148 crianças brasileiras com idades entre cinco e 11 anos. As crianças eram estudantes do ensino básico e fundamental de duas escolas particulares e duas escolas da rede estadual do Rio Grande do Sul, Brasil. Os instrumentos utilizados foram a Escala Multidimensional de Satisfação de Vida para Crianças, a Escala de Afetos Positivos e Negativos para Crianças e a Escala de Traços de Personalidade para Crianças. Verifi cou-se que os afetos positivos correlacionaram positivamente com algumas dimensões da satisfação de vida como família e amizade, e com os traços extroversão e sociabilidade. Os afetos negativos apresentaram correlação positiva com os traços neuroticismo e psicoticismo. Esses achados são similares às correlações encontradas em adultos, bem como ampliam o entendimento da associação entre bem-estar subjetivo e traços de personalidade na infância. Palavras-chave:Traços de personalidade, bem-estar subjetivo, criança. AbstractThe aim of this study was to verify the relation of the subjective well-being and personality traits in 148 Brazilian children aged between fi ve and 11 years. The children were primary and elementary schools students of Rio Grande do Sul, Brazil. The instruments used were the Multidimensional Scale of Life Satisfaction for Children, the Scale of Positive and Negative Affects for Children and the Scale of Personality Traits for Children. Results showed that positive emotions correlated positively with some dimensions of life satisfaction, as family and friends and with the traits of extroversion and sociability. Negative emotions were positively correlated with neuroticism traits and psychoticism. These fi ndings are similar to correlations found in adults, as well as broaden the understanding between subjective wellbeing and personality traits in childhood.
Este trabalho busca apresentar, através de uma revisão da literatura, um panorama dos trabalhos teóricos e empíricos que buscam definir as características da psicoterapia psicanalítica e suas possíveis diferenças em comparação ao tratamento psicanalítico propriamente dito. Constatou-se que há autores que percebem psicanálise e psicoterapia de orientação analítica como técnicas bastante similares, sendo difícil a distinção entre elas. Outros as vêem como os pólos extremos de uma mesma abordagem, sendo possível oscilar de uma técnica a outra dentro de um mesmo tratamento. E há ainda aqueles que as supõem essencialmente distintas, utilizando como critérios para diferenciação entre as técnicas: fatores extrínsecos, como duração da sessão, freqüência e uso do divã; e/ou fatores intrínsecos, como a centralidade da transferência, objetivos e indicação terapêutica. A partir deste trabalho, é possível perceber quão complexo é este debate, não havendo consenso sobre os limites, pontos de divergência e convergência entre essas práticas terapêuticas. Palavras-chave: Psicanálise; Psicoterapia psicanalítica.
A adaptabilidade de carreira é um tema amplamente estudado na área de carreira por sua relevância prática e teórica. O objetivo deste estudo foi testar uma versão em português brasileiro da Career Adapt-Abilities Scale (CAAS) com uma amostra de adolescentes, incluindo uma dimensão adicional chamada cooperação. Participaram 592 adolescentes (303 do sexo feminino) de escolas privadas (n=275) e públicas (n=317), em Porto Alegre, RS. Os adolescentes tinham entre 13 e 18 anos (M=15,91 e DP=1,08). Em uma primeira subamostra aleatória (n=296), uma análise fatorial exploratória foi conduzida e resultou em uma solução de cinco fatores. Logo após, com o restante da amostra, foi realizada uma análise fatorial confirmatória, confirmando-se o modelo de cinco dimensões. Os resultados indicam que o instrumento testado possui uma estrutura dimensional compatível com o modelo teórico adotado e propriedades psicométricas aceitáveis, além de contar com o acréscimo da dimensão cooperação.
RESUMO O objetivo deste trabalho foi investigar as diferenças entre os sexos na Escala Fatorial de Neuroticismo (EFN) e em suas facetas em 40 pacientes com Transtorno da Personalidade Borderline internados em uma clínica psiquiátrica bem como a ocorrência de TEPT nesses pacientes. Também foi aplicada a Borderline Symptoms List (BSL-23) para avaliar a sintomatologia do Transtorno Borderline. Os resultados mostraram uma pontuação elevada dessa amostra na EFN com relação a amostra de normatização da escala (122,39 ± 12,00). Não houve diferença significativa entre os sexos. Muitos pacientes apresentaram como comorbidade o Transtorno Depressivo Maior (40%) e tanto homens quanto mulheres obtiveram as pontuações mais elevadas na faceta depressão. Os resultados indicaram a ocorrência de experiências traumáticas na infância e a probabilidade cinco vezes maior de pessoas com TPB com histórico de abuso de desenvolverem TEPT. Sugere-se um estudo com populações clínicas maiores, na tentativa de encontrar um ponto de corte ou um padrão de pontuação nos instrumentos de Neuroticismo que possa indicar TPB e outros estudos que aprofundem as relações entre TEPT, abuso e a ocorrência de depressão nesses pacientes. Palavras-chave: transtorno de personalidade; borderline; neuroticismo. ABSTRACT-Neuroticism in Hospitalized Patients with Boderline Personality Disorder The objective of this study was to investigate the differences between the sexes in the Factorial Neuroticism Scale (FNS) and its facets in 40 patients with borderline personality disorder hospitalized in a psychiatric clinic, as well as the occurrence of PTSD in these patients. The Borderline Symptoms List (BSL-23) was also applied to evaluate the symptomatology of borderline personality disorder. The results showed a high FNS score in this sample in relation to the scale's normalization sample (122.39 ± 12.00). There was no significant difference between the sexes. Many patients presented Major Depressive Disorder (40%) as comorbidity, and both men and women had the higher scores in the depression facet. The results indicated the occurrence of traumatic experiences in childhood and a five-fold higher probability of people with BPD and a history of abuse of developing PTSD. We suggest a study with larger clinical populations in an attempt to find a cutoff point or a scoring standard in the Neuroticism instrument that could indicate BPD, and other studies that deepen the relations between PTSD, abuse and the occurrence of Depression in these patients.
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