The main goal of this study was to find the relationships between play and education in contemporaneity. Specifically, the study aimed to outline a problem seen on the scope of speeches and practical experience. In that context, the study searched for conceptions of the relation between play and education that emerge from speeches and practices, thereby offering a systematic view of the situation that deserves attention and multiple approaches, since formative processes in various levels are to be improved. The methodology of this study was theoretical-bibliographic in nature. As results, the study provides an overview and appreciation of the bulk of current conceptions of the relation between play and education. In addition, the existence of a tension state is revealed in two senses: discrepancies of the value given to the role of play and the formative function of play are discussed; and complementarities and conflicts among conceptions are evidenced. The main result, however, is the conscience derived from the examination carried out in this study, which allows one to observe a hypothesis capable of explaining the reasons for the contrast and to offer theoretical solutions and accurate techniques for the formative fruitfulness of ludicity.
RESUMO: Neste artigo, reconstitui-se um repertório filosófico com o objetivo de enfrentar problemas relativos a importantes transformações atuais no âmbito da cultura e da educação, enfocando-se mais propriamente a questão da formação de identidades no âmbito da hipercultura em sua relação com a dimensão da corporeidade. Do ponto de vista do caminho metodológico, em primeiro lugar, são delineadas as noções de e as relações entre globalização, ciberespaço e hipercultura; em uma segunda etapa, passa-se a fundamentar filosoficamente uma nova noção de identidade vinculada a mudança de paradigma e a uma contribuição com os estudos da corporeidade. A título de conclusão, expõe-se uma síntese e uma orientação filosófica relacionada à formação humana em tempos de expansão hipercultural, de modo que são aludidas possibilidades educativas de formação da identidade em consonância com um novo paradigma de compreensão da realidade e da corpoereidade humana em sua integralidade e conexão, o qual emerge, em parte, de resultados da ciência física moderna, mas que, de outro lado, não deixa de reencontrar raízes em formas milenares de sabedoria.
O objetivo deste ensaio foi trabalhar a desambiguação de sentidos da palavra jogo. Tal trabalho justifica-se à medida que se toma conhecimento do fenômeno da ubiquidade do entretenimento. Para tanto, situando-se no campo de estudos da transdisciplina Humanidades Digitais, em primeiro lugar, o ensaio traça um panorama geral do fenômeno da ubiquidade do entretenimento no seio de uma sociedade na qual os processos de digitalização evoluem de maneira veloz. Em segunda etapa, analisa processos que tornam a palavra jogo ambígua a partir de estudos da linguagem, bem como lógicas sociais de denominação que subjazem seus usos. Por fim, em terceiro lugar, entendido como fonte etimológica do termo jogo, o vocábulo ludus é abordado a partir de suas lógicas de designação. Como resultados e conclusões, por um lado, foi possível desvelar uma raiz do fenômeno da ubiquidade do entretenimento ao se estudar atuais lógicas sociais de denominação do jogo, ao passo que, por outro lado, descobriu-se que, no atual estágio da era digital, usos do vocábulo jogo vêm recuperando sentidos antes vinculados à palavra ludus, sobretudo quando se considera que, atualmente, o jogo vem desenvolvendo cada vez mais uma noção que o relaciona normalmente com formas de aprendizagem.
Com base em uma retomada de aspectos hermenêuticos importantes da filosofia platônica, este artigo visa a oferecer uma orientação a respeito da fecundidade cultural de determinadas reintegrações de três gêneros de atividade humana entre os quais, não raras vezes na atualidade, têm-se buscado erguer fronteiras intransponíveis: o jogo, a educação e a música. A exposição do texto divide-se em duas partes, sendo que na primeira são abordados pontos de equilíbrio entre os conceitos de jogo e educação, ao passo que, na segunda, a partir de uma ampliação da noção de música, examina-se e interpreta-se o paradoxo da luta entre filosofia e poesia em registros dos Diálogos de Platão. O nexo entre as duas referidas partes reside nos fundamentos lúdicos e educacionais da poesia e da filosofia na Antiguidade. Por fim, à título de conspecto e desenlace, uma orientação geral é proposta como síntese das conjecturas, argumentações e demonstrações à luz do exemplo da obra platônica.
Palavras-chave: Ludicidade. Filosofia. Arte. Formação. Ciência.
Resumo: O objetivo deste artigo é elucidar dois problemas radicais: o primeiro diz respeito aos obstáculos relativos ao reconhecimento da ampliação do conceito de filosofia, enquanto o segundo concerne à retomada da compreensão da natureza específica da atividade filosófica. Abordam-se os conceitos de humanidade e de filosofia em perspectiva uni-versal, bem como a originária função antropológica da docência. Essa abordagem contribui atualmente com o alargamento da liberdade no âmbito da intervenção educativa de professores de filosofia em variados níveis de ensino no Brasil e em contextos similares. Conclui-se com o ensaio de uma síntese das soluções propostas aos referidos problemas.
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