1RESUMO -Neste trabalho foram testadas diferentes concentrações de cloro ativo (NaOCl) na assepsia de explantes para o estabelecimento in vitro, bem como benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (ANA) para a multiplicação e alongamento de Eucalyptus benthamii x Eucalyptus dunnii. As minicepas fornecedoras de propágulos para introdução in vitro foram conduzidas em minijardim clonal sob sistema semi-hidropônico. Segmentos nodais dos clones H12, H19 e H20 foram desinfestados com 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0% (v/v) de cloro ativo durante 10 min e inoculados em meio de cultura MS. Na obtenção de brotações múltiplas, utilizou-se o meio de cultura ½MS suplementado com 0; 0,25; 0,50; 0,75; e 1,0 mg L -1 de BAP. Na fase de alongamento, utilizou-se o meio de cultura ½MS com 0; 0,25; 0,50; 0,75; e 1,0 mg L -1 de ANA. Não houve interação entre os fatores estudados, obtendo-se 45%, 46% e 66% de estabelecimento do clone H12, H19 e H20, respectivamente. A concentração de BAP que resultou na maior proliferação de gemas axilares para o clone H12 aos 60 dias foi estimada na faixa de 0,25 e 0,30 mg L -1 . Aos 60 dias, a faixa entre 0,25 e 0,75 mg L -1 de ANA promoveu o maior número de brotações alongadas do clone H12.Palavras-chave: Assepsia, segmento nodal, ANA, BAP e sistema semi-hidropônico. 0, 0.25, 0.50, ½MS medium supplemented with 0, 0.25, 0.50, 0.75 ESTABLISHMENT, MULTIPLICATION AND ELONGATION in vitro OF Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage x Eucalyptus dunnii Maiden ABSTRACT -This work aimed to evaluate different concentrations of active chlorine (NaOCl) in explant asepsis for the establishment in vitro as well as of benzylaminopurine (BAP) and naphthalene acetic acid (NAA) in the multiplication and elongation of
Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica do sistema semi-hidropônico para condução de minicepas de erva-mate e a resposta destas a soluções nutritivas de diferentes diluições nas sucessivas coletas, bem como, a sobrevivência das miniestacas produzidas neste sistema, após enraizamento. Depois de onze coletas, obteve-se 95,6% de sobrevivência das minicepas e média de 291 miniestacas m -2 de minijardim. As mudas obtidas por miniestaquia apresentaram média de 85,6% de sobrevivência, sem variação significativa entre as soluções testadas e número da coleta. O sistema adotado é tecnicamente viável, e recomenda-se a utilização de solução nutritiva menos concentrada.Termos para indexação: Ilex paraguariensis, silvicultura clonal, propagação vegetativa, enraizamento, clonagem. Production and survival of Ilex paraguariensis minicuttings and ministumps cultivated in semi-hydroponic systemAbstract -The objective of this study was to assess the technical viability of semi-hydroponic system for conduction of Ilex paraguariensis ministumps, and the answer of these to different nutritional solutions in the successive gatherings, as well as, the survival of the minicuttings produced in this system after rooting. After eleven gatherings, there was 95.6% of ministumps survival, and production of 291minicuttings m -2 of miniclonal garden. The minicuttings survival was 85.6%, with no significant difference between the solutions. The adopted system is technically viable, and lower concentrated solution to conduct the ministumps is recommended.Index terms: clonal forestry, vegetative propagation, rooting, cloning.A erva-mate desempenha importante papel socioeconômico em vários municípios, especialmente na Região Sul do Brasil, e chegou a caracterizar um ciclo econômico, em vista do segundo lugar em produtos exportados pelo Brasil no início do século XIX. Os principais destinos da matéria-prima, composta de folhas e ramos finos, são: o chimarrão, o mate gelado e o chá-mate. A indústria química e farmacêutica tem mostrado interesse no uso da espécie para fabricação de medicamentos, tintas, desinfetantes e outros.A propagação vegetativa comercial de erva-mate, por estaquia, tem sido limitada por uma série de fatores como a falta de métodos eficientes de rejuvenescimento de material adulto e técnicas de manejo do ambiente de propagação, além da dificuldade no manejo da nutrição e transplante das estacas pós-enraizamento. Segundo Sturion & Resende (1997), a falta de um método que possibilite a propagação vegetativa da erva-mate de forma eficiente tem sido a principal limitação para o melhoramento genético da espécie, e, para tal, a implementação da miniestaquia poderá vir a ser decisiva. Em plantas do gênero Eucalyptus, a miniestaquia já se encontra bem desenvolvida, e as minicepas podem ser conduzidas em sistema de tubetes (com fertirrigação aérea ou por subirrigação), em vasos ou sistema semihidropônico (Alfenas et al., 2004), sendo este último o mais utilizado atualmente em escala comercial. Em se tratando de o...
The difficulty and length of time required for seed germination of mate (Ilex paraguariensis), as well as the pressing need for clonal multiplication of improved genetic material, has resulted in several studies related to vegetative propagation in an effort to obtain rooted cuttings more quickly and with better genetic quality. Currently, the biggest challenge is propagating and rooting adult plants selected in the field without requiring clear cutting to generate conditions for the basal induction of juvenile sprouts. Therefore, the objective of this study was to develop a method to rescue adult mate plants through the generation of epicormic sprouts. To accomplish this, tree branches of mate that were at least 19 years of age were collected and packed in trays with sand for sprouting. Different solutions containing a mixture of sucrose and indole-3-butyric acid (IBA) were sprayed in branches at 29, 22, 15, 8 and 1 day(s) before collection. We conclude that the vegetative propagation of adult mate trees is technically efficient and requires no treatment with sucrose or IBA and results in the formation of plants suitable for planting or serving as mother plants for continuous multiplication via cloning.
A amoreira-preta (Rubus sp) é uma espécie de clima temperado que, por ocasião da poda hibernal, realizada durante o período de dormência, produz grande quantidade de material vegetal que pode ser utilizado na propagação. Dessa forma, objetivou-se verificar o potencial de enraizamento de estacas lenhosas de duas cultivares de amoreira-preta tratadas com ácido indolbutírico (AIB). De ramos com um ano de idade coletados de plantas-matrizes das cultivares Brazos e Guarani, foram retiradas estacas lenhosas, sem folhas, com aproximadamente 15 cm e tratadas com solução de AIB, nas concentrações de 0, 1000, 2000 e 3000 mg.L-1, por 15 segundos. Posteriormente, as estacas foram plantadas em sacos de polietileno contendo mistura de areia e terra (2:1 v/v) como substrato e mantidas em casa-de-vegetação, sob nebulização intermitente durante 90 dias.As cultivares apresentaram diferentes potenciais de enraizamento e desenvolvimento da parte aérea. Maiores percentuais de estacas enraizadas e brotadas, número de folhas e de brotos e peso da matéria seca das brotações foram obtidos em estacas de ‘Brazos' não-tratadas e em estacas de ‘Guarani' com aplicação de 2000 mg.L-1 de AIB.
RESUMOO trabalho teve como objetivo avaliar a técnica de miniestaquia na clonagem de Eucalyptus benthamii × Eucalyptus dunnii ao longo das estações do ano quanto à sobrevivência e enraizamento de miniestacas. As minicepas dos clones H12, H19 e H20 foram manejadas durante 352 dias em minijardim clonal sob sistema semi-hidropônico em leito de areia com solução nutritiva fornecida por gotejamento, efetuando-se 27 coletas sucessivas de brotações durante as quatro estações do ano (primavera, verão, outono e inverno). Mergulhou-se a porção basal da miniestaca durante 10 segundos em solução hidroalcoólica (1:1 v/v) de concentração de 2.000 mg L -1 de AIB. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado contendo cinco repetições e vinte miniestacas por repetição. O enraizamento das miniestacas variou conforme o clone e mostrou-se muito sensível às estações do ano e às oscilações da temperatura. Os melhores índices de enraizamento foram registrados nas estações mais frias onde variou de 19,59% a 56,20% e os menores nas estações mais quentes, com 4,62% a 8,50%. Os clones H19 e H20 apresentaram os maiores índices de enraizamento nas quatro estações do ano. Palavras-chave: clonagem; propagação vegetativa; sazonalidade; enraizamento. ABSTRACTThis study aimed to evaluate, throughout the seasons, the minicutting technique as a cloning method for Eucalyptus benthamii × Eucalyptus dunnii hybrids regarding minicutting survival and rooting. The ministumps of H12, H19 and H20 clones were cultivated during 352 days in a clonal minigarden in a semihydroponic system in a sand bed, where the nutritive solution was supplied by drip irrigation. During the experiment, 27 successive minicutting samplings were performed in 4 seasons of the year: spring, summer, autumn and winter. The minicutting basal portion was immersed in hydro-alcoholic solutions containing 2,000 mg L -1 of IBA during 10 seconds. The experiment was conducted using an entirely randomized design with 5 replications and 20 minicuttings per replication. The minicutting rooting varied in function of the clone and presented high sensitivity to seasonal and temperature variations. The best rooting indices occurred in the cooler seasons (19.59% to 56.20%) and the lowest in warmer seasons (4.62% to 8.50%). The H19 and H20 clones presented the greater indices for rooting in all 4 seasons.
A utilização de sementes para obtenção de porta-enxertos gera indivíduos diferentes da planta-mãe. Material homogêneo geneticamente pode ser obtido através da propagação por estaquia. Avaliaram-se os efeitos da época de coleta dos ramos, do teor de triptofano e da aplicação do ácido indolbutírico (AIB) sobre o enraizamento de estacas de pessegueiro mantidas em estufa sob nebulização intermitente. Estacas dos cultivares Diamante, Capdeboscq e BR-2 foram retiradas da porção mediana de ramos da estação de crescimento e preparadas com 12cm de comprimento, duas incisões laterais na base e um par de folhas apicais (exceto no inverno). As estacas foram tratadas imergindo sua base durante 5 segundos em solução de ácido indolbutírico nas concentrações de 0, 1000, 2000, 3000 e 4000 mg L-1, sendo posteriormente acondicionadas em sacos de polietileno contendo vermiculita como substrato e mantidas durante 60 dias sob nebulização intermitente. Em parte dos ramos coletados, foi avaliado o teor endógeno de triptofano e sua correlação com a aptidão dos cultivares para enraizar. Existe diferença de enraizamento entre os cultivares. O ácido indolbutírico aumenta o percentual de enraizamento, número e peso da matéria seca das raízes. Os melhores resultados de enraizamento e número de raízes por estaca são obtidos na primavera e verão, e na primavera o maior peso de matéria seca das raízes. Maiores percentuais de enraizamento, número e peso da matéria seca das raízes foram encontrados nos meses em que havia menores teores de triptofano nos ramos.
RESUMO.O Eucalyptus apresenta grande importância no setor florestal e muitos avanços na área do melhoramento foram conquistados com o advento da biotecnologia. Contudo, alguns genótipos promissores ainda não possuem protocolos de multiplicação com técnicas de clonagem, como a miniestaquia. Objetivou-se avaliar concentrações de IBA na sobrevivência, enraizamento e vigor vegetativo de miniestacas de E. benthamii x E. dunnii, com a determinação da dose de máxima eficiência técnica. Minicepas dos clones H12, H19 e H20 foram manejadas em minijardim clonal em sistema semi-hidropônico. Para o enraizamento, mergulhou-se a porção basal da miniestaca em soluções hidroalcoólicas, cujas concentrações foram: 0, 2.000, 4.000, 6.000 e 8.000 mg L -1 de IBA. O experimento foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado, sendo constituído por três clones e cinco concentrações de IBA, com cinco repetições, contendo dez miniestacas por repetição. O IBA influenciou positivamente os processos rizogênicos das miniestacas com resposta diferenciada entre os clones, a qual variou de 30,32 a 55,45% de enraizamento. Para os clones H12 e H19, os incrementos positivos ocorreram até a maior concentração de IBA. Contudo, a faixa situada entre os tratamentos de 4.000 e 6.000 mg L -1 de IBA promoveu os melhores resultados de enraizamento para o clone H20.Palavras-chave: clonagem, propagação vegetativa, ácido indolilbutírico, regulador vegetal, multiplicação de genótipos superiores. ABSTRACT. IBA application for rooting of Eucalyptus benthamii Maiden and Cambage x Eucalyptus dunnii Maiden minicuttings.Eucalyptus has great importance in the forestry sector and many advances in the area of improvement have been achieved with the advent of biotechnological techniques. However, some promising genotypes still do not have multiplication protocols with cloning techniques, such as minicutting. The study aimed to evaluate IBA concentrations for survival, rooting and vegetative vigor of E. benthamii x E. dunnii minicuttings, and determine the maximum technical efficiency dose. Ministumps H12, H19 and H20 clones were cultivated in a clonal minigarden under a semi-hydroponic system. For rooting, the minicutting basal portion was plunged in hydro-alcoholic solutions, whose concentrations were: 0; 2,000; 4,000; 6,000 and 8,000 mg L -1 of IBA. The experiment was conducted in a completely randomized design, with the factors consisting of three clones and five IBA concentrations, with five replications, containing 10 minicuttings per replication. IBA positively influenced the minicutting rooting processes, with differentiated behavior between the clones, with 30.32 to 55.45% rooting variation. The positives increments occurred until the highest IBA concentration for H12 and H19 clones. However, the range between 4,000 and 6,000 mg L -1 of IBA treatments promoted the best rooting results for the H20 clone.
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