Abstract. The function of microsatellite instability (MSI) and the optimal panel of markers for epithelial ovarian cancer (EOC) are not well established. This study aimed to use the National Cancer Institute (NCI) markers BAT25, BAT26, D2S123, D5S346 and D17S250 to evaluate MSI in patients with ovarian serous cystadenocarcinoma, compared with ovarian serous cystadenoma and normal ovaries. A total of 37 patients were divided into three groups, as follows: cystadenocarcinoma (n=13), cystadenoma (n=10) and normal ovaries (n=14). DNA was extracted with TRIzol and quantified by spectrophotometry. MSI was evaluated by polymerase chain reaction (PCR), and classified as high (MSI-H), low (MSI-L) or stable (MSS). FIGO staging was I/II in 23.1% and III/IV in 76.9% of the cystadenocarcinoma group. Polymorphisms were found using at least one marker in 32 women, and were observed with D2S123 (83.7%), D17S250 (81.1%), D5S346 (72.9%), BAT25 (21.6%) and BAT26 (16.2%) markers. In the cystadenocarcinoma group, BAT25, BAT26, D2S123, D5S346 and D17S250 markers were positive in 30.8, 76.9, 53.8, 69.2 and 69.2% of patients, respectively. The same markers were positive in 30, 50, 40, 60 and 30% of the cystadenoma group, and 50, 71.4, 71.4, 64.3 and 63.3% in the normal ovary group, respectively. MSI-H was present in 84.6, 60 and 78.6% of the cystadenocarcinoma, cystadenoma and normal patients, respectively. MSI-L was detected in 0, 30 and 7.1%, and MSS was identified in 15.4, 10 and 14.3% of the cystadenocarcinoma, cystadenoma and normal patients, respectively. The frequency of MSI in both benign epithelial ovarian neoplasms and in normal ovaries was high, as well as in EOC, with no statistically significant difference between the groups. This suggests that MSI may arise as a consequence of the ovulatory process, and not solely as a feature of malignant ovarian tumors. IntroductionEpithelial ovarian cancer (EOC) has a high mortality rate (1); it is the leading cause of death among gynecological tumors, and the fourth leading cause of cancer-related mortality among women in the United States (2). Due its nonspecific symptoms and lack of effective screening methods (3), approximately two-thirds of cases are diagnosed in stages III and IV, with a five-year survival rate of 10-20% (4,5). Approximately 90% of ovarian tumors originate from epithelial cells (6,7). The mortality rate has not changed in the last two decades (8).A group of enzymes known as the DNA mismatch repair (MMR) system is responsible for repairing mutations. Hereditary nonpolyposis colorectal cancer (HNPCC) is the third leading cause of hereditary ovarian cancer, and is caused by mutations in genes of the MMR system. One of the consequences of deficient MMR is microsatellite instability (9), which carries somatic mutations in tumor suppressor genes, oncogenes, apoptosis and detoxification genes, and is involved in both the initiation and progression of tumors (10).HNPCC has been studied using a panel of five National Cancer Institute (NCI) markers, which includes two mono...

Nos últimos tempos, o Brasil tem vivenciado uma mudança de paradigma na forma de nascer. A elevada taxa de cesarianas tem demonstrado a banalização desse procedimento. Na tentativa de mudar essa realidade, o Ministério da Saúde instituiu em todo o território brasileiro o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento. Com o objetivo de verificar a frequência de parto cesáreo e as principais indicações de parto operatório no momento da internação nas primigestas atendidas na Maternidade Viva Vida de Juiz de Fora – MG, foi realizado um estudo retrospectivo, baseado na análise do prontuário das primigestas internadas para parto na maternidade supracitada, durante o período de janeiro de 2013 a dezembro de 2014, obtendo um total de 811 primigestas. Foram investigados o perfil epidemiológico, risco pré-natal, motivo de internação, tipo de parto e as principais indicações de parto operatório no momento da internação. O parto cesáreo ocorreu em 40,0% das primigestas e os principais motivos que levaram à indicação de parto operatório no momento da internação foram as distócias (37,8%) e os distúrbios hipertensivos maternos (35,0%). O presente estudo concluiu que a taxa de cesariana encontrada foi semelhante à média da rede pública brasileira. Entretanto, cabe ressaltar que grande parte das indicações de parto operatório no momento da internação permeiam as indicações relativas e absolutas preconizadas pelo Ministério da Saúde.

Os pneus, ao serem descartados inapropriadamente, demoram um tempo considerável para se decomporem, prejudicando o meio ambiente. Diante disso, buscou-se minimizar os impactos que eles podem causar, reutilizando-os em concretos não estruturais. Desta forma, essa pesquisa apresenta um estudo sobre a influência da substituição do agregado miúdo convencional pelo resíduo de pó de borracha, em um traço para concretos não estruturais. Adotou-se o traço de referência de 1:2:3, em massa, utilizando-se cimento CP II-F 32, areia lavada e brita calcária. Substituiu-se parte da massa da areia pelo pó de borracha em duas proporções diferentes, 3% e 7%. Foram realizados ensaios para caracterização dos concretos, como: resistência à compressão axial, resistência à tração por compressão diametral, absorção de água por capilaridade e densidade de massa. Os concretos com substituição da areia por pó de borracha apresentaram uma redução na resistência à compressão e à tração na diametral em relação ao traço de referência. Entretanto, o traço com pó de borracha absorveu uma quantidade menor de água. Também se observou a redução da massa específica do concreto à medida que em que se aumentava a porcentagem de pó de borracha na mistura.

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Introdução: Dentre as infeções sexualmente transmissíveis a sífilis se destaca como grande problema de saúde pública. Apesar de ser uma doença de fácil manejo e evitável, se torna preponderante discutir a importância do tratamento das gestantes soropositivas, uma vez que há grandes sequelas, não só para a criança, como também reflexos nos coeficientes de saúde. Objetivos: Ratificar a importância do tratamento das gestantes com sífilis por meio da análise de dados epidemiológicos do SINAN. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico compreendendo informações das unidades federativas do Brasil, a partir da observação, entre 2014-2019, da incidência e prevalência da sífilis em gestantes e da sífilis congênita e os coeficientes que rodeiam essa temática. Discussão: A sífilis durante a gestação ainda ocorre em proporções significativas nas mulheres, ratificada pelos 18,1% (24.130) dos conceptos menores de um ano de idade acometidos pela doença em 2019. Embora em 2019 o número de casos de gestantes com sífilis tenha se reduzido, percebe-se falha no esquema de tratamento sendo que apenas 2,3% (1.462) delas foram tratadas adequadamente. Apesar de 61.127 mulheres terem sido testadas para sífilis em 2019, apenas 32,9% (20.163) realizaram o pré-natal, o que evidencia falha na captação das gestantes para realização do mesmo. Conclusão: Fica evidente que tratar essas mulheres garante não só qualidade de vida para as gestantes bem como para as crianças, além de gerar melhores coeficientes que indicam melhor profilaxia, captação efetiva nas fases precoce, informação e efetivação das políticas públicas de saúde.